terça-feira, 30 de novembro de 2010

Novas Oportunidades: 10 mil certificações por mês

E é mesmo assim, "toma lá diploma" que já vem outro atrás para receber o dele, "é a 1 euuuuro", vai tudo!

Certificar conhecimentos: excelente ideia. Um mecânico com 20 anos de experiência não sabe mais do que um recém diplomado num curso profissional? Acredito que sim, pelo que deve ser reconhecido o seu valor. E hoje é preciso um papel para ser reconhecido...

Distribuir diplomas a quem nada continua a saber:  Queres o 9º ano? Escreve num longo texto no Word (ou arranja quem escreva) a história da tua vida, os teus sonhos, ascendentes e descendentes, mede um pacote de leite e diz qual é o volume... de certeza que conhecem esta realidade - eu conheço.

Não tem mal, os números dizem-nos que temos portugueses mais instruídos, e é o que interessa - para as estatísticas!

A notícia é do Público:

"Novas Oportunidades: 1,489 milhões de formandos e 456 mil certificações.
 
A ministra da Educação, Isabel Alçada, disse hoje, em Guimarães, que o programa Novas Oportunidades registou já adesão de 1,489 milhões de portugueses, tendo feito 456 mil certificações.
 
“Isto corresponde a uma média de 10 mil certificações por mês, o que é muito”, frisou, baseando-se nos números que lhe foram transmitidos pelos gestores do programa.


A governante encerrou a sessão de abertura do 4.º Encontro Nacional Centros Novas Oportunidades, que hoje começou no Pavilhão Multiusos, em Guimarães.

O encontro pretende proporcionar uma visão global dos progressos alcançados com a Iniciativa Novas Oportunidades e da trajectória que seguirá nos próximos anos.

Isabel Alçada disse que o programa vai continuar e lembrou que as Novas Oportunidades abriram caminho a milhares de portugueses que assumiram uma atitude nova perante a ideia de que "o conhecimento é um valor”.

“As pessoas hoje sabem que podem ir sempre um pouco mais longe no seu processo de formação e aquisição de novos conhecimentos”, frisou, defendendo que “cada um dos portugueses que entrou no programa representa, também, um conjunto de novas oportunidades também para o país”.

Presente na iniciativa, o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, disse que “os adultos que passaram pela iniciativa manifestaram ganhos objectivos do ponto de vista pessoal, melhorando a auto-estima por via da valorização e conciliação com o passado, da redescoberta da escola, da percepção das capacidades e competências possuídas e do reconhecimento da experiência e do seu valor para progredir na educação formal e certificada”.

“Mas também do ponto de vista profissional: cerca de um quinto das pessoas sentiram alterações na sua vida profissional que se traduziram em melhorias, alargaram as competências, assumiram mais responsabilidades e aumentou a sua estabilidade no emprego”, sublinhou.

Valter Lemos acentuou ainda que, se se considerarem “os aspectos menores dos impactos profissionais, sobe para um terço o número de indivíduos que afirma ter havido pelo menos um factor positivo na sua vida profissional na sequência da sua passagem pelas Novas Oportunidades”.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os nossos professores

A instabilidade que os professores sentem e que todos testemunham só se pode reflectir na qualidade de ensino de forma negativa e é aqui que voltamos a lamentar, os alunos são as vítimas de tudo isto...

É vergonhosa a forma como esta classe profissional tem sido e está a ser tratada (não sou suspeito, sou informático!). Toda a classe política que tem passado pelo Ministério nas últimas décadas tem mostrado um profundo desrespeito pelos professores, chegando a retirar-lhes a autoridade dentro da sala de aulas, o que contribuiu para a falta de respeito colectiva em relação a eles.

Há duas coisas a lamentar.

Uma é o desrespeito por uma classe profissional de elevadíssima responsabilidade que para poder desempenhar as suas funções na plenitude (como se pretende!) necessita, como qualquer outro, das mínimas condições de vida familiar e social, começando pela estabilidade. Só nessas condições é que seria legítimo pedir responsabilidades aos professores, de outra forma está-se a pedir que façam omeletas só com sal!.

A outra é que a instabilidade que os professores sentem e que todos testemunham só se pode reflectir na qualidade de ensino de forma negativa. É aqui que voltamos a lamentar, os alunos são as vítimas de tudo isto, os adultos (com responsabilidades no sector) não mostram respeito absolutamente nenhum pelas gerações que estão a tentar criar as bases para uma vida de trabalho que legitimamente pretendem viver com alguma qualidade.

A forma ligeira de tratar os problemas, as soluções adoptadas, a instabilidade vivida no sector a todos os níveis, a falta de coerência, a falta de rumo, a falta de projectos a longo prazo (validados!), a falta de diálogo e a falta de respeito estão a hipotecar de forma irreversível o futuro das próximas duas ou três gerações! (a ser optimista).

