quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ADD: temos que esperar até segunda-feira

"Fenprof considerou reunião de ontem "inconclusiva". FNE fala em "espírito de abertura"" - O ideal seria um meio termo, uma "união de sindicatos" que não fosse 8 nem 80. Parece que temos o "isto está tudo mal" por um lado e por outro o "vamos lá ver, é a vida"...

Estas coisas dos sindicatos (e abro este parêntesis para relembrar que sou sindicalizado) deixam muito a desejar, mas lá vão conseguindo alguns resultados. Considero que são essenciais, mas não acredito muito nesta estrutura, preferia um "Ordem de Professores" onde tocam todos afinados. Creio que seriamos melhor representados se não estivéssemos tão dispersos.

Quanto ao MEC, parece-me mais "aberto" do que os anteriores recentes, o que não quer dizer muito, vamos ter que esperar para ver.

Quanto à ADD, só segunda lá saberemos qualquer coisa:

"Avaliação de professores. Governo só dá respostas na próxima segunda-feira

Fenprof considerou reunião de ontem "inconclusiva". FNE fala em "espírito de abertura"



O Ministério da Educação e Ciência ouviu ontem as propostas das federações sindicais, FNE e Fenprof, de modelo de avaliação de docentes, depois de na segunda-feira ter reunido com os outros sindicatos, mas não avançou ainda com nenhuma resposta em relação às propostas e às perguntas colocadas em cima da mesa.

O único compromisso assumido durante a reunião foi o alargamento do prazo para a apresentação dos professores contratados, que passará de um para três dias após o resultado do concurso, garantiu a FENPROF.

O silêncio do ministério em relação ao futuro modelo de avaliação foi visto de maneira diferente pelos parceiros de negociação. A FNE (Federação Nacional de Educação) diz que o governo mostrou "espírito de abertura", enquanto a Fenprof (Federação Nacional de Professores) considera a reunião "inconclusiva".

Em declarações ao i, Mário Nogueira, da FENPROF, acusou o executivo de querer apresentar um modelo que é uma "simples estrutura" e pedir aos sindicatos que depois o "preencham". Segundo a FENPROF, durante o encontro, a tutela mostrou-se indisponível para responder a "questões essenciais" para que "fosse possível formular uma opinião fundamentada e apresentar contrapropostas".

Já João Dias da Silva, da FNE, garante que o processo negocial com a tutela de Nuno Crato tem funcionado. "O ministério ouviu, registou e prometeu respostas para a próxima reunião", afirmou ao iapós o encontro de ontem. Segundo o líder sindical, uma das conclusões que saíram desta reunião foi o estabelecimento da "reapreciação deste modelo depois do primeiro ciclo avaliativo". É uma proposta com que, garantiu João Dias da Silva, "o executivo concorda".

O líder da Fenprof aproveitou também a reunião de ontem para alargar o âmbito das negociações e está convicto de que um acordo quanto ao modelo de avaliação de professores terá de passar também pelo desbloqueamento do congelamento das progressões na carreira - uma questão "essencial à lógica do modelo de avaliação", garante Mário Nogueira, sem comentar a abertura do executivo a esta proposta.

Ambas as federações insistiram no fim das quotas de avaliação. O líder da FENPROF diz que "não haverá flexibilização" no que diz respeito a esta posição. João Dias da Silva adiantou ter apresentado ao ministério a proposta de funcionamento sem quotas durante um ano, a título experimental.

No final do segundo dia de negociações com os sindicatos da Educação, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, disse que "todas as propostas vão ser analisadas" e acrescentou que, embora "o fim das quotas seja importante para os sindicatos", este não é o momento adequado para se pronunciar. O próximo encontro está marcado para o dia 29."

Abraço!

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