sexta-feira, 25 de março de 2011

Alunos denunciam ratos e cobras em escola de Loures

Leva-nos a pensar de que modo foram estabelecidas as prioridades das intervenções ao nível das infraestruturas das escolas...
Mais "uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada..."


"Os alunos da Escola Mário de Sá Carneiro, em Loures, denunciaram esta sexta-feira as más condições do estabelecimento onde, dizem, há cobras, ratos e mosquitos, e saíram à rua em protesto.

"Foi um grito de basta porque têm de respeitar os direitos dos alunos. Estudamos em pavilhões temporários há 20 anos e nunca mais melhoram a nossa escola", queixou-se à agência Lusa Cláudia Mendes, da Associação de Alunos da escola Básica 2,3 Mário de Sá Carneiro, situada na freguesia de Camarate.


A aluna explicou que os estudantes estão cansados de ter de conviver com ratos, cobras, e no Verão, com mosquitos.

"As condições da Mário de Sá Carneiro são horríveis. Temos direito a estudar numa escola normal que tenha as mínimas condições", reclamou.

O estabelecimento escolar esteve durante a manhã desta sexta-feira fechado a cadeado, impedindo assim as aulas.

No entanto, a acção de protesto organizada pela Associação de Alunos "forçou" uma reunião, realizada esta tarde entre a direcção da escola, Associação de Pais e Alunos, Câmara Municipal de Loures e Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL).

"Os alunos estão de parabéns porque souberam ser ordeiros. A sua atitude foi crucial para conseguirmos esta reunião com a DREL", sublinhou à Lusa Paulo Lima, da Associação de Pais.

O encarregado de educação, que representou a Associação de Pais na reunião com a DREL, reiterou as criticas dos alunos e sublinhou que as condições da escola "são mesmo muito degradantes".

"Tem ratos, cobras, janelas tapadas com tábuas, chove lá dentro, o chão está esburacado. É tudo menos uma escola do século XXI", apontou.

Contudo, segundo Paulo Lima, "o resultado da reunião foi positivo" uma vez que obtiveram a garantia que a escola viria a ser intervencionada.

"Chegou-se a acordo que teriam de ser feitos arranjos na escola, mesmo que para já não seja uma intervenção profunda. A DREL disse-nos que ia facultar uma verba à direção da escola para substituir os pavilhões e proceder a alguns arranjos", adiantou.

A Lusa tentou obter esclarecimentos da direcção da escola e da Direcção Regional de Educação mas tal não possível até ao momento.

Na escola Mário de Sá Carneiro estudam cerca de 700 alunos."
Correio da Manhã

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