Não consigo entender o que falta para que os governos tomem consciência disto, só podem andar mesmo muito distraídos, para infelicidade de todos nós."

Por Rui Moreira, em Educare

Ainda sobre cortes no orçamento da Educação

"Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido."


                                                                                            Sir Arthur Lewis

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Escola Verde

Escola amiga do ambiente. (Leiam e decubram onde está a mentira...)

"Apetece dizer que tem tudo e mais alguma coisa a pensar no ambiente. O novo Centro Escolar da Gandra, na freguesia de Águas Santas, na Maia, será inaugurado na próxima segunda-feira, pela ministra da Educação, Isabel Alçada.

São 5.190m2, distribuídos por cinco salas de jardim-de-infância para 125 meninos, 12 salas com capacidade para 300 alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico, recreio coberto e parque infantil exterior, sala de informática, sala de educação plástica e ainda uma biblioteca.

Até aqui seria uma escola perfeitamente normal, mas o novo equipamento tem também um sistema de renovação mecânica, que garante a qualidade do ar interior em todo o edifício, aquecimento das águas através de painéis solares. Tem ainda um sistema de reutilização de águas pluviais, que são recolhidas numa cisterna, tratadas e reutilizadas na rede interna de descarga das sanitas e nas águas de limpeza exterior e regas dos espaços ajardinados.

No exterior há também um pomar que será mantido recorrendo apenas a métodos de agricultura biológica, com laranjeiras, limoeiros, pessegueiros, macieiras, pereiras, ramadas de vinha, kiwis e maracujás."


Para os mais atentos foi fácil (e até devem ter sorrido como eu fiz mal acabei de ler):

"Até aqui seria uma escola perfeitamente normal" - Não conheço estas escolas normais...

Abraço!


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Governo - um terço. Fenprof - 80 por cento

Até pode parecer o resultado de um jogo, mas é mais uma guerra de números.

Na minha escola não se leccionou, houve uma grande (muito representativa) adesão à greve - e é uma escola históricamente pouco dada a estas coisas da greve. Mas não seio o que se passou no resto do país.

Sabem o que era interessante? Registarem aqui nos comentários as situações que conhecem, sempre seria um barómetro para "decidirmos" quem tem razão. Fica a sugestão.

E Fica também a ligação para a notícia do Público: Governo diz que fechou um terço das escolas, Fenprof aponta para 80 por cento

Abraço!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Portugal está a deixar cair a geração mais qualificada

"Nunca houve tantos licenciados em Portugal. E nunca foi tão difícil para os jovens encontrar emprego. As centrais sindicais dizem que a greve geral também é feita em nome desta geração que se pode perder, entre a precariedade e o apelo da emigração. Num cenário de "défice democrático" no mundo laboral, os melhores são os que arriscam sair do país."

Greve - A luta dos números

"A greve geral de hoje está a contar com uma adesão de 85 a 90 por cento dos trabalhadores da Administração Pública central, revela a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP), enquanto o Governo afirma que a participação se cifra nos 20,1 por cento."
...

"Educação


A adesão dos professores à greve geral de hoje é a maior de sempre numa paralisação não sectorial, assegura o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira. "Há cidades inteiras sem aulas”, diz Mário Nogueira.


A Fenprof não tem ainda números da adesão à greve dos docentes, mas Mário Nogueira garantiu que, em vários pontos do país, alcançou os 80 a 90 por cento. Ainda não há números oficiais sobre a paralisação avançados pelo Ministério da Educação."

...

Greve - FENPROF E FNE

Parece o tema do momento.

FENPROF

"Greve Geral encerra milhares de escolas no país!


GRANDE ADESÃO DOS PROFESSORES AO PROTESTO NACIONAL É CONTRA AS INJUSTIÇAS, PELA MUDANÇA DE POLÍTICAS, PELA DIGNIFICAÇÃO DA PROFISSÃO E EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA

Os primeiros dados que já se encontram disponíveis, apontam para uma grande Greve Geral na Educação, com um impacto fortíssimo nas escolas que, um pouco por todo o lado, se encontram encerradas. Há localidades, incluindo capitais de distrito, onde não se encontram escolas abertas. Muito importantes também, e de grande significado, são os dados que já são possíveis de apurar no que respeita à adesão à Greve Geral por parte dos professores, educadores e investigadores. Do Pré-Escolar, Básico, Secundário, Especial, Superior e Investigação Científica chegam dados que permitem afirmar, desde já, que é muito forte a adesão dos profissionais a esta Greve Geral o que permite concluir que, de uma forma inequívoca, se rejeitam as políticas que o Governo vem desenvolvendo, geradoras de injustiças, e se exige uma profunda mudança no seu rumo."

