quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Trabalham na escola e recebem 3 euros à hora

"Pessoal não docente está a ser contratado a tempo parcial, por três a quatro horas por dia, recebendo três euros à hora. Sindicatos acusam a ministra Isabel Alçada de promover a precariedade." - Rádio Renascença.

Eu sabia que eram mal pagos, mas 3 euros? Até na China devem receber mais...

Continuando:

"O Ministério da Educação continua a abrir concursos para preencher vagas de pessoal auxiliar nas escolas. Desde Janeiro e até ao dia 17 de Fevereiro, foram abertos 545 .


O levantamento foi feito pela Federação Nacional de Sindicatos da Função Pública, que revela que estes concursos são para colocar funcionários a tempo parcial com contrato até 28 de Fevereiro.

Os sindicatos insistem por isso que o Ministério de Isabel Alçada está a promover a precariedade nas escolas da rede pública.

Praticamente todos os dias, o “Diário da República” dá conta da abertura de novos concursos para contratos a tempo parcial nas escolas. No primeiro período deste ano lectivo, foram abertos 1.830 concursos, cujos contratos terminaram na sua maioria a 31 de Dezembro.

Uma situação que causa instabilidade nas escolas, além de todos os custos que estão associados ao recrutamento constante de novos funcionários, dizLuís Pesca, dirigente da Federação Nacional de Sindicatos da Função Pública, à Renascença.

Para o sindicalista, é necessário que o Governo preencha as necessidades de carácter permanente - uma mensagem, que ainda na semana passada, foi reforçada junto do gabinete de Isabel Alçada, que ainda não respondeu. Por isso, os Sindicatos da Função Pública poderão endurecer a luta e avançar com paralisações: “Qualquer iniciativa pode passar por acções de luta específicas dentro do Ministério da Educação, nunca pondo de parte a ideia de recorrer a uma greve, para mostrar que realmente o pessoal não docente é essencial”.

Para os pais,o recurso a este tipo de contratos não está a evitar situações complicadas nas escolas. Segundo a Federação Regional de Setúbal da Associação de Pais, há serviços nas escolas deste distrito que não têm nenhum auxiliar."

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Andam a remendar quando é preciso comprar novo. Tal como nós professores contratados: se contratam e voltam a contratar não são necessidades provisórias, são permanentes!

E ainda há os casos em que "contratam" desempregados ao Centro de Emprego através de um programa especial de ocupação/incentivo para os desempregados. É suposto não "roubarem" lugar a ninguém, devem ser um "extra", mas já sabemos como são usados...

Abraço!

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