E são cada vez mais vozes que se juntam e falam do mesmo: autonomia das Escolas.
Desta vez o Sindicato de Professores da Zona Centro: defendem que se acabem as DRE e que se dê mais autonomia às Escolas.
Sobre a autonomia já me debrucei várias vezes, principalmente sobre a autonomia da decisão da contratação dos docentes. Uma Escola que vai ter que responder pelos resultados terá que ter, necessariamente, poder de decisão sobre várias matérias - contratação, por exemplo.
Virão as cunhas, as amizades, os interesses, as politiquices e tudo mais, mas ainda devem sobrar lugares para os professores realmente competentes. Pelo menos é o que espero, pois isto de cunhas está mau... Vou ter que bater à porta das escolas onde trabalhei e perguntar se se lembram de mim e do trabalho que fiz...
"Sindicato da Zona Centro defende fim progressivo das direcções regionais de Educação
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) defendeu hoje o "emagrecimento" progressivo das direcções regionais de Educação até à sua extinção e o reforço da autonomia administrativa, pedagógica e financeira das escolas.
À agência Lusa, o presidente do SPZC, José Ricardo, considerou que, actualmente, a competência das direcções regionais deixa muito "a desejar" e "não fazem sentido", além de serem "estruturas pesadíssimas", pelo que as suas funções devem ser descentralizadas.
"Hoje as suas competências deixam muito a desejar, nomeadamente que no respeita às respostas a pedidos de escolas e professores, que deviam ser céleres e fundamentadas", sublinhou o dirigente sindical, salientando que as direcções regionais se tornaram "estruturas de passagens das solicitações".
Aqueles organismos transformaram-se em "caixas de correio para as direcções gerais ou para o próprio ministério", na opinião do dirigente sindical.
"As direcções regionais não sabem informar nem decidir e têm de pedir ajuda. Assim não vale a pena ter estruturas pesadíssimas, que são um autêntico desperdício", referiu o líder sindical, defendendo a sua extinção juntamente com as Equipas de Apoio às Escolas.
Para além da diminuição de custos, o presidente do SPZC considerou que estas medidas "permitiriam evitar duplicações de serviços e a emissão de pareceres e instruções quantas vezes contraditórios e até desconformes com as orientações do ministério", que em nada contribuem para uma clima de estabilidade nas escolas.
"Defendemos que as direcções regionais devem percorrer um caminho até à sua extinção, e não ser encerradas de uma forma pura e dura, o que iria provocar rupturas nos serviços de apoio às escolas", salvaguardou.
O presidente do SPZC frisou que o caminho passa pela descentralização de competências administrativas, pedagógicas e financeiras para as escolas, mas enquanto isso não acontece "tem de haver uma estrutura na retaguarda de apoio".
A posição do sindicato, realça um comunicado da direcção, vem de encontro às declarações do ministro da Educação, Nuno Crato, que criticou o "peso burocrático" da máquina do seu ministério."
Abraço!
... ora cá está 1 óptima ideia. Mandar os "professores sindicais" (que todos nós pagamos... e bem!) para as escolas. Valente fatia no emagrecimento... Alguém entende o que faz tanto prof. nos gabinetes dos sindicatos. Ok são necessários para mandar uns quantos gritos e abanar bandeiras nas manifestações...Onde está o desperdício????
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