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FNE

"Greve está a ser uma forte demonstração de repúdio às medidas do Governo 24 de Novembro de 2010 A FNE congratula-se com a forte adesão dos trabalhadores da educação à Greve Geral.


Esta adesão expressiva dos docentes e não docentes à luta que hoje foi determinada é a mais forte demonstração de repúdio às medidas que o Governo pretende impor aos trabalhadores.

A FNE continua a ter o entendimento de que a concretização destas medidas agrava a situação económica do país e terá como consequência um maior empobrecimento dos portugueses. Estas medidas, nomeadamente na educação, cujo corte para 2011 é de cerca de 800 milhões de euros, provocarão uma maior taxa de desemprego na educação, um aumento da precariedade do emprego e uma forte restrição às condições de funcionamento das escolas e agravamento das condições de trabalho dos professores e trabalhadores não docentes.

A FNE considera que esta clara e inequívoca contestação dos trabalhadores às políticas seguidas pelo actual Governo tem de ter consequências ao nível de uma alteração das políticas globais e sectoriais que permitam aos portugueses encarar o futuro com confiança. Neste âmbito, a FNE mantém a firme convicção de que o progresso do pais só acontecerá desde que se criem medidas promotoras do emprego e do crescimento económico, assentes num modelo de desenvolvimento sustentável e equilibrado para o país. Deste modo a FNE rejeita totalmente medidas, como as que actualmente estão a ser levadas a cabo, que levam ao crescimento da taxa de desemprego, à desestruturação do Estado Social e ao cada vez maior empobrecimento dos portugueses.

A FNE considera que a partir desta viva expressão de contestação dos trabalhadores se exige uma diferente atitude do Governo na discussão das politicas económicas e sociais, em sede de negociação e concertação com os parceiros sociais e que se traduzam em soluções de compromisso para o futuro.

Departamento de Informação da FNE

Lisboa, 24 de Novembro de 2010."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FENPROF diverte a Ministra

"A ministra da Educação, Isabel Alçada, respondeu hoje com uma gargalhada à proposta de extinção das direcções regionais de Educação apresentada pelo secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) e defendeu que uma eventual reestruturação deverá partir do ministério."

Alterações no currículo do ensino básico e secundário

Estratégia para currículo do ensino básico e secundário delineada até final do ano lectivo


"O Governo vai concluir até final do ano lectivo uma nova estratégia para o currículo do ensino básico e secundário, baseada na definição de metas de aprendizagem para cada ciclo e áreas nucleares, segundo as Grandes Opções do Plano." - Uma nova estratégia é necessária, sem dúvida! Mas há algo que me deixa já de sobreaviso quando são medidas do Ministério da Educação...

"Pretende-se fazer ajustamentos no plano de estudos do ensino básico, de forma a reduzir o número de unidades curriculares simultâneas em cada ano de escolaridade" e a "promover uma maior flexibilidade de gestão", bem como a "efectiva integração curricular de áreas transversais", como a Educação para a Saúde e a Educação para a Cidadania.

Estas iniciativas serão desenvolvidas "de forma faseada até ao ano lectivo 2012-2013", de modo a assegurar mecanismos de consulta, acompanhamento e monitorização." - Quer isto dizer que vão dar ouvidos a quem  conhece a realidade?

"O Governo compromete-se também diversificar a oferta educativa e formativa dirigida aos jovens do ensino secundário, "através da valorização das modalidades de dupla certificação, de uma oferta adequada aos seus interesses e expectativas e da conclusão da reforma do ensino artístico". - Convém, uma vez que está a chegar a obrigatoriedade do Ensino Secundário. Não queria ver arrastar marasmo (e malabarismo) que é manter os alunos até ao fim do Básico para a realidade do Secundário...

"Prevê igualmente consolidar e desenvolver programas e projectos destinados a melhorar as competências-chave e combater o insucesso e abandono escolar precoce, apostando na "prevenção e detecção" de situações de risco, com o envolvimento das famílias e da comunidade local." - Pois, envolver a comunidade e a família... até parece bem, mas o que tenho visto deste envolvimento não tem servido para melhorar, é mais para criticar, agredir, trazer problemas de fora para dentro da escola...

"O Governo destaca o Plano de Acção para a Matemática e adianta que o Plano Nacional de Leitura terá uma segunda fase a partir de 2012.

As Grandes Opções do Plano preconizam ainda programas de formação contínua para professores em português, matemática, ciências experimentais, inglês, tecnologias da informação e comunicação, educação para a saúde." - Formação? Sim, eu quero! A não ser que seja tanta que se esgote nos Quadros que precisam de subir de escalão. Vou dar o benefício da dúvida, mas com cortes no orçamento...

