Desenrascado, trabalhador, controlado, "forreta" e outros adjectivos vêm ao de cima.
Sinceramente não sei se a notícia é "comprada" e se há uma tendência laranja na redação. A ser verdade, parece-me "um bom homem".
Mas, como será quando tiver o destino do país na mão? Um bom homem não é necessáriamente um bom primeiro-ministro...
E como será a Educação que tanto nos apoquenta?
Um execerto da notícia "Conheça o novo primeiro-ministro de Portugal". O resto podem ler aqui.
"No limiar da forretice
Manuel Castro, administrador da Tecnoforma, onde Pedro Passos Coelho chegou como consultor em 1996, confirma.
Entrou naquela empresa deixando a política para trás das costas e com o feito de ter sido o único deputado a deixar o Parlamento sem requerer a subvenção mensal a que tinha direito. "Acho mesmo que prescreveu", diz Miguel Relvas que, encolhendo os ombros, assume que não seria de esperar outra coisa "do Pedro". O administrador lembra-se da altura em que lhe passaram para as mãos o pelouro financeiro da Tecnoforma com a intenção de reduzir custos. "Aí sofremos um bocadinho", recorda. Passos Coelho foi direito às "gorduras da empresa" e passou-a a pão e água. Cortou nos cartões de crédito, nos carros, nos extras de representação e nas viagens a que todos se habituaram a ter direito. Adotou a receita que usa consigo próprio. "É incapaz de tirar proveitos", acrescenta Miguel Relvas. Ainda hoje, "tem um carro pequeno onde não cabe toda a família.
Por isso, as filhas mais velhas vão de comboio para férias. Nem pensar em usar o carro do partido!", acrescenta. "É muito poupado", acrescenta Feliciano Barreiras Duarte, seu chefe de gabinete e ex-parceiro na Jota.
É dos que "apagam sempre as luzes e desligam o ar condicionado quando saem do escritório".
Usa as canetas até ao fim, aproveita o lado B de cada papel, tem um toque de economia doméstica em cada gesto banal.
"É um bocadinho avarento", prefere resumir Sérgio Porfírio, o administrador que o convidou para entrar na Tecnoforma. Lembra-se dele a chegar num velho "Panda, quase podre", enquanto conciliava trabalho e as aulas da universidade, para onde voltou adulto feito e direito para tirar Economia. "Era extremamente organizado e disciplinado", afirma. Equilibrava tarefas, mudou de vida, passou por um divórcio, sem que, na empresa, se desse por nada. "Tem grande autocontrolo, nunca o sentimos alterado". Nesta pausa da política, em plenas férias de verão, conhece Laura Ferreira, na Praia da Oura, em casa de Manuel Castro. Começam a sair, decidem casar-se, mas as emoções são matéria para deixar à porta do escritório. "No dia do casamento, ainda veio trabalhar para aqui.
Só depois nos encontrámos todos no restaurante", lembra Sérgio Porfírio.
Laura tinha uma filha e um casamento falhado.
Apaixonou-se "pela calma, pela tranquilidade" que o homem mantém apesar de todas as crises. "E pela diferença enorme que existe entre a aparência certinha e distante que tem sempre e a emoção que põe em cada coisa que faz". Esta "paixão que tem pela vida", a maneira como "é atento e carinhoso com todos os que ama" são traços que, ainda hoje, enchem de emoção a voz da mulher.
A família é o seu "estabilizador", diz Laura. Precisa dela como de um carregador de baterias. Não gosta de dormir fora de casa, prefere fazer o dobro dos quilómetros se isso for necessário para o trazer de volta a Massamá onde, com a mulher, a enteada de 16 anos e a filha de 4, passa do reboliço da política para a calma caseira."
Abraço!
E se calhar foi por isso que o Sr. foi "convidado" a sair da forma grosseira que foi! Acabar com as regalias traz muita má disposição e azia, para quem tem uma postura de vida incorrecta, sem valores e fraudulenta!
ResponderEliminarComo é possível mentir-se tanto! Que horror.
ResponderEliminarEsse porfirio e companhia são os maiores trafulhas. Já ninguém se lembra o que fizeram...!
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