sábado, 31 de março de 2012

Exames custam 1 milhão

"Provas no básico custam 1 milhão

A realização de exames nos 4º, 6º e 9º anos do Ensino Básico terá um custo de cerca de um milhão de euros, correspondendo mais de 300 mil euros a cada ciclo. No final deste ano lectivo, ‘estreiam-se’ os exames nacionais no 6º ano; os do 4º, apenas em 2013. Já os do 9º são realizados desde 2005."

Abraço!

Apertar sapatos ou trabalhar com o Iphone?

O que será que as nossas crianças fazem melhor?

Segundo este estudo, dar um nó é coisa que as crianças não sabem fazer. Mas no que toca a tecnologias, dominam muito mais a área...

Modernices!


"Estudo: Crianças em idade escolar não sabem atar sapatos, mas conseguem operar um iPhone



As crianças em idade escolar conseguem mexer num iPhone sem problemas, mas a história é outra quando se trata de atar os atacadores dos sapatos, concluiu um estudo.

Tarefas como operar iPhones e DVDs ou fazer login na Internet são «fáceis» hoje em dia para os miúdos com cinco a 13 anos. Já atar os cordões dos sapatos é «difícil», sendo que 45% dos miúdos naquela faixa etária teriam dificuldades nessa actividade.

Estes foram algumas das conclusões a que chegou um estudo da fornecedora de energia npower, que revelou que as crianças de hoje têm muito mais dificuldades em realizar certas tarefas que para a geração anterior eram «de caras».

As crianças actualmente estão muito menos focadas no espaço exterior e nas actividades que se fazem lá fora, segundo o estudo.

O especialistaem sobrevivência Ray Mearsafirmou que está chocado com o facto de os jovens de hoje em dia estarem tão mal preparados em termos de habilidades práticas.

«Quando era pequeno disseram-me Não precisas de equipamento, precisas é de sabedoria para sobreviver no meio selvagem, e isto é algo em que eu acredito piamente», comentou.

Fique com o Top-10 das coisas que os miúdos de 5 a 13 anos não conseguem fazer:

- Reconhecer três tipos de borboletas (91%)

- Reparar um furo (87%)

- Fazer um nó (83%)

- Ler um mapa (81%)

- Montar uma tenda (78.5%)

- Fazer um fogo (78%)

- Reconhecer um melro, um pardal ou um pisco-de-peito-ruivo (71%)

- Fazer papel-machê (72%)

- Fazer uma chávena de chá (65%)

- Fazer uma toca (63%)

Eis de seguida uma lista de dez coisas que as crianças (5-13 anos) conseguem fazer:

- Operar um leitor de DVDs (67%)

- Fazer login na Internet (5%)

- Jogar videojogos numa consola (Wii, Xbox ou semelhante) (50%)

- Fazer um telefonema (46%)

- Jogar numa consola portátil (Nintendo DSi, PSP ou semelhante) (45%)

- Usar um iPhone ou smartphone (42%)

- Trabalhar no Sky Plus (41%)

- Enviar uma SMS (38%)

- Procurar vídeos no Youtube (37%)

- Usar um iPad ou tablet (31%)"

Abraço!

sexta-feira, 30 de março de 2012

O "Sócrates" húngaro?

Será uma analogia um pouco forçada, mas este caso leva-nos logo a pensar no que aqui tivemos com o nosso antigo primeiro-ministro...



"A Universidade Semmelweis, a mais antiga escola de medicina da Hungria, decidiu retirar o grau de doutor ao Presidente húngaro, Pál Schmitt. A decisão foi tomada pelo senado daquela instituição, por larga maioria, na sequência da investigação às acusações de plágio na tese de doutoramento de que Schmitt é publicamente alvo desde Janeiro."


Abraço!

Sexualidade: "importância capital"




"Agrupamento Nadir Afonso aposta em plano de educação sexual para turmas PIEF

Puberdade, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada foram os temas abordados na palestra “Os Jovens e a(s) Sexualidade(s)”, organizada pelo Agrupamento de Escolas Nadir Afonso e pelo grupo de pediatria do Hospital de Chaves, destinada aos alunos das turmas mais problemáticas e de risco. No 3º período, os jovens da turma PIEF do 9ºD vão ter um “consultório de educação sexual” na sala de aula uma vez por mês.

Na abertura da palestra “Os Jovens e a(s) Sexualidade(s)”, ao início da tarde da passada sexta-feira 23 de Março, o director do Agrupamento de Escolas Nadir Afonso, Joaquim Tomaz, sublinhou a “importância capital” deste tema para os alunos, entre os 15 e os 16 anos, das turmas PIEF do 9ºC e 9ºD, as mais problemáticas e de risco, já que apresentam grande taxa de absentismo e abandono escolar, sendo alguns alunos oriundos de meios socio-económicos mais desfavorecidos.

Por isso, falar de puberdade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção de uma gravidez indesejada foi o meio encontrado pela equipa técnico-pedagógica da turma PIEF do 9ºD para “dar resposta a muitas dúvidas e questões que os alunos colocam” e facilitar “um crescimento informado numa fase importante da vida dos jovens”, explicou o director de turma, Luís Carvalho.

Contudo, antes da palestra, a equipa de pediatria do Hospital de Chaves quis conhecer o “terreno” em que ia actuar e efectuou três tipos de avaliação prévia aos alunos: uma avaliação psicológica, uma avaliação de conhecimentos gerais sobre a sexualidade através de um questionário validado pela Associação de Planeamento Familiar, e ainda uma caixa de perguntas destinada a recolher, de forma anónima, as dúvidas dos jovens.“O que se nota muito é uma grande curiosidade e até dúvidas em relação aos meios contraceptivos. Têm também preocupação com o crescimento físico e as diferenças entre rapaz e rapariga”, notou o médico pediatra J. França Santos.

Educação sexual continua no 3º período com “consultório” na sala de aula

A educação sexual não ficará, contudo, esgotada numa palestra, já que no 3º período a turma do 9ºD será acompanhada pela equipa de pediatria do Hospital de Chaves, sendo dividida em grupos mais restritos com um trabalho de sala uma vez por mês, que abordará temas tão variados como o uso correcto de métodos contraceptivos, a aceitação de orientações sexuais diferentes e a auto-apalpação da mama. O objectivo é promover um contacto mais directo e pessoal com os alunos e motivá-los com demonstrações práticas, como se fosse um consultório, explicou o Dr. França.

Apesar de toda a informação disponibilizada e do apoio do Centro de Saúde de Chaves nº1 ao longo do ano lectivo neste agrupamento escolar, “há números que continuam a ser preocupantes sobre a gravidez em Portugal, mas se todos tivermos uma atitude concertada, a realidade pode melhorar”, concluiu o Dr. França. As médicas internas de Pediatria Joana Carvalho e Clara Preto, a médica interna de Medicina Geral e Familiar Rita Maia, a psicóloga estagiária Marta Ferreira e o médico pediatra J. França Santos são os profissionais que aceitaram o desafio do Agrupamento de Escolas Nadir Afonso."

Abraço!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Se a moda pega...

Se a moda pega vamos ter as ruas superlotadas com portadores de cartazes...

"Tirou negativas na escola e andou na rua com cartaz, obrigado pelo seu pai

O caso está a intrigar os habitantes Miami. Jovem tirou más notas na escola e viu o seu pai obrigá-lo a andar com cartaz na rua. Progenitor solicitou aos automobilistas que apitassem se não gostassem também das notas do rapaz.

Aconteceu na cidade de Miami, Estados Unidos da América. O segundo período na escola não correu nada bem a Michel Bell Júnior. O jovem confrontou o pai com a má notícia e a reação não foi nada boa.

Como forma de castigo, Michel Bell, o pai, obrigou o filho a ir para a rua com dois cartazes, que envolviam todo o corpo do jovem. As mensagens, de um lado e do outro eram distintas. Num dos cartazes, o homem citou alguns professores de Michel Júnior: “Ele porta-se como um palhaço nas aulas”, era só uma das frases. No outro podia ver-se todas as notas. O jovem teve nota ‘F’ a três disciplinas.

Como forma de chamar ainda mais a atenção de quem por ali passava, o pai convidava ainda os automobilistas a apitarem para Michel Bell Júnior: “Buzine se acha que isto está errado”, era outra mensagem de Michel Sénior.