"Às escolas classificadas como Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) são prometidos "recursos humanos e pedagógicos adicionais". - Cortes no orçamento, aumento de recursos... vão ter que cortar em algum lado. E talvez fosse melhor rever este conceito de TEIP e a sua autonomia. Já que são autónomos e têm privilégios em relação aos outros Agrupamentos, porque não começar a pedir contas do sucesso que nem sempre obtêm?

"Irá também ser aprofundada a dimensão inclusiva da educação especial, designadamente através do estudo de modalidades de diagnóstico precoce na educação do pré-escolar e no 1.º Ciclo, da caracterização da população educativa com necessidades especiais", entre outras medidas para aperfeiçoamento do regime em vigor." - Aperfeiçoar, ou eliminar e recomeçar, porque assim não parece estar a resultar.


domingo, 21 de novembro de 2010

Como criar um milionário

"Ou, pelo menos, um miúdo que não vai acabar os dias enterrado até ao pescoço em dívidas de cartão de crédito. Sim, vale a pena começar logo no infantário."

É assim que começa esta interessante notícia do Metro.

Há um tempo atrás já abordei a importância dos mais pequenos estarem a par de coisas simples da economia (preços, poupança, dívidas, entre outros) e agora ao ler esta notícia decidi reforçar a mensagem.

"Hoje, 93% dos pais de jovens estão preocupados porque os seus filhos vão gastar mais do que têm, acumular dívidas e não ter dinheiro para fazer face a uma emergência."

"81% não ensinam o que é e como se deve investir.

80% nunca falaram do custo da escola

71% nunca explicaram o que são juros e taxas

80%não os envolvem em decisões sobre poupanças

76% não costumam falar de dinheiro

71% nunca ensinaram a usar o cartão de crédito

72% dos miúdos que aprendem a poupar tendem a fazê-lo regularmente

Os pais têm de começar a educação financeira muito antes de os filhos chegarem a adolescentes.

Porque lidar com dinheiro conta com dois factores essenciais: sabedoria e hábito.

A melhor idade para os ensinar a ter hábitos é quando ainda estão no ardim infantil. Se esperamos pelo liceu, vai ser muito mais difícil que eles ganhem novos hábitos.

A organização norte-americana “Pay Your Family First” sugere que se ensine os primeiros conceitos monetários a miúdos de 4/5 anos. Só a partir desta idade é que são capazes de distinguir a diferença entre uma nota de 5 e 20 euros, por exemplo.

Começar com o porquinho mealheiro pode ser uma boa ideia.

Aquilo que damos aos filhos deve ser visto como muito valioso, um tesouro que deve ser muito bem guardado ou para gastar apenas em ocasiões especiais. As lições que aprenderem com essa idade ficarão para o futuro.

As crianças e jovens devem perceber bem a diferença entre desejo e necessidade. Por exemplo, se pedem alguma coisa que custa o dobro só por causa da marca, obrigue-os a pagar a diferença em dinheiro retirado da mesada ou a fazer um trabalho doméstico em troca."

Mais tarde poderei ter oportunidade de debruçar-me mais e melhor sobre este artigo.

Abraço!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Menos Professores para o ano - "Diz que disse..."

Fala-se (não vi nada escrito oficialmente) em passar o Desporto Escolar para os tempos de estabelecimento e aumentar a carga lectiva dos últimos escalões para as 22h.

São mais desempregados a acrescentar aos já falados 30 mil que não vão ter lugar na escola no próximo ano!

Por enquanto só se fala...

Abraço!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Normas para a criação de agrupamentos

Portaria n.º 1181/2010 - Diário da república

Extractos da notícia
Normas para a criação de agrupamentos - Lusa / EDUCARE

"Os procedimentos de criação, alteração e extinção de agrupamentos de escolas ..."

"No caso da criação de agrupamentos de escolas, a apresentação de propostas compete às direcções regionais de educação (DRE) e no caso da criação de estabelecimentos da educação pré-escolar, do Ensino Básico e Secundário, envolve também os municípios."

"Quando apresenta as propostas, a DRE deve antes auscultar os municípios abrangidos e pode também ouvir outras entidades da comunidade educativa."

"Se a iniciativa for dos municípios, as propostas serão dirigidas ao director regional de Educação, devendo as entidades consultadas pronunciar-se no prazo máximo de dez dias. O silêncio equivale à "aceitação tácita das propostas" e a decisão compete ao titular da pasta da Educação."

"A resolução estabeleceu orientações para o reordenamento da rede, no sentido de a adaptar à escolaridade obrigatória de 12 anos, adequar as condições das escolas ao sucesso escolar e combate ao abandono, bem como de promover a racionalização dos agrupamentos, "de modo a favorecer o desenvolvimento de um projecto educativo comum, articulando níveis e ciclos de ensino distintos", de acordo com os argumentos do Governo."


