quinta-feira, 31 de março de 2011

Manuais de Protuguês não podem apelar só à memorização

Interessa despertar as mentes, pôr os alunos a pensar, interpretar.

O "a, e, i, o, u" é essêncial, mas por aquelas cabecinhas a pensar é fundamental. Não vá depois lerem muito bem, mas não fazerem ideia do que leram... sabem do que estou a falar!

"O apelo à memorização, em vez da análise, compreensão e avaliação
Público

No próximo ano lectivo, para o 3º ciclo do ensino básico estarão disponíveis 25 manuais que foram certificados pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A certificação dos livros escolares passou a ser obrigatória desde 2007. Segundo Luís Alves, responsável pelo processo, os principais problemas identificados, e que foram corrigidos, diziam respeito a incorrecções na bibliografia e à proposta de recursos utilizados que, em alguns casos, "não visavam os desenvolvimentos de competências" previstas no currículo. Isto acontece, explicita, quando se privilegiam recursos que beneficiam a memorização (um conhecimento da História baseada em factos), em detrimento de outros "que fazem apelo à análise, compreensão e avaliação".

Ao contrário das investigadoras de Coimbra, Isabel Barca, da Universidade do Minho, não considera que os manuais em vigor sejam redutores. "Direi que não, pelo contrário. Se se tiver em conta os conteúdos programáticos, os manuais poderão talvez contribuir para alguma dispersão, dado observar-se a tentação de aprofundarem as temáticas para lá do que por vezes é necessário."

A investigadora frisa que "os manuais actualmente são bastante apelativos pelo uso da imagem e da cor" e que não se limitam "a apresentar um conjunto de conteúdos, colocam também questões sobre as fontes, por vezes de forma desafiante".

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Abraço!

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