quarta-feira, 23 de março de 2011

Ministra admite que agregação de escolas vai permitir "menos um ou outro professor"

"Ministra admite que agregação de escolas vai permitir "menos um ou outro professor"


É engraçada a Isabelinha: "um ou outro daqueles gajos que não fazem nada e nos custam dinheiro, esta treta do ensino leva-nos à falência, temos que nos livrar dos professores, onde já se viu gastar tanto em salários? Os Auxiliares podem começar a dar aulas também, aqueles que temos a 3 euros à hora devem servir..."

E chamo atenção à parte final da notícia: será que os responsáveis por esta estatística foram os mesmos que "estatisticaram" os dados referentes aos alunos por turma nas escolas privadas? Cuidado...

"A ministra da Educação admitiu hoje que a agregação de escolas vai permitir que haja "menos um ou outro" professor nos novos agrupamentos a partir de setembro, mas garantiu que vão ser preenchidos todos os horários requisitados.
Durante uma audição na Comissão parlamentar de Educação e Ciência, a deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago questionou Isabel Alçada sobre o número de professores que vão ser despedidos ou que não vão ter os seus contratos renovados devido ao encerramento de escolas do 1.º ciclo e à criação de novos agrupamentos.
"A constituição de agrupamentos permite uma gestão mais eficaz de recursos porque há docentes que podem prestar serviço em escolas contíguas e isso permite que possa haver menos um ou outro docente em cada agrupamento. É verdade. É verdade. Mas não será isso uma boa gestão de recursos?", respondeu a ministra da Educação.
No entanto, assegurou Alçada, todos os horários requisitados pelas direções das escolas para o próximo ano letivo serão postos a concurso, sendo assim colocados "todos os docentes necessários".
Durante a audição, a deputada bloquista afirmou que têm sido contactados diretores tendo em vista a formação de agrupamentos com cerca de quatro mil alunos, o que a ministra da Educação negou.
"Nenhum [agrupamento] ultrapassa os três mil alunos, ou seja, o número [máximo] que já existia", afirmou Alçada.
O deputado do PCP Miguel Tiago questionou ainda se o Governo confirma a criação de "280 mega-agrupamentos", o que mais uma vez foi negado pela tutela.
"Todos os números apontados são falsos", esclareceu a ministra da Educação, referindo que estão ainda a decorrer reuniões com escolas a autarquias e que só depois será possível apurar o número final de agrupamentos a criar.
Sobre esta matéria, Isabel Alçada argumentou que dados do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação indicam que, "regra geral, as escolas com maior dimensão têm melhores resultados escolares que as escolas com menor dimensão."
Jornal i
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