"O Sindicato dos Professores da Zona Sul acusa o Ministério da Educação de obrigar os docentes do Algarve a percorrer centenas de quilómetros num sábado para assistir a uma acção de formação obrigatória sobre correcção de exames.
Beja, Setúbal e Lisboa. É a uma destas três cidades que os professores do Algarve seleccionados pelo Ministério da Educação (ME) para corrigir exames vão ter de se deslocar para assistir a uma acção de formação obrigatória.
A situação está a ser denunciada pelo Sindicato dos Professores da Zona Sul, que não percebe por que motivo não serão realizadas acções de formação em Faro, organizadas pela Direcção Regional de Educação do Algarve, à semelhança do que está a ser planeado no resto do país.
Para os sindicalistas, esta «falta de organização do Ministério» vai provocar «elevados custos», numa altura em que «quase diariamente são anunciados cortes que afectam a vida dos professores e das escolas, como, aliás, de todo o país».
«Além do absurdo da situação, falta saber como serão pagos os alojamentos, deslocações, refeições, assim como o trabalho extraordinário realizado em dia complementar, a um sábado», criticam os sindicalistas numa nota enviada às redacções.
O Sindicato já enviou «um pedido urgente de esclarecimento» à Direcção Regional de Educação do Algarve, mas diz ainda não ter tido resposta."
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