Não se sabe ao certo qual foi a reação das pessoas. Certo é que Michel Júnior parece ter ‘acordado’. Segundo a imprensa local, o jovem já prometeu aplicar-se mais no regresso às aulas."

Abraço!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Menos 10 mil Professores

São números de sindicato, mas mesmo assim são preocupantes...


"Fenprof diz que nova reforma curricular vai levar à saída de 10 mil professores



O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse nesta terça-feira que a proposta de reforma curricular apresentada pelo ministro da Educação, Nuno Crato, vai levar à saída de 10 mil professores já em Setembro."

Concursos: resultado das conversações "extra"


Afinal serviu para alguma coisa...


"Negociação suplementar sobre concursos permitiu clarificar seis artigos



O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar afirmou hoje que foram clarificados seis artigos do projeto de diploma sobre os concursos de professores durante a negociação suplementar pedida pela FENPROF.

De acordo com o governante, João Casanova de Almeida, que tem conduzido as negociações com os sindicatos, as reuniões suplementares serviram para uma "clarificação do texto nos pontos de seis artigos", no sentido de "melhorar o entendimento".

Os pontos de acordo ficarão expressos em ata, como já aconteceu com a avaliação de desempenho docente, indicou.

"Antes já tínhamos tratado das questões que estavam em cima da mesa para negociação", explicou o secretário de Estado no final da reunião, garantindo não ter havido qualquer alteração de conteúdo.

Casanova de Almeida especificou que as alterações de redação foram feitas nos artigos 5.º, 9.º, 10.º, 11.º, 36.º e 49.º, num total de 55 artigos que incorporam o diploma.

Segundo o secretário de Estado não podia haver questões novas, por imposição da lei, na negociação suplementar que hoje terminou.

Em causa estão questões técnicas, mas que segundo o secretário-geral da FENPROF influenciam a vida dos professores, como terem de candidatar-se ou não a mais do que um Quadro de Zona Pedagógica, normalmente equivalente a um distrito.

Segundo o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, este foi um dos aspetos clarificados.

"Felizmente, a FENPROF pediu a negociação suplementar porque há um conjunto de aspetos que saem hoje melhorados e mais clarificados do que quando outros sindicatos assinaram de cruz o acordo", disse o líder da Federação.

A FENPROF continua a discordar do novo diploma de concursos no que diz respeito às questões de fundo relacionadas com a vinculação dos professores.

O Ministério da Educação fechou as negociações com o apoio da Federação Nacional da Educação (FNE), constituída por nove sindicatos, e de outras estruturas menos representativas da classe."
Educare

Abraço!

terça-feira, 27 de março de 2012

Organização curricular: reacções sindicais

Claro que é para poupar... mas aproveita-se alguma coisa. Mas há muito ainda para fazer. Que tal ajustar o Ensino à realidade e rever o que se "dá" na Escola? 

Abraço!

Estrutura curricular: alguns destaques

Apresento retalhos de uma notícia do jornal i sobre a estrutura curricular agora apresentada:


"...professores do agrupamento de áreas de Música, de Educação Visual ou de outras expressões artísticas a ajudar os colegas que dão aulas ao 1.o ciclo"


"...organização de turmas temporárias com alunos de rendimento escolar semelhante"


"O ministro, contudo, promete mudar as regras do crédito de horas a atribuir a cada escola em função de critérios como número de turmas, resultados escolares ou recursos humanos. Até agora essa contabilidade era feita segundo a antiguidade do corpo docente."


Abraço!

E se a FENPROF conseguir alterações?

Quererá isso dizer que os que assinaram são totós e contentaram-se com pouco? E que a FENPROF é melhor do que eles?

Não é que eu esteja com esperanças...

Abraço!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Estrutura curricular: várias novidades

O sr. Crato "apresentou" a nova estrutura curricular, cheia de novidades. Mudou e/ou introduziu aspetos que não tinham figurado nas versões anteriores.

Chamo a atenção para a decisão por parte dos Agrupamentos de muitos pontos, entre os quais a duração da aula (50, 60, 90 minutos ou outra qualquer), ET em oferta de Escola, possibilidade de manter Formação cívica e organizar as turmas de modo a “prover a homogeneidade das aprendizagens”.

Mais: Reforços das cargas horárias às disciplinas já previstas, exames no 1º ciclo (com a nota a contar para a avaliação final), EVT com um professor e outras que podem ler nesta notícia do Público que transcrevo:

"Alunos do 4.º ano já farão exames em 2013



A partir do próximo ano lectivo, os alunos do 4.º ano vão passar a ter provas finais de ciclo que contarão para a nota, anunciou hoje o ministro da Educação e Ciência durante uma conferência de imprensa para apresentação da proposta definitiva de revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário.

A introdução de exames no final do 1.º ciclo já estava prevista no programa do Governo, mas hoje Nuno Crato anunciou que a medida entrará em vigor já no final do próximo ano lectivo. Para os alunos do 6.º ano, conforme já fora anunciado, a novidade será concretizada já em Junho próximo.

Até agora os alunos do 4.º e 6.º ano realizavam no final do ciclo provas de aferição, que não contavam para a nota. Tanto para o 4.º, como para o 6.º, as novas provas começarão por ter um peso de 25% na nota final. No segundo ano de aplicação a ponderação será de 30%, a mesma que está em vigor para o 3.º ciclo e ensino secundário. Nuno Crato indicou que serão apresentadas também medidas concretas para reforçar o apoio ao estudo no 1.º ciclo.

Para o 2.º ciclo já está decidido que, a partir do próximo ano lectivo, as escolas terão obrigatoriamente de ter cinco horas semanais de apoio ao estudo. Os alunos que o irão frequentar serão escolhidos pelo Conselho de Turma. Esta é uma das alterações na estrutura curricular ainda em vigor.

A proposta do ministério foi apresentada no princípio de Janeiro e esteve em consulta pública até ao final daquele mês. Foram recebidos mais de 1600 contributos, indicou Crato. O Ministério da Educação e Ciência manteve a sua intenção de não incluir Formação Cívica como disciplina autónoma, mas na nova estrutura curricular será oferecido mais um tempo que pode ser utilizado pela escola para manter aquela disciplina. Muitos directores e professores tinham defendido a sua existência, lembrando que esta disciplina, que actualmente ocupa 45 minutos, é utilizada pelos directores de turma para resolver os problemas e conflitos com alunos.

Em relação à proposta de Janeiro, a definitiva, que foi hoje apresentada, tem ainda outras alterações. A disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que actualmente integra o currículo do 9.º ano, não será antecipada, como anunciado antes, para o 2.º ciclo, passando antes a ser leccionada no 7.º e 8.º ano. No próximo ano, para garantir a transição, os alunos do 9.º ainda terão TIC.

ET em oferta de escola

Por outro lado, a disciplina de Educação Tecnológica (ET) desaparece do currículo nacional do 3.º ciclo, embora no 7.º e 8º ano possa ser mantida em oferta de escola. A decisão dependerá dos directores.

Estão atribuídos dois tempos de 45 minutos que serão distribuídos por TIC e pela oferta de escola. Ao contrário do previsto na proposta inicial, no 2.º ciclo a disciplina de ET terá estes dois tempos em exclusivo.

Também ao contrário do proposto inicialmente, irá manter-se a actividade experimental na disciplina de Ciências da Natureza. Já no que respeita ao ensino secundário, o ministério irá manter duas opções disciplinares no 12.º ano. Inicialmente pretendia reduzir as opções para uma. No 12.º ano será também reforçada a carga horária de Português, que passará a ter mais 45 minutos semanais. Esta medida não estava prevista na proposta inicial.

Confirma-se as principais medidas anunciadas em Janeiro: na escolha de línguas estrangeiras, o inglês passará a ser obrigatório; a carga horária das disciplinas de História, geografia, Ciências Naturais e Físico-Química será reforçada no 3º ciclo., Manter-se-á o reforço já em vigor das cargas horárias de Língua Portuguesa e de Matemática no 2.º e 3.º ciclo e de Física e Química e Biologia e Geologia no ensino secundário.

No 2.º ciclo a actual disciplina de Educação Visual e Tecnológica será divida em duas áreas disciplinares, cada uma com o seu programa e com um só professor. Nuno Crato confirmou também que será dada liberdade às escolas para decidirem qual o tempo de duração das aulas.

