quarta-feira, 9 de março de 2011

Um recado à Polícia

Não vá estarem com vontade de prenderem alguém...

"FENPROF alerta Administração Interna para que Polícia cumpra o seu papel nas manifestações
Lusa / EDUCARE

A Federação apelou ao ministro da Administração Interna para que a Polícia "cumpra o seu papel" durante as manifestações, para que casos como o da detenção de dois sindicalistas não se repitam.

"Viemos alertar. Quando as pessoas se manifestam têm que poder fazê-lo em segurança e não podem ser atacadas por outras pessoas e muito menos pela Polícia. É isso que queremos que não aconteça no sábado, quando os milhares de professores que vão encher o Campo Pequeno para o plenário saírem para a rua", afirmou na segunda-feira Mário Nogueira no final de uma reunião, em Lisboa, com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Mário Nogueira recordou o episódio ocorrido a 18 de janeiro deste ano, quando dois dirigentes sindicais - um da FENPROF e outro do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) - foram detidos numa concentração que juntou cerca de 150 pessoas em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em protesto contra os cortes salariais na função pública.

"O que nos preocupa não é tanto o passado", disse, lembrando que na situação social que o país vive, "em que a crise cada vez ataca mais cada um dos portugueses, é natural que as manifestações se sucedam".

"O que viemos aqui fazer não foi pedir nada, foi protestar em relação ao que se passou e colocar em relação ao futuro ao senhor ministro a necessidade de a Polícia ter outro comportamento ou, pelo menos, ter o comportamento que por norma tinha e que, para grande surpresa nossa, não teve naquele dia", afirmou.

O dirigente da FENPROF sublinhou: "Queremos que isto não se repita e que a Polícia cumpra o seu papel".

Depois das detenções de 18 de janeiro, o sindicalista da FENPROF viu o seu processo arquivado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), não lhe tendo sida deduzida qualquer acusação.

O tribunal absolveu entretanto o sindicalista do STAL, considerando que permanece a dúvida no espírito do legislador sobre um dos crimes de que era acusado - desobediência às autoridades ao transpor o cordão policial."

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