quinta-feira, 26 de maio de 2011

Eu, com Muito Bom, me confesso

Um colega (podem ver aqui) deu-se ao trabalho e fez este quadro que compara as avaliações presentes nestas listas com as do ano passado:

Uns chamam-lhes oportunistas, outros desleais, outros sei lá o quê.

No entanto o número de avaliados com muito bom e excelente tem aumentado e com isso conseguem melhorar a sua graduação.

Eu assumo que pertenço ao grupo dos avaliados com muito bom no ano passado e sem vergonha de o assumir.

Gosto de ver o meu trabalho reconhecido e esta foi uma forma. Agora se é justa é outra história...

Há quem tenha sido vítima das cotas e não conseguiu o mesmo que eu e há quem diz não se ter "vendido" e não pediu, por convicção, aulas assistidas.

Não gosto de ser chamado "traidor" quando fiz mais do que muitos e saí benefíciado com isso. Processem-me... mas estava farto de sermos todos "bons" quando existiam diferenças abismais entre nós.

Não pedir aulas assistidas como protesto é um direito, mas será que é a melhor forma de mostrar o seu desagrado?

E no meio destes há quem não queira ter trabalho, há quem prefira dizer mal dos outros, há quem pediu e não teve grande avaliação e agora inveja quem teve...

Eu, dentro da lei (se é justa ou não é outro assunto), procedi desta forma: não sou "chico-esperto", sou um professor que trabalha e gosta de ver o trabalho reconhecido. Infelizmente tem que ser desta forma... nas condições que tinha no ano passado fui muito bom. Este ano posso ser uma vítima das cotas, mas tenho a certeza que não regredi e continuo um muito bom trabalho (desculpem-me a imodéstia)!

Não sou excelente nem muito bom. Mas sou melhor do que muitos bons que vi serem atribuídos e isso também não é justo! Mal por mal, fico com o muito bom!

(É desta que vão chover comentários?)

Abraço!

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