Actualmente é obrigatório terem uma duração de 45 ou de 90 minutos. As escolas poderão agora decidir se querem aulas de 45, 50 ou 60 minutos ou outra unidade, desde que garantam o tempo mínimo por disciplina e máximo por carga curricular, definido pelo ministério.No âmbito do reforço da autonomia das escolas, estas poderão também organizar as turmas de modo a “prover a homogeneidade das aprendizagens”, indicou Crato. O que poderá ser feito através da constituição de grupos diferentes de alunos, de modo a permitir um maior apoio aos que têm mais dificuldades e que os alunos com sucesso possam progredir, esclareceu o ministro. Esta organização em grupos será sempre “temporária” e não presidirá à formação de turmas, acrescentou."

Abraço!

Concursos: mais negociações

A FENPROF conseguiu mais uma "conversa" com o MEC para "negociar" as normas dos concursos.

Numa coisa tenho que concordar: há necessidade de professores nos quadros que não estão a ser preenchidas. Saem muitos e não entram nenhuns...

Isto dos ciclos de 4 anos para concurso de ingresso nos quadros é uma boa maneira de poupar muitos euros!

"FENPROF prossegue conversações com Ministério



A Federação Nacional dos Professores (FENPROF), maior estrutura sindical da classe, regressa hoje ao Ministério da Educação para prosseguir as conversações sobre os concursos de colocação de docentes.

A reunião realiza-se na antevéspera do termo do prazo legal para o fecho do processo negocial, o que levou a FENPROF a reivindicar a nulidade do acordo que o Ministério da Educação terá assinado com outros sindicatos, exatamente por as conversações prosseguirem, como defendia o comunicado da FENPROF divulgado na passada terça-feira.

No passado dia 12 deste mês, a organização pedira uma negociação suplementar ao Ministério da Educação e o líder da FENPROF, Mário Nogueira, alegou então que não podia subscrever o acordo nos termos em que este está redigido, por possibilitar que o Ministério "se veja livre de milhares de docentes contratados".

"Discordarmos que o projeto de diploma continue a omitir qualquer regime de vinculação de docentes, permitindo que, no final deste ano letivo, o Ministério da Educação e Ciência se veja livre de milhares de docentes contratados, alguns com mais de 20 anos de serviço, como de material descartável se tratasse e como se esses professores não continuassem a fazer falta às escolas", declarou então.

O acordo do Ministério com outras seis estruturas sindicais, incluindo a Federação Nacional da Educação (FNE), foi estabelecido no dia 6 deste mês."
DN

Abraço!

"Party" da Educação

Reúnem-se os foliões destes últimos tempos da Educação e faz-se uma "party".

Ou então para serem ouvidos no âmbito do processo da Parque Escolar...


"PSD vai chamar Nuno Crato, Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada ao Parlamento


O PSD vai chamar ao Parlamento o ministro da Educação, Nuno Crato, e as antecessoras no cargo, Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada, na sequência da auditoria à Parque Escolar."

Abraço!












domingo, 25 de março de 2012

A mais famosa professora dos últimos tempos

Pensando melhor no título que dei a esta mensagem, pode ser exagerado. Mas pelo menos desperta a atenção...

Depois de posar para a Playboy e das confusões que isso gerou, Bruna brilhou em Peniche de outra forma:

"Bruna Real: "Gosto de dar aulas"


Bruna Real, a professora de Mirandela que em 2010 causou sensação ao posar nua para a revista ‘Playboy', tem estado a dar aulas, nos dois últimos anos, em Peniche.

Esta semana, a população rendeu-se aos seus encantos e à forma como organizou um desfile de homenagem às rendas de bilros de Peniche. O evento envolveu 60 crianças da escola do 1º Ciclo da Serra d'El Rei, onde dá aulas, para além de encarregados de educação e elementos da câmara.

"Tive imenso trabalho, mas adorei o resultado", revelou ao CM. A professora, de 29 anos, a residir na Nazaré, revelou que tem estado afastada das passerelles por falta de tempo. E, sobre a possibilidade de posar nua, novamente Bruna responde: "Gosto muito de dar aulas, tal como de ser modelo fotográfico, mas talvez não aceitasse uma proposta dessas"."
Correio da Manhã

Abraço!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Vem aí uma invasão?

Os chineses estão muito interessados no nosso país à beira mar plantado...



"China quer mais estudantes a aprender português

O vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, desafiou a Universidade de Lisboa (UL) a duplicar nos próximos anos o ensino do português na China. O desafio foi feito durante uma visita recente que os responsáveis da Clássica fizeram à China e a Macau, revelou Teresa Cid, vice-reitora da UL. "

Abraço!

Novo regime de autonomia e gestão

A FNE é a "boazinha" que aceita tudo e a FENPROF a "rebelde" que não aceita nada?

E o Governo fica contente porque assina mais uns papéis mesmo que a maioria dos sindicatos não concordem?

E quem é que representa a globalidade dos interesses dos professores? Tanta dispersão de sindicatos não nos está a ajudar muito...


Abraço!

Estudo da OCDE: Mais tempo na Escola

Quanto ao ganharmos mais, parece que está provado que têm dados errados. Mas voltei ao tema pois no mesmo estudo está outro dado importante: somos os que passamos mais tempo na Escola:

"De acordo com um estudo da OCDE, os professores portugueses passam mais horas na escola."

Abraço!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Professores ganham mais


Lá veio mais um estudo da OCDE. Lá veio a conversa que muitos já tinham de novo: os  Professores têm salários mais altos do que trabalhadores com a mesma qualificação.

Mas será que isto é verdade?

Mesmo que fosse, que tal olharmos para o assunto da seguinte forma: os professores ganham mal, mas ainda há quem ganhe menos.

E se for esta forma de abordar o assunto: eu já tenho o "canudo" desde 2001 e sou contratado (e não tenho horário completo há muitos anos). Quando tiver 15 anos de serviço, que é o tempo que este estudo usa para comparar as remunerações dos professores, vou ser contratado (ou nem isso, nem professor vou ser). Vou ganhar o mesmo que agora...

E se pensarmos nos congelamentos das progressões, nos cortes dos salários e subsídios, no dinheiro gasto em transportes em deslocações, rendas...


Portugal, logo a seguir a Espanha, é um dos países em que os salários dos professores são mais altos, quando comparados com os de outros profissionais com qualificação académica semelhante, diz estudo da OCDE.

Abraço!

terça-feira, 13 de março de 2012

Concursos: comparação entre propostas e versão final

E cá está mais um excelente trabalho do blogue ad duo. Desta vez compara a legislação em vigor, as duas propostas e a legislação acordada sobre os concursos.

Podem ler aqui.

Abraço!


Portugueses criam protótipo low cost de cadeira de rodas

E já tem muita força este "cantinho dos parabéns", para que nos possamos sentir orgulhosos do que por cá se faz.

Desta vez as felicitações vão para o departamento de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do IPL, onde criaram um protótipo low cost de cadeira de rodas, comandada pela voz e pela íris.


Abraço! 



Parque Escolar: Dos 447 para os 66%

Politiquices e "mau"(?) jornalismo?

É que o título para uma notícia de derrapagens nas contas é muito mais chamativo com um "447%"... E o "deita abaixo" o anterior governo é também mais fácil...

Deixo um extrato, mas aconselho a leitura integral.

Quanto a quem tem razão, digam-me vocês...

"A mentira de Nuno Crato sobre a auditoria à Parque Escolar"
"... a derrapagem de custo por escola intervencionada seria de 447%. Número brutal que Crato garantia estar no relatório. Mas uma mentira descarada que nos esclarece sobre a relação muito livre que este matemático parece ter com os números. Fosse um teste, e chumbava clamorosamente. Assim como os jornais que compraram os fantasiosos números como verdade indiscutível.
Quando finalmente tivemos acesso ao relatório o desvio era, afinal, de 66% de investimento por escola (está, preto no branco, no relatório em causa) que, segundo a IGF, "foi essencialmente devido ao aumento de área de construção por escola"."

E leiam também estas:

"1,5 mil milhões de euros separam Lurdes Rodrigues e Nuno Crato"

"PS acusa Crato de “faltar à verdade” sobre a Parque Escolar"

Abraço!


Será que vão ter sorte?

