A minha guerra é outra e não me parece que estes colegas fiquem sem ordenado no fim do mês, mas a situação deles não é boa...
"Professores confusos com normas do concurso
Erro foi corrigido, mas não da forma mais eficaz, critica associação sindical
Os professores dos quadros que ficaram sem turmas e horários atribuídos para o próximo ano lectivo começaram ontem a concorrer às escolas ou agrupamentos que melhor se adequam às suas conveniências. A Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) disponibilizou a aplicação electrónica e os candidatos têm até ao fim desta semana para declarar as suas preferências. Boa parte dos docentes entraram ontem no site da tutela, mas esbarraram numa impossibilidade quando lhes foi pedido que introduzissem a avaliação qualitativa e quantitativa de 2009/2011. Este processo só termina em Dezembro e poucos são os que neste momento sabem qual foi a nota final da sua avaliação de desempenho.
A confusão instalou-se, já que a avaliação é uma componente determinante não só para concluir este processo mas também para ganhar vantagem sobre outros concorrentes. "Uma nota excelente, por exemplo, vale dois valores e pode significar subir alguns lugares na lista graduada", conta ao i um professor que tentou ontem candidatar-se, mas quis manter o anonimato. Só pode tratar-se de "mais um engano", pensou Adalmiro Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, que durante a tarde de ontem socorreu também uma professora da sua escola que se deparou com o mesmo problema: "A professora estava muito aflita sem saber o que fazer e com medo de ser excluída do concurso porque lhe pediam que introduzisse a nota da avaliação de 2009/2011."
O correcto será introduzir a avaliação mais recente, que neste caso diz respeito ao biénio 2007-2009, até porque é isso que está expresso na lei, adverte Fátima Ferreira, dirigente da Associação Sindical dos Professores Licenciados. A associação diz ter conseguido entretanto contactar a DGRHE, que lhes deu a mesma informação. O problema, aliás, terá sido corrigido ao longo da tarde de ontem, mas não da forma mais eficaz: "As funcionárias das nossas delegações estão a apoiar os professores neste processo e constaram que essa informação não é explícita, uma vez que não há referência ao ciclo avaliativo que é preciso introduzir na aplicação." Como o aviso de abertura do concurso também não faz qualquer referência, Fátima Ferreira alerta para a confusão que isso pode originar entre os professores."
"«Caos» na candidatura dos professores
A FENPROF acusou os serviços do Ministério da Educação de estarem a lançar o «caos» na candidatura dos docentes por falta de informação e ausência de componente lectiva, pondo em causa a colocação de alguns professores.
Em declarações à agência Lusa, Luís Lobo, do secretariado nacional da Federação Nacional de Professores, afirmou que as informações prestadas pelos serviços do ministério são «contraditórias».
O sindicalista recorda que «faltam apenas três dias» para terminar o prazo dos concursos e que muitos professores «não sabem nem conseguem saber, porque os serviços não estão a funcionar, se devem concorrer».
Luís Lobo criticou ainda a «inoperância» dos serviços ministeriais e a «incapacidade para produzir instruções claras e inequívocas». «Há milhares de professores sem obter uma resposta da DGRHE [Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação], porque os telefones e mails não encontram ninguém do outro lado».
De acordo com a FENPROF, as instruções do Ministério da Educação e da Ciência sobre procedimentos a adoptar nos concursos «não estão devidamente explicadas».
A FENPROF alerta para o risco de «milhares de professores» ficarem este ano sem componente lectiva atribuída, resultado das decisões governamentais de encerrar escolas e de reduzir os créditos de horas atribuídas às escolas (destinadas às direcções escolares para poderem contratar professores ou distribuir horários pelos professores)."
Abraço!
A confusão instalou-se, já que a avaliação é uma componente determinante não só para concluir este processo mas também para ganhar vantagem sobre outros concorrentes. "Uma nota excelente, por exemplo, vale dois valores e pode significar subir alguns lugares na lista graduada", conta ao i um professor que tentou ontem candidatar-se, mas quis manter o anonimato. Só pode tratar-se de "mais um engano", pensou Adalmiro Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, que durante a tarde de ontem socorreu também uma professora da sua escola que se deparou com o mesmo problema: "A professora estava muito aflita sem saber o que fazer e com medo de ser excluída do concurso porque lhe pediam que introduzisse a nota da avaliação de 2009/2011."
O correcto será introduzir a avaliação mais recente, que neste caso diz respeito ao biénio 2007-2009, até porque é isso que está expresso na lei, adverte Fátima Ferreira, dirigente da Associação Sindical dos Professores Licenciados. A associação diz ter conseguido entretanto contactar a DGRHE, que lhes deu a mesma informação. O problema, aliás, terá sido corrigido ao longo da tarde de ontem, mas não da forma mais eficaz: "As funcionárias das nossas delegações estão a apoiar os professores neste processo e constaram que essa informação não é explícita, uma vez que não há referência ao ciclo avaliativo que é preciso introduzir na aplicação." Como o aviso de abertura do concurso também não faz qualquer referência, Fátima Ferreira alerta para a confusão que isso pode originar entre os professores."
"«Caos» na candidatura dos professores
A FENPROF acusou os serviços do Ministério da Educação de estarem a lançar o «caos» na candidatura dos docentes por falta de informação e ausência de componente lectiva, pondo em causa a colocação de alguns professores.
Em declarações à agência Lusa, Luís Lobo, do secretariado nacional da Federação Nacional de Professores, afirmou que as informações prestadas pelos serviços do ministério são «contraditórias».
O sindicalista recorda que «faltam apenas três dias» para terminar o prazo dos concursos e que muitos professores «não sabem nem conseguem saber, porque os serviços não estão a funcionar, se devem concorrer».
Luís Lobo criticou ainda a «inoperância» dos serviços ministeriais e a «incapacidade para produzir instruções claras e inequívocas». «Há milhares de professores sem obter uma resposta da DGRHE [Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação], porque os telefones e mails não encontram ninguém do outro lado».
De acordo com a FENPROF, as instruções do Ministério da Educação e da Ciência sobre procedimentos a adoptar nos concursos «não estão devidamente explicadas».
A FENPROF alerta para o risco de «milhares de professores» ficarem este ano sem componente lectiva atribuída, resultado das decisões governamentais de encerrar escolas e de reduzir os créditos de horas atribuídas às escolas (destinadas às direcções escolares para poderem contratar professores ou distribuir horários pelos professores)."
TVI24
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