"Estão também sujeitos a alteração os estabelecimentos que "deixem de reunir as condições e os recursos necessários a uma efectiva capacidade pedagógica à promoção do sucesso escolar" num dos níveis ou ciclos de educação ou ensino.

"Os agrupamentos ou escolas não agrupadas que não reúnam as "condições necessárias" ao cumprimento dos princípios e orientações de reordenamento da rede escolar definidas na resolução do Conselho de Ministros "devem ser objecto de extinção", a menos que sejam os únicos existentes em determinado território."


"No final do processo [de reorganização] da rede escolar, deverão estar cerca de 900 escolas encerradas, mas este universo só corresponde a 3,5% das crianças que frequentam o 1.º ciclo", declarou Isabel Alçada, em conferência de imprensa."
Lusa/Educare


Como todos se recordam, fecharam 700 escolas, ainda faltam 200... Vai continuar a redução de despesa e respectiva redução de qualidade do ensino.

Sofremos nós, os professores, mas sofrem também eles, os alunos!

Como nós não fazemos nada, vão ter que ser os pais deles a fecharem escolas a cadeado e a manifestarem-se para conseguirem uma ou outra migalha.

Abraço!

Solidão não rima com inclusão...

"Nunca será de mais voltar ao assunto, para lembrar que, apesar da teoria e contra ela, a realidade diz- nos que, desde há séculos, tudo está escrito e tudo continua por concretizar. Nunca será de mais falar de inclusão. Nunca será de mais lembrar que os projectos humanos carecem de um novo sistema ético e de uma matriz axiológica clara, baseada no saber cuidar, conviver com a diversidade.
A chamada educação inclusiva não surgiu por acaso, nem é missão exclusiva da escola. É um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que requer que abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, que exige que se transforme a "escola estatal" em escola pública - uma escola que a todos acolha e a cada qual dê oportunidades de ser e de aprender.

Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação. As escolas carecem de espaços de convivencialidade reflexiva, de procurar compreender que pessoas são aquelas com quem partilhamos os dias, quais são as suas necessidades (educativas e outras), cuidar da pessoa do professor, para que se veja na dignidade de pessoa humana e veja outros educadores como pessoas. Sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos actos do seu colectivo, reelabora a sua cultura pessoal e profissional... "inclui-se". Como não se transmite aquilo que se diz, mas aquilo que se é, os professores inclusos numa equipa com projecto promovem a inclusão.

Aos adeptos do pensamento único (que ainda encontro por aí...) direi ser preciso saber fazer silêncio "escutatório", fundamento do reconhecimento do outro. Que precisamos de rever a nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa a imagem, mas respeitá-lo numa perspectiva não narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não-eu, o diferente de mim, aquela que não quer catequizar ninguém, que defende a liberdade de ideias e crenças, como nos avisaria Freud. Isso também é caminho para a inclusão.

Aos cínicos (que ainda encontro por aí...) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão. Direi que, enquanto o professor estiver sozinho, não haverá inclusão. Insisto na necessidade da metamorfose do professor, que deve sair de si (necessidade de se conhecer); sair da sala de aula (necessidade de reconhecer o outro); sair da escola (necessidade de compreender o mundo). O ethos organizacional de uma escola depende da sua inserção social, de relações de proximidade com outros actores sociais.

Também é requisito de inclusão o reconhecimento da imprevisibilidade de que se reveste todo o acto educativo. Enquanto acto de relação, ele é único, irrepetível, impossível de prever (de planear) e de um para um (questionando abstracções como "turma" ou "grupo homogéneo"), nas dimensões cognitiva, afectiva, emocional, física, moral... As escolas que reconhecem tais requisitos estarão a caminho da inclusão.

Na solidão do professor em sala de aula não há inclusão. Nem do aluno, metade do dia enfileirado, vigiado, impedido de dialogar com o colega do lado, e a outra metade, frente a um televisor, a uma tela de computador ou de telemóvel... sozinho. A inclusão depende da solidariedade exercida em equipas educativas. Um projecto de inclusão é um acto colectivo e só tem sentido no quadro de um projecto local de desenvolvimento consubstanciado numa lógica comunitária, algo que pressupõe uma profunda transformação cultural. "


(Texto de) José Pacheco, Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto, foi professor da Escola da Ponte. Foi também docente na Escola Superior de Educação do IPP e membro do Conselho Nacional de Educação.
Estas e outras em Educare



Abraço!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sabiam que...

... em 2009 tivemos 4716 diplomados na área da educação? E que em 2004 foram 14999? - Parece que foram ganhando juízo.

... nasceram 220 pessoas hoje (até agora)? E morreram 234 (até agora)? - Saldo negativo.

Isto e muito mais em Pordata. População, saúde, educação, emprego, cultura entre vários temas interessantes.