É certo que há muito a melhorar, mas como muitos já aceitaram...

"FENPROF quer voltar a negociar com Governo

O secretário-geral da FENPROF entregou esta segunda-feira um pedido de negociação suplementar sobre o novo regulamento de recrutamento de professores, justificando a decisão para impedir que o Ministério "se veja livre de milhares de docentes contratados"."

Abraço!

Novos Centros Escolares


"Novos centros escolares dividem opinião de professores e alunos


Melhores condições das escolas e aproximação ao 2.º Ciclo são as principais vantagens encontradas por quem foi abrangido e concorda com esta medida.

Há escolas com poucos alunos. Há escolas antigas a precisarem de obras e há escolas que foram alvo de remodelação. Há, ainda, a vontade de se fazerem novas amizades. Entre muitos outros argumentos, como a necessária contenção orçamental, estes parecem ser os mais utilizados pelos que concordam com a reorganização da rede escolar.

A aproximação dos alunos do 1.º Ciclo a um ambiente que lhes vai ser familiar ao longo dos 2.º e 3.º ciclos é uma das principais vantagens apontadas por Hélder Pais, professor da EB 2/3 de Domingos Jardo, em Sintra. “Os próprios pais sentem um certo conforto e uma maior segurança nesta passagem que consideram ser a maior em todo o percurso educativo dos filhos”, afirma.

Hélder Pais só lamenta os moldes em que a reorganização foi feita, uma vez que “todo o processo devia ter sido acompanhado de um princípio de autonomia das escolas, dando-lhes responsabilidade de criar o plano educativo de determinada área geográfica, articulando desde o pré-escolar ao ensino secundário”.

As condições das novas escolas é outro dos principais aspetos positivos apontados por Maria Augusta Loureiro, professora do Centro Escolar Mestre Arnaldo Malho, em Viseu. Na sua escola, a professora salienta “o acesso a refeições, ATL, acompanhamento dos alunos, maior segurança e melhores condições de recreio”. Foi por isso que os seus alunos “depressa se adaptaram ao novo ambiente escolar”.

Mas cada caso é um caso e concordar ou não concordar varia de acordo com a experiência de cada um. João Martins, diretor do agrupamento de escolas Lindley Cintra, em Lisboa, concorda com esta criação, mas admite que implicou a redução de funcionários e isso “influenciou o normal funcionamento de alguns serviços das escolas, como a nível de secretaria, por exemplo, que fui obrigado a encerrar durante a tarde”.

Casos concretos são exemplo do impacto negativo para alguns alunos.

Depois há os casos particulares, mas que podem ser repetidos em vários alunos, como é o exemplo de Mónica, aluna de 1.º Ciclo do Polo Escolar de Escariz, em Arouca, que viu a despesa dos seus pais aumentar com a mudança de escola. Isto porque dantes era a avó que a levava a pé e agora vai de carro com os pais. Ou o exemplo de Celine, da mesma escola, que se queixa de não poder brincar como dantes, já que os vidros da escola são muito grandes e jogar à bola é praticamente proibido.

Importa relembrar que esta reorganização da rede escolar originou o encerramento de várias escolas do 1.º Ciclo que tinham menos de 21 alunos e à fusão de várias unidades orgânicas em centros escolares, o que obrigou à deslocação de vários alunos para outras escolas e a uma gestão escolar necessariamente diferente."
Correio da Educação

Abraço!

segunda-feira, 12 de março de 2012

PIEF em risco

Já tive uma turma PIEF e posso-vos dizer que é bastante complicado leccionar para alunos que nada querem da vida/Escola. 

É claro que os que não estão integrados nos PIEF também não querem, mas estes estão todos juntos.

"Pior" do que os CEF. O último reduto na Educação. Uma batalha de aula a aula.

O que aprendem? Bem... (quase) nada!

Mas acredito que haja sucesso noutras turmas, nem todos serão iguais...

"1,5 milhões para turmas de risco

Cada uma das 212 turmas do Ensino Básico associadas ao Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) custa cerca de 7 mil euros, totalizando 1,5 milhões de euros por ano, segundo Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Destinado a alunos ‘de alto risco’, que já viram esgotadas as tentativas para a manutenção no sistema educativo, o PIEF é, para Albino Almeida, "um programa de enorme relevância para a função do Estado de garantir que qualquer cidadão tem direito a uma educação".

Embora reconheça a urgência do equilíbrio das contas públicas, o presidente da Confap alerta o Governo para "os riscos de se agravar o défice de qualificação dos portugueses com o fim de programas como o PIEF".

O PIEF é composto por equipas multidisciplinares: professores, psicólogos e assistentes sociais. Albino Almeida defende a contratação dos técnicos "por escolas do ensino regular de forma a aproveitar-se o know--how". Por cada um dos 3081 alunos do PIEF são gastos cerca de 300 €, mas a sua reprovação na via de ensino normal custaria 3600 €. O Instituto da Segurança Social garante a "boa execução do programa até ao final do ano lectivo"."
Correio da Manhã


"Programa de resgate de crianças em abandono escolar está sem verba



Primeiro, não queria falar. Depois, quase não deixava falar os colegas de turma do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação), que tenta resgatar miúdos em abandono escolar ou perto disso. "Disseram: "Venham para a escola que pagamos o passe e o pequeno-almoço." Vai fazer meio ano que estamos aqui e o quê? Não pagam! Não pagam passe, nem pagam pequeno-almoço."

Abraço!

domingo, 11 de março de 2012

Obrigatoriedade do 12º ano de escolaridade


Um artigo que junta opiniões de professores e aborda vários ângulos da implementação desta obrigatoriedade. 

Não se esqueçam que é para entrar daqui a poucos meses e os cortes no orçamento são cada vez piores. 

Vai-se fazer mais com menos?

Podem ler o artigo aqui.

Abraço!

sábado, 10 de março de 2012

Por cá faz-se bem: parabéns.

Mais um motivo para felicitar os investigadores portugueses:


"Cientistas portugueses criam Teste da Mulher
Um teste inovador de deteção precoce do cancro do colo do útero vai ser lançado no mercado pela Infogene, uma empresa formada por investigadores da Universidade de Coimbra."
Expresso
Abraço!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Estou sensibilizado...

...com tanta preocupação com os professores por parte do sr. Albino.

E até concordo com ele, o que não é muito usual...





CONFAP defende julgamento de ilícitos escolares como crimes públicos
Lusa / EDUCARE

A CONFAP defende que o Estatuto do Aluno, em revisão, atribua às escolas um estatuto semelhante ao dos tribunais, para que ilícitos escolares possam ser julgados sem ser necessário apresentar queixa.


A posição foi manifestada hoje pela Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) ao secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova Almeida.

Em declarações à agência Lusa, após uma reunião com o secretário de Estado sobre as alterações ao Estatuto do Aluno, o presidente da CONFAP, Albino Almeida, referiu que a confederação propôs à tutela o "reforço institucional" do Estatuto de Aluno, na medida em que este possa "atribuir às escolas um estatuto semelhante ao dos tribunais".

Assim, justificou, "os atos ilícitos", como agressões, "não carecem de queixa particular - do agredido, do molestado - para serem julgados".

A CONFAP defende também o reforço da dupla responsabilização, incluindo judicial, de famílias e alunos por incumprimento de deveres escolares.

Para a Confederação Nacional das Associações de Pais, o Estatuto do Aluno deve impor aos estudantes a partir do 7.º ano de escolaridade (3.º ciclo do ensino básico) a assinatura de um compromisso de honra, em que assumem o cumprimento do projeto educativo e do regulamento interno da escola.

Deste modo, segundo Albino Almeida, em caso de incumprimento dos seus deveres, "os alunos ficarão conscientes de que, até aos 16 anos, podem ser penalizados através de trabalho comunitário (...) e, a partir dos 16 anos, responsabilizados em tribunal".

Até agora, realçou o dirigente da CONFAP, "eram os pais que assinavam [o compromisso de honra] em algumas escolas".

Albino Almeida exemplificou que o aluno deve ser responsabilizado pela falta de assiduidade na escola se esta decorrer diretamente do seu comportamento. Mas se for imputada a negligência da família, deve ser esta responsabilizada, em tribunal.

