sexta-feira, 25 de março de 2011

Oposição suspende avaliação de professores

É o que se espera hoje, quase sem dúvidas.

E agora? Tudo o que fizemos serve para quê? Serviu para perdermos mais tempo...

Espero que seja uma vitória para nós (lá estou eu com as minhas dúvidas...). Isto parece tudo em cima do joelho, decidir antes do derrube final do governo, parece que queimam os últimos cartuchos. Mas deve ser mesmo o meu pessimismo (espero que sim, estar enganado por vezes é bem melhor do que ter razão).

Leiam para se poderem rir com partes engraçadas da notícia:

"O Governo sofre hoje a segunda coligação negativa da oposição em dois dias.


PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP vão aprovar hoje na Assembleia da República a revogação da avaliação de desempenho dos professores em vigor. Esta foi uma das reformas da Educação mais contestadas dos últimos anos, que originou uma manifestação que levou à rua cerca de 120 mil pessoas.

O PSD apresentou o projecto de revogação para que até ao final do actual ano lectivo o Governo aprove "o enquadramento legal e regulamentar" que concretize um novo modelo de avaliação, que "deverá produzir efeitos a partir do próximo ano", segundo o social-democrata Pedro Duarte.

O Governo acusa o PSD de "perder completamente o sentido de decência", diz o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e critica o "sentido desenfreado de eleitoralismo" dos sociais-democratas. Lacão lembra ainda que o actual modelo de avaliação resultou de "um significativo esforço para a obtenção de um consenso", tendo sido conseguido através de "um acordo com a esmagadora maioria das associações sindicais", que, na opinião do ministro, "trouxe a paz às escolas". O ministro diz ainda que não é possível "na actual circunstância de crise política, que o Governo viesse a aprovar um novo modelo de avaliação para entrar em vigor no próximo ano lectivo".

Os sindicatos de professores aplaudem a decisão dos partidos da oposição e sublinham que o actual modelo é inútil e tem gerado "grandes perturbações nas escolas", refere Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) que considera a avaliação como "mais do que uma inutilidade", que causa "estragos, grandes perturbações e conflitos nas escolas". Para a Federação Nacional dos Sindicatos de Educanção (FNE) a avaliação tem feito com que os professores percam tempo em que deviam estar a trabalhar com os alunos."
Diário Económico

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