terça-feira, 5 de julho de 2011

Educação: Onde se vão poupar 195 M€?

Não é só o BE que quer saber, eu também quero. mutos de nós querem...

Eu sei onde vão poupar uma parte: corte no número de professores contratados.

Já agora, quantos de nós vamos deixar - obrigados - o Ensino?


"BE quer saber como Governo vai poupar 195 milhões

O Bloco de Esquerda (BE) questionou hoje o governo sobre quais os critérios que vai usar para conseguir poupar 195 milhões de euros no setor, como exige o memorando assinado com a troika para a ajuda financeira a Portugal.

Nas questões dirigidas ao Ministério da Educação e da Ciência através da Assembleia da República, a deputada Rita Calvário pretende saber até quando se prolonga a suspensão do encerramento de 600 escolas do 1º ciclo do ensino básico anunciada no fim de semana passado.

O anterior governo socialista tinha agendado o fecho de todas as escolas com menos de 21 alunos antes do início do próximo ano letivo, mas o novo executivo de coligação PSD/CDS suspendeu a medida.

O BE refere que tanto o programa do novo executivo como o memorando assinado com a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) estabelecem a "constituição de mega-agrupamentos, a diminuição de docentes nas escolas, a centralização dos aprovisionamentos e a continuação da política de transferência de competências para os municípios" como formas de conseguir a poupança exigida.

A deputada quer também saber quando vai ser anunciada a eventual nova data do encerramento das escolas, já que uma decisão deste tipo não pode ser tomada a "poucos meses" do início do novo ano escolar, em setembro.

"Pretende o Ministério avançar com a constituição de novos mega-agrupamentos já no próximo ano letivo", questiona ainda a eleita da bancada bloquista.

O BE questiona ainda o Ministério dirigido por Nuno Crato que políticas vai seguir, tanto em relação à concentração de alunos com à mobilidade de professores cujas escolas estava previsto encerrarem.

O texto alerta que a situação criada com a suspensão do processo de encerramento das escolas veio trazer "intranquilidade" a pais, alunos e professores e defende a necessidade de ouvir os representantes destes grupos da comunidade escolar e as autarquias antes de avançar com a prometida reorganização da rede escolar."
DN

Abraço!

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