segunda-feira, 7 de março de 2011

Ministra da Educação diz que reforma do básico está apenas em "stand-by"

Depois de ler estas belas declarações cheguei a por em dúvida se seria da realidade do Ensino em Portugal que esta sra. falava.

1º - Esta reforma melhora a qualidade de serviço? Como pode afirmar tal coisa? Está mais do que provado, por palavras da própria, que esta medida foi simplesmente económica. Vai-se cortar para melhorar?

2º - Os pais e professores sabem que há vantagens nesta reforma? Eu sou pai e professor e não vejo vantagens, pelo contrário...

3º - Coitada. Quem tem pena da Ministra que não tem onde ir buscar 43 milhões de euros? Alguém tem alguma sugestão? Parece que houve por aí um perdão fiscal que cobria esta parcela e ainda sobravam uns troquitos...

4º - Sou só eu a ficar espantado com as declarações sobre o Ensino Especial? Espero que seja eu quem esteja mal informado...

Eu continuo pessimista, sei que vou ser (vamos ser) tramados doutra maneira qualquer, mas deu gosto ver a oposição a trabalhar em conjunto. Será o início de um belo (e finalmente eficaz) movimento da oposição? Isso é que era bom...


"A ministra da Educação garante que a reforma curricular do ensino básico vai manter-se, "porque melhora a qualidade do serviço". Na opinião de Isabel Alçada, o “cartão vermelho” da oposição, na sexta-feira, representa apenas uma interrupção.

“Eu acho que foi adiado, porque esta reforma, no fundo, não é muito profunda; são ajustamentos no currículo, são necessários, os pais e os professores sabem que há vantagens nesta reforma e, portanto, não podemos deixar que controvérsia política vá impedir que aquilo que é bom se faça”, argumentou a ministra esta manhã, na apresentação de resultados da avaliação da aplicação da lei que regula a educação especial.

Isabel Alçada disse ainda aos jornalistas não ter onde ir buscar os 43 milhões de euros que ficam a faltar no Orçamento do Estado se a reforma não se concretizar.

“O Ministério, quando elaborou o orçamento, fez um orçamento de contenção e é neste quadro que estamos a trabalhar. Ao elaborarmos este orçamento tivemos em conta a disponibilidade e a eficiência dos recursos. Não temos onde ir buscar”, afirmou.

Hoje, e independentemente do chumbo da oposição, foram publicadas em Diário da República as novas regras do estudo acompanhado. Para entrar em vigor a 1 de Setembro, este decreto-lei insere-se no plano de reestruturação do ensino básico, que a oposição suspendeu, no Parlamento, na sexta-feira.

De acordo com o decreto hoje publicado, limita-se o estudo acompanhado aos alunos com efectivas necessidades de apoio, nomeadamente a Língua Portuguesa e a Matemática.


Portugal no bom caminho na educação especial, diz ministra

Na apresentação de resultados da avaliação da aplicação da lei que regula a educação especial, a ministra considerou que, neste campo, Portugal apresenta resultados que respondem às necessidades que muitos pais reclamaram.

“Os pais estão muito satisfeitos com a evolução da oferta que, em Portugal, se conseguiu para a educação especial. De uma maneira geral, as coisas estão a correr bem, não quer dizer que não se possa sempre ir mais longe. Este estudo apresenta também recomendações que nós vamos ter em conta e vamos continuadamente procurar melhorar o sistema”, afirmou."
Rádio Renascença




                                                                           
RTP
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