Segundo João Grancho, presidente da ANP, a avaliação de desempenho dos professores, tal como estava formulada, "não servia os objectivos a que se propunha, antes conduzia a que todos se consumissem no processo sem utilidade visível próxima ou futura".
Em sua opinião, esta suspensão determina também que "se comece a construir um novo modelo de avaliação”.
"A questão fundamental que se coloca no futuro imediato é a de saber se se pretende continuar a acolher as mesmas lógicas que enformaram os anteriores modelos ou se se pretende, como entendemos que deverá ser, abrir um debate em torno de tudo quanto à avaliação de desempenho diz respeito”, salientou ainda.
A ANP entende que se deve aproveitar a oportunidade para definir os quadros de referência gerais e específicos da profissão que sustentem e orientem as dimensões da avaliação e aproveitar para “abrir um debate interno que conduza à fixação de um Código Deontológico da Profissão".
"Há que seguir com cautela, de forma sustentada e numa lógica de diálogo e cooperação leal e transparente entre os atores educativos essenciais neste processo: professores e Ministério da Educação”, concluiu João Grancho.
A oposição parlamentar aprovou hoje a revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.
O diploma determina a revogação do decreto-regulamentar que define as regras da avaliação de desempenho dos professores e o início de um processo negocial entre Governo e sindicatos para concretizar um novo modelo.
O texto recebeu o voto contra da bancada socialista e do social-democrata Pacheco Pereira, que votou contra todos os diplomas."
Público
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