sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PS e PSD contra exclusão da avaliação de desempenho

Uns querem, outros não.

Uns querem esta, outros querem outra.

Eu quero, mas quero outra! Quero que me destingam de quem nada faz. Quero que destingam quem faz mais do que eu. Quero saber que o meu trabalho é reconhecido e ter vantagens por isso - quem não quer?

É claro que esta avaliação não nos diz quem é melhor e pior: é subjectiva, é diferente de agrupamento para agrupamento, depende de cotas, não temos avaliadores qualificados para tal... Venha outra que esta não serve!



"PS e PSD contra exclusão da avaliação de desempenho
Lusa / EDUCARE


PS e PSD deverão inviabilizar os projectos de lei do Bloco de Esquerda e do PCP para que os efeitos da avaliação de desempenho dos professores não sejam considerados nos concursos de colocação, ontem discutidos no Parlamento.

Na discussão das propostas, a deputada do BE Ana Drago disse que "tanta gente detectou tantas dificuldades e tantas injustiças" no processo de avaliação, concluindo que "os resultados destas avaliações não são fiáveis e não podem valer" para determinar a colocação de docentes no ano lectivo de 2011/2012.

Pelo PCP, Miguel Tiago afirmou que os concursos de professores estão "inquinados" e apontou injustiças ao modelo de avaliação: os parâmetros são "diferentes de escola para escola", com estabelecimentos que "decidiram nem sequer realizar o processo total", disse, acrescentando que "os professores não têm responsabilidade pelo facto de serem avaliados por uma bitola diferente".

Das restantes bancadas, apenas o CDS subscreveu a viabilização dos diplomas, tendo o deputado José Manuel Rodrigues referido que "a avaliação de desempenho deve, no futuro, com um modelo justo, ter efeitos na graduação profissional, mas não para efeitos de concurso".

A deputada social-democrata Vânia de Jesus teceu várias críticas ao sistema de avaliação, que classificou de "injusto e confuso" e "de faz de conta", mas sustentou que "o Parlamento não deve dar um sinal errante tornando-o mais irrelevante e absurdo" e defendeu que "se corrija e se avance para uma simplificação do modelo".

Da bancada do PS, Rosalina Martins sublinhou que "a avaliação dos professores deve ser um processo contínuo e sustentado, com efeitos imediatos no concurso anual para as necessidades transitórias e também com efeitos não imediatos, como o descongelamento no acesso e progressão nas carreiras, quando chegar o momento oportuno".

"Estamos sempre disponíveis para melhorar, não para suspender o regime vigente antes de proceder à sua necessária avaliação", afirmou a deputada socialista."

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