A CONFAP advoga ainda no Estatuto do Aluno a valorização da educação para a cidadania e a formação cívica nas escolas, para que os estudantes, a partir do terceiro ciclo, "possam conhecer as leis que regem os direitos universais do Homem e da Criança, a Constituição e o Código Civil".

A proposta da tutela de revisão os currículos do ensino básico e secundário aponta para a eliminação da formação cívica no 2.º e 3.º ciclos.

Contudo, o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), hoje publicado em Diário da República, propõe "um tempo próprio de formação cívica, em complementaridade com a dimensão transdisciplinar da Educação para a Cidadania".

O CNE é um órgão consultivo do qual fazem parte, designadamente, representantes dos partidos políticos, das universidades, das escolas, do patronato, dos sindicatos, das associações de pais e professores.

O Governo comprometeu-se a apresentar uma proposta de revisão do Estatuto do Aluno até à primavera, para que o novo regulamento possa entrar em vigor no próximo ano letivo.

Abraço!




TItulares: Progressões podem ser ilegais, mas...

A questão é: mesmo que se prove ilegalidade os professores vão ser compensados? Parece que não. Remeto-vos para a parte final da notícia onde Paulo Otero refere que acredita que o Tribunal Constitucional  vai ter em atenção os custos para o estado e não vai haver compensação nenhuma.

"Constitucional vai fiscalizar norma que permitiu professores mais novos ultrapassarem mais antigos

As alterações ao Estatuto da Carreira Docente, de 2010, permitiram que docentes com menos anos de carreira passassem à frente de docentes mais antigos.
O Provedor de Justiça, depois de ter recebido várias queixas, decidiu solicitar ao Tribunal Constitucional a “fiscalização abstracta sucessiva da constitucionalidade do artigo 8.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 75/2010”, relacionado com as progressões na carreira docente.

Este decreto permitiu aos docentes, então com a categoria de professor titular, com mais de quatro e menos de cinco de antiguidade no escalão 245, a passagem imediata ao escalão superior (272). Mas os docentes com mais de cinco mas menos de seis anos, nas mesmas condições, teriam de esperar por fazer seis anos de antiguidade nesse escalão para passar para o escalão 299. Isto fez com que muitos professores mais novos ultrapassassem os mais antigos, criando logo uma desigualdade.

Os sindicatos dos professores já tinham alertado inúmeras vezes o Executivo para o problema, sem nunca terem obtido resposta. Agora, o Provedor de Justiça decidiu intervir por considerar “estar-se perante inversão não justificada de posições remuneratórias”, violando “o princípio da igualdade”.

A situação agravou-se com o congelamento das progressões em 2011 e também este ano, o que fez com que estes docentes estejam há mais de um ano e meio sem sofrer a reposição. “O reposicionamento que se antevia como verificado no prazo máximo de um ano no diploma original, ficou entretanto prejudicado com a proibição das valorizações do posicionamento remuneratório, estabelecida pelo Orçamento do Estado para 2011 e mantida pelo Orçamento do Estado para 2012”, lê-se na carta endereçada ao Tribunal Constitucional.

O provedor de Justiça lembra que as disposições legais que permitem que funcionários públicos "com mais tempo de serviço sejam ultrapassados em termos remuneratórios por trabalhadores com menos tempo de serviço" têm sido "censuradas pelo Tribunal Constitucional" em decisões anteriores.

Inconstitucionalidade levaria a aumento da despesa

O Tribunal Constitucional tem agora em mãos o problema e, segundo o constitucionalista Paulo Otero, esta “é uma questão muito complexa porque no fundo a reposição da igualdade passa por uma intervenção do Constitucional com efeitos financeiros”.

Embora a Constituição permita que a decisão do Constitucional não tenha efeitos retroactivos, “por relevante interesse público”, explicou o professor da Faculdade de Direito de Lisboa ao Negócios, a correcção desta norma levaria a um aumento da despesa do Estado.

Quando há violação do princípio do direito da igualdade em matéria remuneratória “a igualdade alcança-se fazendo aumentar em termos remuneratórios aqueles que não recebiam esse acréscimo, ou retirando o acréscimo àqueles que já o tinham. A tradição é que a garantia de igualdade é feita pelo nível mais elevado, teoricamente aqueles que ganhavam menos passariam para o índice remuneratório acrescido, só que isso tem hoje uma especial incidência financeira e eu diria que o Constitucional não o faria”, considera Paulo Otero."

Abraço!

Autonomia: mais negociações

Mais uma ronda de negociações sobre o modelo de gestão das Escolas.

É claro que esta é sobretudo mais uma forma de poupar, por isso as negociações podem ser um pouco limitadas...


"Pais, alunos e funcionários fora dos conselhos pedagógicos das escolas



A principal alteração à última versão da proposta do Governo de modelo de gestão das escolas, que será debatida nesta sexta-feira pelo Ministério da Educação com as duas principais organizações de sindicatos de professores, diz respeito à composição do conselho pedagógico, que passa a incluir apenas professores, deixando de fora pais, alunos e funcionários.

A medida agrada a Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), e João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), mas está longe de garantir um acordo, disseram ambos ao PÚBLICO, depois de analisarem a nova versão da proposta.

Esta alteração – com a qual concordam os presidentes das duas associações de directores – foi reclamada pelas federações de sindicatos, que a associaram à democratização da escola. Mas em relação a esse aspecto, segundo Mário Nogueira e João Dias da Silva, não há quaisquer novidades.

O MEC continua a defender, por exemplo, que o coordenador de cada departamento (que irá integrar o Conselho Pedagógico) passe a ser eleito pelos docentes de entre uma lista de três nomes propostos pelo director. Isto não agrada aos directores (que querem manter o poder de nomear os coordenadores), nem à Fenprof e à FNE, que defendem que os professores de cada departamento devem poder eleger o respectivo coordenador, sem interferência do director.

Para além deste, há muitos outros aspectos a dividir MEC e federações sindicais. Entre eles estão os critérios para a formação dos chamados mega-agrupamentos de escolas. Os representantes dos professores temem que aqueles venham a ser puramente “economicistas” e querem que a nova legislação salvaguarde que isso não será assim."

Abraço!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Pois...

É triste, mas é a realidade... e no próximo ano letivo?

Desemprego. Professores foram os mais atingidos com aumento de 130,7%








Abraço!

Ultrapassagem no posicionamento da carreira

O Provedor de Justiça dá razão a muitas queixas apresentadas por colegas que se sentiram, e bem, prejudicados:

"Provedor de Justiça pede insconstitucionalidade de uma das normas do Estatuto da Carreira Docente


O Provedor de Justiça requereu a inconstitucionalidade de um dos artigos do Estatuto da Carreira Docente por considerar que uma parte dos cerca de 30 mil antigos professores titulares acabou por ser ultrapassada por docentes com menos tempo de serviço.

Esta situação mantem-se uma vez que tanto o Orçamento de Estado de 2011, como o de 2012, proibiram valorizações do posicionamento remuneratório.

Num requerimento enviado ao Tribunal Constitucional, no passado dia 2, na sequência de “várias dezenas de queixas” que lhe foram dirigidas, o Provedor de Justiça defende que o modo como a administração aplicou as normas de transição entre as estruturas da carreira viola o princípio da igualdade estipulado na Constituição.

Na sequência da aprovação de um novo estatuto em 2010, que terminou com a divisão da carreira docente nas categorias de professor e professor titular, implementada em 2007, uma parte dos docentes devia ter passado do índice remuneratório 245 para o 299, o que corresponde a cerca de mais de 600 euros líquidos.

Este reposicionamento, previsto no novo estatuto da carreira Docente, aplicava-se aos professores que estavam posicionados no índice 245 há mais de cinco anos e menos de seis. No mesmo diploma estipulava-se que os professores titulares que estivessem neste índice há mais de quatro anos e menos de cinco transitariam para o índice 272.

Na sua exposição, o Provedor de Justiça lembra que a transição de índices foi concretizada neste último caso e também no que respeita aos docentes que estavam no índice 245 há mais de seis anos. O mesmo já não se passou com os professores posicionados naquele índice “há mais de cinco anos mas há menos de seis”. A interpretação que a administração fez da norma prevista na lei levou a que estes docentes fossem mantidos no mesmo índice 245 até perfazerem os seis anos de permanência nesse escalão. E é lá que muitos ainda se mantêm devido às restrições posteriores impostas pelo Orçamento de Estado.

