quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FNE e o "mais com menos"

Pois, há quem também não acredite no milagre do "mais com menos"...

Agora é só pegar no que dizem no MEC, somar-lhe o que dizem os sindicatos e dividir por 2 para termos algo mais parecido com a realidade, tipo as contas dos números das greves...


"«Escolas poderão ficar sem professores devido a cortes»
Aviso é feito por parte da Federação Nacional da Educação


A vice-secretária-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), Lucinda Manuela Dâmaso, referiu esta quarta-feira que as escolas poderão ficar sem professores devido a cortes orçamentais, pois perdem capacidade para enfrentar «problemas de ordem pedagógica», noticia a Lusa.

«Num país onde a taxa de abandono escolar é tão elevada, onde o insucesso é tão elevado, todos os professores são precisos para minimizar estas situações», disse.

Na terça-feira, o ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou que devido aos cortes orçamentais vai haver «bastantes» professores não colocados e «muitos» sem horários.

A vice-secretária geral da FNE realça a questão de que nunca houve um número tão elevado de docentes com horário zero a ser obrigado a concorrer, mas considera «um problema grave» a possibilidade de um «conjunto significativo» de professores contratados ficar sem colocação.

A FNE espera para 12 de Agosto uma proposta de diploma, a ser discutida na primeira ronda negocial com o Governo a 22 e 23 de Agosto, sobre a avaliação dos professores.

Sobre a opção pelo ensino particular em contrato de associação com o Estado como forma de poupar dinheiro, como defendeu Nuno Crato, a sindicalista também prefere aguardar para ter mais informações sobre o assunto.

«O ensino particular prestou serviços muito valiosos ao país. Em muitas zonas se não houvesse ensino particular haveria muitas pessoas, que hoje são pessoas de sucesso, que não teriam feito a escolaridade até ao terceiro nível de ensino público», salientou.

Quanto às dúvidas de Nuno Crato sobre o programa Novas Oportunidades, a sindicalista defendeu a realização de um estudo sobre as repercussões da iniciativa.

«A avaliação é fundamental, é necessária, não só nas novas oportunidades, como em todas as outras situações. Parece-nos que depois de uma avaliação correcta e de uma avaliação profunda há que fazer as alterações que podem ser necessárias e há que deixar aquilo que está bem»."
TVI24

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