sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ministério lança para a semana novo concurso para professores

Pelo menos é o que está escrito no Jornal i:

"O Ministério da Educação (ME) vai lançar na próxima semana o concurso para professores contratados destinado a suprir as "necessidades transitórias" das escolas e agrupamentos. Segundo a informação a que o i teve acesso, está previsto que o prazo de candidaturas aconteça entre os dias 18 de Abril e 3 de Maio, embora as datas não tenham ainda sido confirmadas pela tutela, que apenas revelou estar o "concurso em fase de preparação" para ser lançado "em breve". A Federação Nacional de Educação (FNE), porém, assegurou ao i que na "próxima semana o calendário já estará definido", contou o dirigente João Dias da Silva.


Engana-se porém os que pensam que esta é a oportunidade para os docentes contratados integrarem os quadros da função pública. O procedimento tem como finalidade preencher as carências provisórias das escolas para o próximo ano lectivo e costuma ser prática habitual, apesar de este ano professores e sindicatos terem receado o pior, após esta opção não ter sido expressamente determinada pelo Ministério das Finanças.

Os 34361 contratados (dados do ME) vão poder candidatar-se a um lugar nas escolas, mas só em finais de Agosto é que se conhecerá quantos professores vão ter os seus contratos renovados. É apenas no fim deste ano lectivo, quando as escolas já tiverem definido o número de alunos e das turmas que haverá condições para identificar as necessidades para 2011-12. Será portanto nesse momento que professores, directores ou encarregados de educação vão descobrir o impacto dos cortes orçamentais que resultaram por exemplo, com o fecho de 420 escolas primárias previsto pela tutela, a reorganização dos agrupamentos ou o fim da Área de Projecto no 12.º ano. "Que as escolas vão requisitar menos horários e que o número de contratações vai diminuir é uma certeza, mas ainda é cedo para avaliar o impacto real dos cortes orçamentais", diz o secretário-geral da FNE.

Só em Abril de 2010 foram cerca de 50 mil docentes que se responderam às chamadas "necessidades transitórias" das escolas, tendo 18 mil sido colocados em Setembro por contrato e a maior parte (10 mil) reconduzidos com horários completos nas escolas em que deram aulas durante o último ano lectivo. A integração nos quadros é, no entanto, uma exigência sindical cada vez mais improvável."


Abraço!

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