Na prática, frisa o provedor de Justiça, estes docentes foram “ultrapassados no posicionamento na carreira, logo no momento da entrada em vigor do novo Estatuto da Carreira Docente, “por docentes com menos tempo de serviço nesse escalão”. Os ex-titulares que se mantêm no escalão 245 (no total este índice abrangia cerca de seis mil) têm mais de cinco anos neste escalão, enquanto os que transitaram tinham entre quatro e cinco anos.

O Provedor de Justiça lembra que o Tribunal Constitucional tem censurado já por várias vezes “ a circunstância de a lei permitir que trabalhadores em funções públicas com mais tempo de serviço sejam ultrapassados em termos remuneratórios por trabalhadores com menos tempo de serviço”. Cita também um acórdão do TC onde de defende que a justiça reclama “que a remuneração seja diferente, pagando-se mais a quem tiver habilitações ou mais tempo de serviço. Deste modo se realiza a igualdade(...)”."

Abraço!

Haja coragem de o fazer bem feito

Ainda não há nada em concreto, mas fica a intenção de responsabilizar os pais e aumentar a nossa autoridade. 

Fico a pensar: porque motivo perdemos autoridade e porque é que os pais perderam o interesse de desempenhar o seu papel na Educação dos filhos...

"Ministério quer reforçar autoridade dos professores e responsabilização dos pais



Com a revisão do Estatuto do Aluno, que será apresentado dia 21 de Março, o Ministério da Educação e da Ciência “não pretende fazer rupturas em relação ao que está em vigor, mas sim reforçar a autoridade dos professores e a responsabilização dos pais, com vista à resolução dos problemas de indisciplina e de assiduidade nas escolas”, concluiu a presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), no termo de uma reunião com o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida. Medidas com as quais a CNIPE concorda, "de forma genérica".

Maria José Viseu, dirigente da confederação, disse ao PÚBLICO que durante o encontro o governante “ouviu mais do que falou” e não chegou a explicitar através de que medidas, em concreto, pretende atingir os objectivos que defende. Mas frisou que, em termos "gerais", concorda com eles.

Em relação aos pais, disse, a confederação considera que "a escola deve garantir que aqueles têm todas as condições para exercer as suas responsabilidades e também que são ouvidos, no caso de haver problemas disciplinares". “Mas em último recurso, depois de esgotadas todas as alternativas, devem ser tomadas medidas mais severas, como a retenção de apoios sociais, se for o caso, ou a exigência de trabalho comunitário”, adianta.

Agradou à CNIPE a garantia do secretário de Estado de que “a proposta final, que vai ser apresentada dia 21 de Março, será consensual e resultará dos contributos de todas as partes envolvidas”. Na próxima semana, a CNIPE enviará os seus contributos por escrito.

Ainda hoje, o secretário de Estado recebe aos dirigentes da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), que também são chamados a apresentar sugestões para a proposta do Governo, que depois seguirá para a Assembleia da República."

Abraço!

quarta-feira, 7 de março de 2012

O que melhora com os novos currículos?

Certamente nem o insucesso nem o abandono escolar, numa altura em que a taxa de abandono escolar precoce duplica a da União Europeia.

É para poupar, não para melhorar...

Para melhorar, pelo menos os "números",  é só passar os alunos todos, não os obrigar a ir à Escola nem chatear os pais. Depois pede-se que apareçam lá só para receber o diploma se não for muito incomodo, pois se não manda-se por correio...

"Insucesso e abandono escolar não serão combatidos com a nova revisão currricular, defende CNE"


Abraço!

Entram com melhores notas, mas...

...depois não conseguem mantê-las. Interessante...

"Alunos vindos de privadas têm piores notas





Um estudo da Universidade do Porto concluiu que a classificação de entrada não permite prever o desempenho académico individual e que, em média, os estudantes provenientes de escolas privadas revelam pior desempenho do que os das escolas públicas.

O percurso dos estudantes admitidos na Universidade do Porto em 2008/2009, pelo regime geral, avaliou 224 estudantes que perfazem o grupo dos 10 por cento melhores desempenhos ao fim de três anos e encontrou grandes diferenças entre escolas secundárias.

Como exemplo, os responsáveis pelo estudo apontam as duas escolas que mais estudantes colocaram na U.Porto em 2008/2009: o Externato Ribadouro, privado, com 154 estudantes e a Escola Secundária Garcia da Orta, pública, com 114.

Três anos após a entrada na Universidade do Porto, o Ribadouro contribuiu com cinco alunos para o grupo dos melhores, enquanto a secundária Garcia da Horta conseguiu 14.

A diferença entre a proveniência "Privado" ou "Público" é estatisticamente significativa para qualquer das três populações consideradas no estudo: estudantes admitidos, estudantes que não saíram ao fim dos três anos (por abandono ou recandidatura) e estudantes que concluíram mais do que 135 unidades de crédito (ECTS).

Por exemplo, por cada 100 estudantes pertencentes ao último conjunto (com mais de 135 ECTS) e que são provenientes de escolas públicas, 10,69 estarão entre os 10 por cento melhores. No caso de escolas privadas, tal número é de 7,98.

O mesmo tipo de análise foi repetido para os 394 estudantes admitidos nos cursos de Medicina do ICBAS e FMUP, verificando-se que a diferença "Privado"/"Público" se acentua.

Por exemplo, por cada 100 estudantes provenientes de escolas públicas e pertencentes ao conjunto com mais do que 135 unidades de crédito concluídas, 12,50 estão entre os 10 por cento melhores resultados, enquanto que tal número é de 7,58 no caso de escolas privadas.

No caso concreto do Externato Ribadouro, a escola com mais alunos (60) admitidos em Medicina (ICBAS e FMUP), no Porto, no ano 2008/2009, apenas um aluno (dois por cento) integrava o grupo dos 10 por cento melhores.

Da escola pública Garcia da Orta, entraram no mesmo curso e no mesmo ano, quatro estudantes, um dos quais incluído no "top ten" (25 por cento).

O mesmo estudo concluiu que entrar num curso em 2.ª ou 3.ª opção piora o desempenho relativamente àqueles que o fazem em 1.ª opção.

No ano letivo 2008/2009, cerca de 49 por cento de estudantes entraram na Universidade do Porto com uma média de acesso igual ou superior a 16,5 valores. Dentro desse grupo de 2.091 estudantes, a população feminina predomina, perfazendo 57,4 por cento.

A grande maioria dos estudantes (78,7 por cento) entrou no curso correspondente à sua primeira ou segunda opção (respetivamente, 63,3 por cento e 15,4 por cento) e 95 por cento dos alunos admitidos tinham menos do que 21 anos. Apenas 1,3 por cento (57 estudantes) tinham mais do que 25 anos.

Dos 4.280 estudantes admitidos, 21,6 por cento fizeram as suas provas de acesso em estabelecimentos de ensino privado e os restantes 78,4 por cento em escolas públicas."
DN

Abraço!

Concursos: para ler e cruzar informações

As oito mudanças principais na contratação de professores

FNE diz que acordo na educação resultou de "alterações significativas"

Fenprof diz que acordo em relação a concursos de professores é "incompreensível"

Crato congratulou-se com “acordo justo” com sindicatos

Entre outras...

Abraço!

Alguém ganha com isto...

E não sou eu...



Custo estimado de cada obra da Parque Escolar subiu mais de 400%


Abraço!

terça-feira, 6 de março de 2012

As oito mudanças principais na contratação de professores

Leiam, mas não se esqueçam que a comunicação social não percebe muito da nossa "vida" (muitas vezes nem nós, mas...)

"As oito mudanças principais na contratação de professores

Entre a primeira versão da proposta de decreto-lei sobre o regime de concursos e o documento que permitiu ontem o acordo entre o Ministério da Educação e Ciências e seis organizações sindicais foram feitas várias alterações, com a tutela a ceder em diferentes aspectos. Estas são algumas das principais mudanças em relação ao regime que está em vigor.



Menos dias à espera de professor
Os professores contratados com horários incompletos vão ser chamados a substituir os colegas que entrem de baixa ou se reformem, conseguindo assim completar o seu horário, na escola onde já dão aulas, até um máximo de 22 horas letivas. Ou seja, pode não ser necessário lançar um concurso, que demora uns dias no mínimo até estar concluído.