"A Pordata é um serviço público, um projecto destinado a todos, pensado para um vasto número de utentes que comungam do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal. É, por isso, com imenso orgulho que passo, a partir de hoje, a partilhar esta fonte de informação com todos os que possam dela necessitar.


Maria João Valente Rosa
Directora do Projecto"

Vale a pena visitar e adicionar aos favoritos.

Abraço!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Só porque podem...

Apetece-me, faço e depois... será que sou punido à altura da gravidade?

Espero que não seja mais um caso sem consequências disciplinares.


Eles estão nas nossas escolas...

Abraço!

"...alunos a comporem músicas com piropos."

O título foi só para chamar atenção. A notícia não é real, mas "se não aconteceu podia ter acontecido".


"Trolha de Vieira do Minho vai ensinar alunos a comporem músicas com piropos


Por Fábio Benídio

Alguns professores que concorreram para cargos nas Actividades de Enriquecimento Curricular, em Vieira do Minho, perderam o lugar para pessoas que não tinham qualificações suficientes, incluindo um operário da construção civil, que vai substituir a professora de música.

Contactado pelo IP, o edil de Vieira do Minho garantiu que estava tudo dentro da legalidade, acrescentado que não se trata de um trolha qualquer, mas sim de um servente de primeira categoria, com habilitações para manusear betoneiras, e que já foi elogiado várias vezes pelos colegas devido à musicalidade dos seus piropos, que são quase poesia, e dos quais se destacam o famoso ‘Ó morcona, comia-te o sufixo’ e o não menos célebre ‘Usas cuecas TMN? É que o teu rabinho é um mimo’. O autarca minhoto salientou ainda a importância de ser um trolha a trabalhar com estes alunos, uma vez que a maioria deles acabará certamente a trabalhar na construção civil em Espanha."
Mais uma do Inimigo Público

Já não digo nada, há que aproveitar os melhores profissionais para ensinarem o que interessa...

Ai o sufixo...

Abraço!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Curso de Gandinismo

O Politécnico de Curral de Moinas está em grande e avançou com o curso de Gandinismo:



"Suspensório negro em gandinismo", ora aí está o futuro...

Abraço!

"Tiririca provou que sabe ler e escrever"

E depois da mensagem que escrevi abaixo, não podia deixar de referir esta notícia:

"Tiririca, eleito deputado federal por São Paulo nas eleições de 3 de Outubro, conseguiu ler e escrever durante o teste de alfabetização ontem realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral, noticiaram os media brasileiros.
Francisco Everardo Oliveira Silva, de seu nome verdadeiro, foi o deputado federal que mais eleitores conquistou em todo o Brasil: 1,3 milhões de votos foi quanto obteve nas eleições.

No entanto, as suas capacidades de escrita e leitura suscitaram dúvidas e foi mesmo acusado de ter falsificado o documento oficial que susteve a sua candidatura.

Uma perícia que foi feita levantou a suspeita de que a declaração de alfabetização não teria sido redigida pelo humorista.

No teste que fez ontem, o humorista nordestino teve que escrever a seguinte frase: "A promulgação do Código Eleitoral, em Fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral."

Tiririca teve ainda que ler título o subtítulo de duas reportagens: uma sobre o Procon e outra sobre o filme de Ayrton Senna. O deputado federal eleito em São Paulo pelo Partido da República teve ainda que fazer uma interpretação sobre aquilo que escreveu e leu.

A decisão final sobre o teste, para saber se o deputado pode ou não exercer o cargo, fica agora nas mãos do juiz Aloízio Silveira."

DN

Não conhecem Tiririca?



Abraço!

"Quando se aprende a ler..."

"... é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos"

É assim que começa a notícia do Público - "O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança, quando aprende a ler".

Retirei outras partes (aconselho a leitura integral):

"...nunca é tarde para aprender: "O cérebro dos ex-analfabetos só em poucas coisas difere do dos alfabetizados, está muito mais próximo destes", diz José Morais"

Continua dizendo que  "Ensinar alguém a ler na idade adulta tem os mesmos efeitos do que ensinar uma criança. É uma boa notícia, não há razão para desistir dos iletrados".

"...há o curioso roubar de terreno à área cerebral que processa o reconhecimento de rostos pela Área da Forma Visual das Palavras, que ganha terreno no córtex, quando se aprende a ler."

Abraço!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Coordenadores de Departamento, Relatores e Coordenadores de Estabelecimento

Referem-se aos Coordenadores de Departamento, Relatores e Coordenadores de Estabelecimento. São  decisões de carácter excepcional para a designação destes.

Chamo atenção para os blogues  que tenho na secção "o que os outros escrevem", onde encontram as informações referidas.

Chamo também atenção para este post interessante: http://educar.wordpress.com/2010/11/11/caminhos-veredas/  Conflitos de interesse, recusa em ser avaliado por algum colega em especial e outros "direitos" que temos ao ser avaliados.

