Se somos 36000, metade são 18000 e já se falou em mais do que isto.
“Isto [corte no orçamento] pode querer dizer praticamente uma razia absoluta ao nível dos professores contratados e em muitos grupos disciplinares o aumento brutal de número de pessoas com horário zero”, afirmou o sindicalista"
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"Para Mário Nogueira, “o senhor ministro [Nuno Crato] chega ao Ministério da Educação sem ter feito o trabalho de casa”"
"Cortes da ‘troika’ podem tirar emprego a 18 mil professores
Fenprof avisa que o corte de 803 milhões na Educação põe em risco “mais de metade” dos 36 mil contratados.
Os cortes orçamentais e as medidas restritivas impostas pela ‘troika' para a área da Educação podem conduzir ao desemprego mais de 18 mil professores contratados. O alerta foi ontem deixado pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), representativa de mais de 70% dos docentes, e que está preocupada com a política austera que Governo e ‘troika' vão aplicar nas escolas.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, avisa que o corte de 803 milhões de euros na Educação pode acabar com o trabalho de "mais de metade" dos 36 mil professores contratados e lembra que está previsto um novo corte de "mais de 400 milhões de euros nos anos seguintes".
O sindicalista coloca para já de parte a possibilidade de uma greve de professores, mas admite que esta forma de luta pode ser equacionada em Setembro, "se for esse o desejo dos professores". Mas os docentes não estão dispostos a dar muito tempo de estado de graça a Nuno Crato, e dizem já, pela voz de Mário Nogueira, que o novo ministro da Educação está "a lançar a confusão nas escolas".
O secretariado nacional da Fenprof esteve ontem todo o dia reunido para debater os problemas do sector, sobretudo o que dizem ser "o ataque à escola pública, de constitucionalidade duvidosa", que o Governo está a preparar.
Neste momento, não se sabe "se as escolas que está previsto encerrar vão encerrar, se a avaliação vai ser suspensa" ou que reorganizações curriculares podem ser feitas, criticou Mário Nogueira no final da reunião, lamentando que Nuno Crato ainda não tenha recebido a federação, apesar de o pedido de audiência ter sido já feito há vários dias. "As escolas têm de saber se vão alterar alguns aspectos que têm a ver com horários dos professores e com alterações dos currículos", alerta.
Desde que tomou posse, há pouco mais de quinze dias, o ministro da Educação já explicou que pretende avançar apenas com o novo modelo de avaliação em 2012, anúncio que recebeu o protesto dos professores, que querem já este ano, e revelou que vai reavaliar o plano do anterior Governo sobre o fecho das escolas com menos de 21 alunos. Nuno Crato já avisou que pretende reformular currículos, centrar a actividade do 2º e 3º Ciclos e, sobretudo, 3º Ciclo na matemática e no português e prometeu avaliar os agrupamentos que estão em curso. Mas não avançou com datas e os professores exigem que o ministro clarifique rapidamente muitas destas questões, que ponha em marcha o novo modelo de avaliação já neste ano lectivo e que recue no corte de verbas para que não sejam colocados em causa empregos dos contratados. A Fenprof recusa ainda a intenção de Nuno Crato de instituir exames no sexto ano.
Racionalizar a rede escolar e criar mais mega-agrupamentos são algumas das medidas impostas no memorando da ‘troika' para a Educação. Além disso, o Governo quer reduzir o número de professores contratados, introduzir um exame de acesso à profissão reduzir o montante de apoio estatal as escolas com contrato de associa. O corte orçamental é uma das questões que mais está a preocupar a Fenprof e que promete aquecer uma das classes que mais ‘guerras" abre a um Governo. "Seria uma razia absoluta ao nível dos professores contratados e em muitos grupos disciplinares o aumento brutal de número de pessoas com horário zero", avisa Mário Nogueira."
Diário Económico
Abraço!
"Cortes da ‘troika’ podem tirar emprego a 18 mil professores
Fenprof avisa que o corte de 803 milhões na Educação põe em risco “mais de metade” dos 36 mil contratados.
Os cortes orçamentais e as medidas restritivas impostas pela ‘troika' para a área da Educação podem conduzir ao desemprego mais de 18 mil professores contratados. O alerta foi ontem deixado pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), representativa de mais de 70% dos docentes, e que está preocupada com a política austera que Governo e ‘troika' vão aplicar nas escolas.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, avisa que o corte de 803 milhões de euros na Educação pode acabar com o trabalho de "mais de metade" dos 36 mil professores contratados e lembra que está previsto um novo corte de "mais de 400 milhões de euros nos anos seguintes".
O sindicalista coloca para já de parte a possibilidade de uma greve de professores, mas admite que esta forma de luta pode ser equacionada em Setembro, "se for esse o desejo dos professores". Mas os docentes não estão dispostos a dar muito tempo de estado de graça a Nuno Crato, e dizem já, pela voz de Mário Nogueira, que o novo ministro da Educação está "a lançar a confusão nas escolas".
O secretariado nacional da Fenprof esteve ontem todo o dia reunido para debater os problemas do sector, sobretudo o que dizem ser "o ataque à escola pública, de constitucionalidade duvidosa", que o Governo está a preparar.
Neste momento, não se sabe "se as escolas que está previsto encerrar vão encerrar, se a avaliação vai ser suspensa" ou que reorganizações curriculares podem ser feitas, criticou Mário Nogueira no final da reunião, lamentando que Nuno Crato ainda não tenha recebido a federação, apesar de o pedido de audiência ter sido já feito há vários dias. "As escolas têm de saber se vão alterar alguns aspectos que têm a ver com horários dos professores e com alterações dos currículos", alerta.
Desde que tomou posse, há pouco mais de quinze dias, o ministro da Educação já explicou que pretende avançar apenas com o novo modelo de avaliação em 2012, anúncio que recebeu o protesto dos professores, que querem já este ano, e revelou que vai reavaliar o plano do anterior Governo sobre o fecho das escolas com menos de 21 alunos. Nuno Crato já avisou que pretende reformular currículos, centrar a actividade do 2º e 3º Ciclos e, sobretudo, 3º Ciclo na matemática e no português e prometeu avaliar os agrupamentos que estão em curso. Mas não avançou com datas e os professores exigem que o ministro clarifique rapidamente muitas destas questões, que ponha em marcha o novo modelo de avaliação já neste ano lectivo e que recue no corte de verbas para que não sejam colocados em causa empregos dos contratados. A Fenprof recusa ainda a intenção de Nuno Crato de instituir exames no sexto ano.
Racionalizar a rede escolar e criar mais mega-agrupamentos são algumas das medidas impostas no memorando da ‘troika' para a Educação. Além disso, o Governo quer reduzir o número de professores contratados, introduzir um exame de acesso à profissão reduzir o montante de apoio estatal as escolas com contrato de associa. O corte orçamental é uma das questões que mais está a preocupar a Fenprof e que promete aquecer uma das classes que mais ‘guerras" abre a um Governo. "Seria uma razia absoluta ao nível dos professores contratados e em muitos grupos disciplinares o aumento brutal de número de pessoas com horário zero", avisa Mário Nogueira."
Diário Económico
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