Trocar de escola com um colega
O novo regulamento dos concursos permite e facilita a permuta de lugares entre professores do quadro ou entre docentes contratados. Alguém que esteja numa escola no Algarve pode trocar com um colega que esteja no Alentejo, desde que dê aulas à mesma disciplina e que tenha a mesma carga horária

Seleção pelas escolas limitada
A contratação pelas escolas (para necessidades que surgem ao longo do ano lectivo) passa a incluir obrigatoriamente um critério objectivo - a graduação profissional dos candidatos -, com um peso de 50% na escolha. As escodas podem depois utilizar a entrevista ou a análise curricular para concretizar o processo de selecção dos docentes

Mais hipóteses de escolha
Os professores vão poder concorrer simultaneamente à mudança de agrupamento de escola mas também de grupo disciplinar, desde que tenham habilitação profissional para lecionar essas disciplinas. Os candidatos à contratação também podem concorrer a grupos disciplinares diferentes

Prioridade a quem tem mais tempo de serviço
Até agora, os professores de escolas públicas que tivessem dado aulas num dos dois anos letivos anteriores ao concurso tinham prioridade no concurso, logo mais possibilidade de colocação. O Ministério estabeleceu novas regras e determinou que entra na 1ª prioridade quem tenha um total de 365 dias no ensino público nos últimos seis anos. Mas também entram na 1ª prioridade os docentes que dão aulas nos colégios privados com contrato de associação (financiados pelo Estado) e que, no ano imediatamente anterior ao concurso para os quadros, tenham concorrido à contratação. Por exemplo, como vai haver concurso para ingresso nos quadros em 2013/2014, os professores dos colégios com contrato de associação que queiram candidatar-se em 1ª prioridade têm de concorrer à contratação este ano.

Obrigação de concorrer a dois quadros de zona pedagógica
Os candidatos à contratação passam a ser obrigados a pôr como hipótese não um mas dois quadros de zona pedagógica

Destacamento por falta de horário
Os professores do 1º ciclo que não tenham turma atribuída ou os docentes dos restantes níveis de ensino que tenham menos de seis horas de aulas atribuídas são obrigados a concorrer para outra escola. No caso de haver professores voluntários, será enviado para destacamento por ausência de componente lectiva o mais graduado. Se não houver, o director da escola terá de enviar o que tenha menor graduação profissional

Penalizações alargadas
Os candidatos a um contrato que não aceitarem a colocação têm uma penalização agravada: além de não poderem concorrer mais nesse ano lectivo, também não o poderão fazer no ano seguinte. No entanto, essa penalização desaparece no caso de abrir um concurso para vinculação aos quadros. Os professores já vinculados e que não aceitem a nova colocação sofrem um processo disciplinar com vista à sua demissão ou despedimento."
Expresso

Abraço!

Concursos: as alterações mais notórias

No Jornal de Negócios podemos ler as principais mudanças:

"As mudanças no regime de contratação de professores salientadas pelo Ministério

No comunicado ontem divulgado, o Ministério da Educação informa sobre o que considera ser as principais alterações no regime de contratação de professores.
Ainda sem muitas explicações e informações sobre o regime de contratação dos professores, que já irá vigorar na próxima colocação, o comunicado do Ministério da Educação, de ontem, salienta alguns pontos:

- Autorizar um professor contratado com horário incompleto possa completar o seu horário até às 22 horas, se existir essa necessidade no mesmo estabelecimento de ensino.

- Estabelecer três intervalos de horários nas preferências dos docentes contratados.

- Possibilitar que os candidatos ao concurso interno e externo concorreram a diferentes grupos de recrutamento, desde que possuam habilitação profissional para tal.

- Na contratação de escola, a graduação profissional terá um peso de 50%, sendo os restantes 50% definidos através de entrevista de avaliação de competências ou avaliação curricular, com liberdade de opção da escola.

- Todos os docentes das Regiões Autónomas passam a ter acesso à primeira prioridade do concurso externo e os técnicos especiais podem ser contratados nos mesmos termos dos docentes dos grupos de recrutamento, ao invés de estarem limitados a 11 horas como acontecia até agora.

- Regulamentado o regime de permutas, mesmo para a contratação no âmbito do concurso nacional.

- A colocação dos contratados nas fases do concurso – externo e reserva de recrutamento (antiga bolsa)

– Considera sempre os mesmos critérios de seriação: a classificação profissional e escolas escolhidas hierarquizadas em função da opção do candidato, passando a ser publicadas as listas de colocação.

- A colocação de docentes das escolas portuguesas no estrangeiro passa a ocorrer em rede, permitindo maior celeridade na colocação e racionalização. Actualmente, estes docentes eram colocados por mobilidade fora do concurso e por contratação local.

- O decreto-lei consagra ainda procedimentos conducentes à reintegração na carreira dos professores com licença sem vencimento de longa duração."

Abraço!

Concursos: já há acordo

A FENPROF não gosta, mas outros já assinaram...

Podem ler aqui.

Abraço!

Autonomia das Escolas

Mais umas luzes sobre a autonomia, mas nada de concreto.




"MEC considera que modelo de autonomia deve preservar diferenças de cada escola
Lusa / EDUCARE

Nuno Crato defendeu que a mudança do regime de autonomia das escolas deverá preservar as diferenças de cada estabelecimento de ensino, quer do seu contexto quer dos projetos educativos.

"As escolas não têm que ser todas iguais, embora trabalhem para o mesmo objetivo. Têm caminhos diferentes e não são só as diferenças económicas e sociais mas de projeto educativo", disse Nuno Crato em Lisboa, no encerramento de um seminário sobre autonomia das escolas promovido pelo Conselho de Escolas, um órgão consultivo da tutela.

A diferença de métodos de escola para escola "não é um inconveniente, um erro ou um sinal de que as coisas estão mal", salientou o ministro.

Em declarações aos jornalistas, Nuno Crato afirmou que a mudança de paradigma na autonomia das escolas tem de ser progressiva, alargando os contratos de autonomia com as escolas, dando "mais liberdade aos professores e diretores para gerirem o currículo e os horários".

Isso implica "objetivos claros e uma grande liberdade para as escolas", salientou.

O ministro indicou que para melhorar o dia a dia das escolas importa "definir condições claras da reorganização da rede" de escolas, permitindo que coexistam "caminhos adequados às situações locais e às necessidades de cada escola".

Nuno Crato disse que o processo é aberto a contributos de toda a comunidade educativa, dos pais aos diretores de escolas, e afirmou a necessidade de uma mudança que vá "além da cosmética e da estatística", resultando em ganhos efetivos para a qualificação dos alunos.

"Não queremos bandeiras mediáticas mas resultados e não estamos preocupados com estatísticas mas com o futuro", disse, acrescentando que é preciso acreditar que "as famílias, os professores e os alunos sabem o que querem e o que mais lhes interessa"."

Abraço!



Banco de Exames e Provas do GAVE

O Banco de Exames e Provas é um arquivo de todos os instrumentos de avaliação concebidos no âmbito da missão do GAVE – Gabinete de Avaliação Educacional, desde 1997. 


Neste arquivo podem ser consultados e descarregados os ficheiros relativos às provas de aferição, às provas de exame nacional (ensino básico e ensino secundário) e aos testes intermédios. 

Clicar aqui para aceder.

Abraço!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Concursos: "round 2" amanhã

Alteração: não é que afinal as negociações continuaram à noite e já não sobra nada para amanhã...

Algum otimismo...

"Concursos de professores continua a ser negociado amanhã



A Federação Nacional da Educação (FNE) vai reunir-se de novo amanhã, de manhã, com o secretário de Estado da Educação e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, para debater a nova proposta de regulamento dos concursos do pessoal docente.

Em cima da mesa estarão, segundo João Dias da Silva, secretário-geral a FNE, “alguns aspectos” que continuam a suscitar a rejeição desta organização, nomeadamente “a posição preferencial” que é atribuída, na proposta do ministério, aos professores que trabalham em escolas particulares com contratos de associação.

O encontro de amanhã ficou agendado depois de uma ronda realizada esta manhã, na qual foi debatida a segunda proposta de regulamento, apresentada sexta-feira pelo ministério.

