Se o vamos fazer (castigar), convém que seja bem feito...
"O erro frequente cometido por muitos pais, mesmo os mais bem-intencionados, quando chega a altura de aplicar um castigo consiste em emprestar muita emoção ao que fazem. Qualquer castigo é mais eficaz aplicado com calma e tranquilidade, usando um tom de voz sereno e firme. Muita irritação leva-nos a fazer coisas erradas, como gritar, humilhar, censurar ou mesmo bater na criança. Não é nada boa ideia aplicar um castigo quando estamos muito zangados. Nessas alturas o melhor é acalmar um pouco, de preferência longe da vista da criança (aquilo a que chamo "sair de cena"), e voltar ao assunto algum tempo depois, já mais calmos e emocionalmente controlados.
Além disso, a irritação do pai ou da mãe desvia a atenção da criança para algo secundário: a certa altura a criança está apenas preocupada com aquele estado de espírito dos pais e não com o que fez de mal ou o que podia ter feito de diferente.
Pior ainda: a irritação dos pais pode levar a criança a repetir o mau comportamento sempre que desejar chamar a atenção. Já descobriu que aquele comportamento é extremamente eficaz para conseguir a atenção dos pais.
Evitar este erro - muita emoção na altura de aplicar um castigo - é fundamental para que a disciplina seja eficaz."
Paulo Oom - Jornal i
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