Abraço!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Funcionários públicos vão poder desistir da ADSE

"A proposta de lei prevê que a ADSE passe a funcionar como um seguro de saúde, cabendo a cada funcionário escolher se quer ou não beneficiar do sistema que comparticipa consultas, medicamentos e cirurgias.


Para o dirigente da Frente Sindical da Administração Pública, José Abraão, esta alteração poderá pôr em causa o financiamento do sistema. “Pode ser fortemente comprometedor, porque aparentemente haverá sempre a tentação para outras alternativas, nomeadamente criando condições para os mais altos salários abandonarem a ADSE e aquilo que é sistema que devia ser solidário, acaba por não ser”.

Já Ana Avoila, da Frente Comum, considera que esta proposta abre caminho para o Governo acabar com o sistema ou então para aumentar os descontos dos funcionários públicos."
RR

"No artigo 17.º da proposta a que o PÚBLICO teve acesso prevê-se que "os beneficiários podem, a todo o tempo, renunciar a essa qualidade" e acrescenta-se que essa "renúncia tem natureza definitiva" e impossibilita uma nova inscrição."

"Já os novos funcionários terão seis meses, contados a partir do momento em que entram para a função pública, para se inscrever na ADSE."

"...a proposta prever que os actos e cuidados médicos comparticipados pela ADSE passem a ter um número limite, além de uma duração temporal também previamente limitada."


Podem ainda ler a lista dos cuidados médicos que vão ser excluídos aqui.

Cortam nos salários, cortam na ADSE, cortam nas contratações... Ainda há vontade de ser professor?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Kant afirmou

"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade."

Immanuel Kant

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ainda sobre a formação "obrigatória"

Recebi um e-mail em que, mais uma vez, se esclarece a "obrigatoriedade" da formação para AAD (Avaliação de Desempenho Docente):
Se os Centros de Formação de Associação de Escolas não tiverem capacidade para absorver todos os docentes que dela precisam, os que ficam de fora não podem ser prejudicados.

Mas atenção para o nº3 deste documento:
 "...o docente requer ao Centro de Formação de Associação de Escolas a que pertence o respectivo agrupamento de escolas / escola não agrupada, uma declaração que demonstre esse facto. "

E alerto para mais um pormenor que me têm falado, o qual ainda não pude confirmar: creio que nos temos que inscrever nos centros de formação da área geográfica da escola, não só no ao que a nossa escola está associado. Se alguém conseguir confirmar ou desmentir esta informação, agradeço que deixe comentário ou me envie um e-mail.

Podem ler o OFÍCIO C I R C U L A R Nº B10015647X  aqui.


Abraço!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Lince - o programa.

Não, não é um animal, é mesmo um programa:


"O Lince é uma ferramenta de apoio à implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a grafia neste momento a ser introduzida em vários países do espaço da CPLP. Suporta vários formatos e permite converter em simultâneo um número elevado de ficheiros de qualquer dimensão."

Podem obtê-lo clicando na imagem.

Abraço!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Corte de 30 mil professores?

As contas são da FENPROF.

Ainda há pouco tempo eram 8 mil, agora são 30... que seja um número exagerado e seja metade dos professores a não serem admitidos/despedidos: 15 mil - continua a ser um número assustador.

Como vão funcionar as escolas?

Como podem garantir o ensino que os alunos precisam?

Se somos perto de 30 mil contratados, como ficará a nossa situação? Metade de nós é dispensável?

Será que está na hora de deixar a profissão antes que ela nos abandone? O futuro não parece brilhante...

Abraço...

Cortes afectam 115 mil professores

A notícia já é do fim do mês passado, mas só hoje a li. E depois li os comentários dos senhores leitores. E, claro está, lá vem o "dos professores não tenho eu pena" - estamos todos metidos no mesmo saco, sejamos contratatos ou quadros, tenhamos um resto de horário ou um completo, trabalhemos todos ao lado de casa ou longe, sejamos insultados ou elogiados...
Esta mania mesquinha de deitar os outros abaixo em vez de querer subir para o lado deles ... Afinal querem ganhar mais ou querem que os outros ganhem menos? Querem ter mais direitos ou querem que outros tenham menos? Querem ficar melhor ou querem que os outros fiquem piores? Já que querem igualdade, que eu aceito muito bem e também quero, porque não ficarmos iguais ao nível dos melhores e não ao nível dos piores???

Podem ler a notícia e comentários no JN.

Abraço!

