Compreendo os pais, mas começam uma moda muito má... cuidado!
Já há a moda do dar 10 euros para o 1º ciclo gastar em despesas diversas, já há a moda dos professores terem que atender quem toca à campainha da Escola, já há a moda dos professores fazerem trabalho de secretaria e muitas outras.
Sermos prestáveis e querermos ver o sistema a funcionar é bom. Mas quando abusam de nós...
Quando tínhamos X auxiliares, sobrevivíamos. Com X-1 também conseguímos. Com X-2 foi difícil mas lá se desenrascou a coisa. Com X-3 era quase impossível. Até que tanto desenrascamos que agora temos 1 (quando temos) e já é muito.
"Pais pagam obras em escola do Porto para aumentar vagas
Um grupo de pais suportou os custos da reabilitação de um espaço da escola EB 2,3 Francisco Torrinha, Porto, para que os filhos integrassem aquele estabelecimento este ano, através da criação de mais turmas do 5.º ano.
Em declarações à Lusa, o director do agrupamento de escolas Francisco Torrinha, Pedro Ferreira, afirmou que a escola «disponibilizou o espaço e foi a Associação de Pais que custeou as obras», o que permitiu criar duas novas turmas e integrar os 56 alunos que se encontravam em lista de espera.
Os 56 alunos em causa «pertencem à zona de influência do agrupamento», referiu Pedro Ferreira, e não teriam vaga para o 5.º ano, porque estas seriam preenchidas por crianças que frequentaram as escolas do 1.º ciclo do agrupamento no ano lectivo anterior.
Segundo referiu, as crianças em causa frequentaram o ensino privado até ao 4.º ano de escolaridade e os seus encarregados de educação tinham por desejo ver os seus filhos no Torrinha e não noutra escola, como a Fontes Pereira de Melo, o Leonardo Coimbra ou a Manoel de Oliveira
O presidente da Associação de Pais da EB 2,3 Francisco Torrinha, Alfredo Sottomayor, referiu à Lusa que apenas «um grupo de 26 ou 27» encarregados de educação das 56 crianças em causa custeou a obra, tendo desembolsado «600 euros cada um».
Alfredo Sottomayor adiantou que a direcção da escola esteve «sempre receptiva» em todo o processo, tendo disponibilizado «uns antigos balneários» que foram transformados em «duas salas bastante boas», que passarão a acolher «as aulas de EVT».
Com esta obra, esta escola pública abre já no dia 12 (início do próximo ano lectivo) mais duas turmas para o 5.º ano, porque conseguiu libertar duas salas no seu edifício principal.
O director da escola salientou ainda que o processo foi devidamente acompanhado e validado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
O projecto estava autorizado pela DREN «desde que não houvesse custos para o Estado», frisou Pedro Ferreira.
Questionado pela Lusa se a abertura destas turmas extra implicava a contratação de mais professores, o director do agrupamento admitiu ser necessário chamar a mais «um ou dois» profissionais, mas considerou que esta não era uma questão essencial.
Contactada pela Lusa, fonte da DREN adiantou que a abertura destas duas turmas foi aprovada uma vez que em causa «não estava a ampliação da escola, mas apenas uma reorganização e reaproveitamento dos espaços» do estabelecimento de ensino.
Desta forma, acrescentou a fonte, a escola consegue «resolver alguns problemas de sobrelotação» que eram sentidos há já algum tempo e «acolher todos os alunos do 1.º ciclo das escolas do ensino básico do agrupamento, bem como outros provenientes do ensino particular que são residentes na zona».
A mesma fonte garantiu ainda que «a constituição das turmas foi feita de acordo com a legislação em vigor», sendo que a questão da necessidade de serem contratados mais professores «é inerente à própria abertura de turmas»."
Em declarações à Lusa, o director do agrupamento de escolas Francisco Torrinha, Pedro Ferreira, afirmou que a escola «disponibilizou o espaço e foi a Associação de Pais que custeou as obras», o que permitiu criar duas novas turmas e integrar os 56 alunos que se encontravam em lista de espera.
Os 56 alunos em causa «pertencem à zona de influência do agrupamento», referiu Pedro Ferreira, e não teriam vaga para o 5.º ano, porque estas seriam preenchidas por crianças que frequentaram as escolas do 1.º ciclo do agrupamento no ano lectivo anterior.
Segundo referiu, as crianças em causa frequentaram o ensino privado até ao 4.º ano de escolaridade e os seus encarregados de educação tinham por desejo ver os seus filhos no Torrinha e não noutra escola, como a Fontes Pereira de Melo, o Leonardo Coimbra ou a Manoel de Oliveira
O presidente da Associação de Pais da EB 2,3 Francisco Torrinha, Alfredo Sottomayor, referiu à Lusa que apenas «um grupo de 26 ou 27» encarregados de educação das 56 crianças em causa custeou a obra, tendo desembolsado «600 euros cada um».
Alfredo Sottomayor adiantou que a direcção da escola esteve «sempre receptiva» em todo o processo, tendo disponibilizado «uns antigos balneários» que foram transformados em «duas salas bastante boas», que passarão a acolher «as aulas de EVT».
Com esta obra, esta escola pública abre já no dia 12 (início do próximo ano lectivo) mais duas turmas para o 5.º ano, porque conseguiu libertar duas salas no seu edifício principal.
O director da escola salientou ainda que o processo foi devidamente acompanhado e validado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
O projecto estava autorizado pela DREN «desde que não houvesse custos para o Estado», frisou Pedro Ferreira.
Questionado pela Lusa se a abertura destas turmas extra implicava a contratação de mais professores, o director do agrupamento admitiu ser necessário chamar a mais «um ou dois» profissionais, mas considerou que esta não era uma questão essencial.
Contactada pela Lusa, fonte da DREN adiantou que a abertura destas duas turmas foi aprovada uma vez que em causa «não estava a ampliação da escola, mas apenas uma reorganização e reaproveitamento dos espaços» do estabelecimento de ensino.
Desta forma, acrescentou a fonte, a escola consegue «resolver alguns problemas de sobrelotação» que eram sentidos há já algum tempo e «acolher todos os alunos do 1.º ciclo das escolas do ensino básico do agrupamento, bem como outros provenientes do ensino particular que são residentes na zona».
A mesma fonte garantiu ainda que «a constituição das turmas foi feita de acordo com a legislação em vigor», sendo que a questão da necessidade de serem contratados mais professores «é inerente à própria abertura de turmas»."
Lusa/SOL
Abraço!
È difícil fazer comentários no blogue....Tenho feito alguns mas sem sucesso...A experimentar de várias maneiras...lool
ResponderEliminarRui Gerardo
Lamento que não o tenha conseguido antes. Agora que teve sucesso vá dizendo de sua justiça!
ResponderEliminarAbraço!