Esta nova proposta já contempla “várias questões” suscitadas pela FNE no sentido de se garantir “maior transparência e equidade” nos concursos de professores, indica João Dias da Silva. “Existem claramente alterações muito significativas em relação a procedimentos do passado”, acrescenta. Exemplo disso é a proposta com vista a “reforçar-se, muito significativamente, a importância da graduação profissional” nos concursos para professores contratados, continua.

O líder da FNE acredita que, em relação à operacionalização dos concursos, regulamentada no novo diploma, se possam encontrar mais “soluções de convergência” entre os sindicatos e o ministério, mas frisa que, em relação ao que considera serem “questões de fundo”, há muito ainda a separá-los. Nomeadamente no que respeita à vinculação dos professores contratados, que continuam a não ter lugar nos quadros, mesmo quando estão há vários anos seguidos nas escolas, uma situação que a FNE classifica de “injusta e até imoral”.

Por outro lado, frisa João Dais da Silva, não faz sentido continuar a regulamentar-se os concursos de docentes sem antes “determinar com rigor quais são as necessidades reais do sistema educativo”.

“Todos os anos é visível que os lugares do quadro são claramente insuficientes”, lembra, frisando que este levantamento, que também já foi recomendado pela Assembleia da República, deve ter na base aquela que é a finalidade do sistema educativo, ou seja, a "promoção do sucesso escolar”.

Hoje de manhã, o secretário de Estado Casanova de Almeida reuniu-se também com outras cinco organizações de professores. À tarde, é a vez da Federação Nacional dos Professores (Fenprof)."

Abraço!

Concursos: mais negociações

Ministério da Educação e sindicatos voltam a negociar recrutamento de docentes

Boa sorte para nós...

Abraço!

Concursos - Propostas comparadas

Mais um excelente trabalho publicado no ad duo que já vos recomendei anteriormente.

Lado a lado, a comparação entre a lei vigente, a 1ª e a 2ª propostas dos concursos, com as diferenças bem evidenciadas.

E nesta segunda proposta há várias novidades, das quais destaco:

- Intervalos para concurso entre 8 e 15 e entre 16 e 21 horas, para além dos completos, claro. Ainda assim não sei se gosto;

- 1.ª Prioridade — a) indivíduos qualificados profissionalmente para o grupo de recrutamento a que se candidatam, que tenham prestado funções docentes num horário anual não inferior a 12 horas letivas, em dois dos seis anos letivos imediatamente anteriores ao da data de abertura do concurso.
b) São igualmente ordenados na 1ª prioridade os docentes de estabelecimentos particulares com contrato de associação, desde que tenham sido opositores aos concursos previstos na alíneas b) do n.º 2 do artigo 6.º, no ano imediatamente anterior ao da realização do concurso externo;


"Bolsa de Recrutamento" até 31 de dezembro;

- Contratação de Escola - Graduação com a ponderação de 50%;
e um dos seguintes critérios com a ponderação de 50%:
i) Entrevista de avaliação de competências;
ii) Avaliação curricular.

Podem consultar aqui. Recomendo!

Abraço!


domingo, 4 de março de 2012

Descoberta de portugueses abre caminho a novas próteses

Na sequência de outras boas notícias sobre Portugal e portugueses que se destacam, deixo-vos esta:



"Descoberta de portugueses abre caminho a novas próteses

Mobilidade perdida pode ser restaurada com próteses comandadas pelo pensamento

As regiões e os processos cerebrais envolvidos em tarefas físicas, como andar de bicicleta ou tocar piano, ou na sua aprendizagem, são os mesmos que o cérebro utiliza para operações puramente mentais. A descoberta é de investigadores portugueses da Fundação Champalimaud e norte-americanos da Universidade de Berkeley, na Califórnia, e tem implicações no desenvolvimento de próteses que possam ser controladas apenas pelo pensamento.

Publicado hoje on line na revista Nature, este é um novo avanço na compreensão do cérebro e dos seus processos. "Já se suspeitava de que o cérebro é muito plástico, mas não se sabia que para a realização de uma ação abstrata, como é o pensamento puro, utilizamos as mesmas zonas e processos cerebrais que usamos para aprender habilidades motoras", explicou ao DN o neurocientista Rui Costa da Fundação Champalimaud e um dos coordenadores da investigação.

Outra novidade do estudo é que o cérebro aprende muito depressa a manipular as operações abstratas neste processo, mesmo que as regras sejam arbitrárias. Se não houver indicações de como um determinado dispositivo pode ser controlado só com o pensamento, ao fim de uns dias, o cérebro aprende sozinho a fazê-lo.

No desenvolvimento de neuropróteses este pormenor torna-se decisivo: elas não precisam, afinal, de ser feitas à medida de um determinado circuito neural, como se faz agora, para poderem ser controladas pelo pensamento. Pelo contrário, o cérebro consegue aprender a fazê-lo sozinho."
DN

Abraço

Para pensar


sábado, 3 de março de 2012

Não é por falta de legumes...

E quando digo legumes quero dizer, por exemplo, "nabos", que, embora não sejam dos que estão na terra, abundam pelas Escolas deste país...


"Uma horta em cada escola da Maia"


Abraço!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Não me parece que tenham sucesso

Esta medida da Lurdinhas pela "estabilidade" do corpo docente em cada Escola é, como todos sabemos, uma boa maneira de pagar menos aos professores: um contratado sai mais baratinho que um quadro. Mais do que um concurso anual, podiam exigir que entrasse, pelo menos, 1 quadro por cada 4 que saíssem, que dizem?


"FENPROF reafirma necessidade de concurso geral de professores em 2012"

Abraço!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Profissão de risco

"No caso dos professores, o stresse e a violência do meio escolar podem ser detonadores de tendências suicidas. «A indisciplina dos alunos e o ambiente da escola provocam um desgaste tremendo que pode deixar ainda mais frágil quem já tem problemas em casa», comenta Ana Grancho, da Associação Nacional de Professores (ANP)..."

Abraço!

Holanda: por lá faz-se assim...

Como se diz, "lá não é como cá"! A nossa tendência é para vermos os outros países sempre exemplares, onde não há cá confusões e trapalhadas como no nosso.

Isto das comparações serve para o que serve e corremos o risco de fazer cá só porque resultou noutro país qualquer. É preciso contextualizar, saber porque resulta no outro país, encontrar "adaptações", estudar muito bem os casos e, depois de um trabalho sério, ver se interessa tudo, nada ou uma parte.


"Educação na Holanda como referência

A liberdade de ensinar, a liberdade de abertura de estabelecimentos de ensino e a liberdade de escolha da escola pelos pais, na Holanda, foram os pontos mais debatidos no seminário desta manhã na Fundação Calouste Gulbenkian, sobre o Modelo de Ensino Holandês, organizado pelo Fórum pela Liberdade para a Educação.

Definido por Paul Zootjens, professor de Direito e membro do Conselho de Educação da Holanda, como um "modelo descentralizado", o sistema de educação holandês permite a cada escola "criar a sua própria identidade, regendo-se pelas religiões e filosofias que entender". Em alguns casos é autorizada a selecção ou exclusão de docentes e alunos.

A liberdade de escolha da escola pelos encarregados de educação permite aos pais a escolha do modelo de ensino que mais se adapta à sua forma de ver o mundo: "É um ponto a favor o facto de eu poder escolher colocar o meu filho não na escola mais próxima de minha casa mas na escola que se identifica mais comigo", afirmou Frans de Vijlder, professor de Governo e Inovação nos Sectores Sociais na Universidade de Arnhem/Nijmegen.

Outra das grandes diferenças apontadas entre o sistema de educação português e holandês é o facto de neste último também o programa curricular ser uma opção das escolas. Existe apenas a obrigação de leccionar a língua holandesa, a Matemática e pelo menos mais duas línguas estrangeiras.

Estima-se que, na Holanda, o financiamento do Estado à Educação seja de cerca de 36 mil milhões de euros por ano. Naquele país a tarefa de gestão das escolas cabe a administrações que têm total responsabilidade sobre a forma como gastam o dinheiro e os resultados obtidos pelos alunos. Ao Governo cabe a aferição da qualidade do ensino.

Ao longo dos anos, a Holanda tem mantido uma elevada eficiência no campo educacional, conseguindo bons resultados em testes internacionais como o PISA e o TIMMS, aproximando-se dos países asiáticos.

O seminário contou ainda com a presença de Henk Soeters, Embaixador do Reino dos Países Baixos."
Correio da Manhã

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