Restituição de verbas recebidas indevidamente

Li no Público e achei relevante transcrever esta parte:

"Restituição é legal


Vieira de Andrade, professor catedrático da Universidade de Coimbra e especialista em Direito Administrativo, disse ser "pacífico que os funcionários do Estado estão obrigados a restituir as verbas que tenham recebido indevidamente", ainda que não tenham responsabilidade na situação. À semelhança de Veiga e Moura, advogado especialista na mesma área, sublinha, contudo, que para que tal se verifique tem de ser provado que o pagamento foi ilegal."

Mas certifiquem-se, antes de restituir, que têm mesmo que o fazer. Os sindicatos já tinham sugerido que se contactasse primeiro o apoio jurídico que disponibilizam antes de agirem.

Abraço!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Educação Financeira

Leram no Educare?

Transcrevo aqui algumas partes:

"Professores e alunos das escolas do 1.º ao 3.º ciclo do Ensino Básico vão ter um novo instrumento de trabalho a partir deste mês: guiões pedagógicos para dinamização de actividades sobre educação financeira."

"A secretária-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) disse à agência Lusa que o documento está "praticamente concluído", tendo o Ministério da Educação, entidade parceira no projecto, assumido o compromisso de ajudar à divulgação dos guiões a partir de Novembro."
""Há um interesse crescente por parte das escolas e dos professores em leccionar estas matérias, até pela conjuntura económica recessiva que estamos a viver. É importante percebermos como podemos ter uma relação mais equilibrada e positiva com o dinheiro", afirmou Susana Albuquerque."

"Os guiões destinam-se aos docentes, que "devem ser os agentes da mudança em relação ao aumento da literacia financeira", mas contam com um conjunto de actividades que podem ser dinamizadas directamente pelos alunos."
""Consistem no desenvolvimento de competências como gerir um orçamento, gastar, poupar, investir, desenvolver o espírito de iniciativa, aprender a falar sobre dinheiro, saber fazer as perguntas certas no banco, por exemplo, através de actividades experimentais", explicou."

"A educação financeira é uma das matérias que podem ser abordadas durante o ano lectivo na Educação para a Cidadania, não sendo, no entanto, obrigatória."

"Susana Albuquerque defende que a educação financeira deveria ser uma disciplina autónoma, mas tendo em conta o tempo que demoraria uma reforma curricular, a ASFAC decidiu avançar com o que estava ao seu alcance."

""A área financeira é tão especializada e tão complexa que todos precisamos de formação. Ouvimos todos os dias falar de conceitos financeiros que não são necessariamente óbvios para toda a gente. A isto há a acrescentar que a nossa relação com o dinheiro é muito mais emocional do que racional", defendeu."

"A ASFAC vai no próximo ano formar formadores de educação financeira e em Março realiza a I Conferência Nacional de Educação Financeira, dirigida a professores."

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Creio que faz muito sentido. Mas agora aguardo que não sejam só "boas intenções" que ficam pelo caminho.

Até sugiro uma disciplina neste âmbito, e até um pouco mais alragado, para substituir a Área de Projecto ou o Estudo Acompanhado.

Abraço!

Mgalhães bombástico

Mais uma muito boa de Antero.


Uma grande bomba...

Abraço!

Progressões irregulares

Diz a RTP:



Pior do que não progredir, é progredir para ter que regredir logo depois... E pior ainda é devolver os euros!
Será que a opinião pública já está a culpar directamente os professores por esta situação? Se progrediram é porque alguém errou(?) na administração...
Mas se lermos a notícia do jornal i, afinal o "Ministério da Educação e sindicatos estão de acordo num ponto: o número de casos será irrisório"

Escrevem eles:

"Serão poucos casos, mas os professores que transitaram indevidamente para um escalão acima na carreira vão ter mesmo de devolver o dinheiro, garante o Ministério da Educação."

"Para os sindicatos, toda esta situação "é anedótica" e levar as escolas a analisar a situação de cada professor "dará mais despesa do que dinheiro reposto", refere Mário Nogueira da Federação Nacional dos Professores (Fenprof)."

"...para a Fenprof, toda esta confusão motivada por uma circular da Direcção-geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) enviada na sexta-feira à noite tem um único objectivo: "Atrasar as progressões na carreira" previstas para este ano. "Enquanto as escolas estiverem ocupadas" com esta tarefa não darão andamento aos processos pendentes, critica, acusando o ministério de "manobras desonestas" para empatar as escolas."

"Em comunicado, a Fenprof lembra que "as progressões na carreira docente estiveram vedadas até 1 de Janeiro de 2008, não se tendo verificado nenhuma durante todo o ano de 2007". E "mesmo depois de desbloquearem as progressões, milhares de docentes continuaram impedidos de progredir devido à divisão da carreira em categorias hierarquizadas". Por fim, "no momento do desbloqueamento, em 2008, os módulos de tempo dos escalões em que se concentravam mais docentes viram aumentada a permanência, o que impediu, de novo, as progressões"."


Agora escolham a notícia que preferirem...

Abraço!