domingo, 13 de março de 2011

Nove mil professores contestaram política do Governo

É claro que este número é muito tímido face à manifestação que decorria em paralelo.

Mas acredito que os professores estiveram presentes nas duas e diluiram-se nos números muito maiores da outra: estamos à rasca por sermos portugueses e por sermos professores.

E agora põe-se a questão que se pôs na outra: e daqui para a frente? O que vamos conseguir e como vamos atuar?

"Nove mil professores de vários níveis de ensino e de norte a sul do país encheram hoje a sala de espetáculos do Campo Pequeno para contestar a política do Governo e aprovar o reforço da greve às
horas extraordinárias.

Os professores que estiveram reunidos no Campo Pequeno aprovaram uma moção,
que entregaram no Ministério da Educação assim como um conjunto de papéis com a
"avaliação" desta entidade feita pelos professores, numa alusão ao processo de
avaliação de desempenho dos docentes, cujo modelo rejeitam.

Durante o período em que estiveram concentrados no Campo Pequeno, os docentes
exigiram não só a saída da atual ministra da Educação como do governo. Na moção
aprovada por unanimidade os professores que hoje participaram no protesto acusam
os governantes de tomar medidas que visam reduzir custos, atingindo o que é
vital para as escolas e acusam o governo de por em causa a estabilidade das
escolas e de quem nelas trabalha.

O protesto de hoje, que contou com a presença de deputados como Bernardino
Soares (PCP) e Ana Drago (BE), além do secretário-geral da CGTP, foi preenchido
por palavras de ordem contra medidas educativas como a anunciada anulação do
concurso de professores em 2011, mas também contra medidas governamentais que
afetam igualmente os docentes, nomeadamente os cortes nos salários.

Além de terem aprovado o reforço da greve às horas extraordinárias, os
docentes decidiram em plenário participar nas ações e lutas a desenvolver, uma
delas a possibilidade de greve aos exames nacionais.

Após o plenário e a aprovação da moção, os docentes desfilaram até ao
Ministério da Educação para entregar a avaliação que fizeram ao trabalho
desenvolvido pela entidade e realizaram um cordão humano que cercou todo o
quarteirão."

Diário de Notícias

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Abraço!

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