Um colega (podem ver aqui) deu-se ao trabalho e fez este quadro que compara as avaliações presentes nestas listas com as do ano passado:
Uns chamam-lhes oportunistas, outros desleais, outros sei lá o quê.
No entanto o número de avaliados com muito bom e excelente tem aumentado e com isso conseguem melhorar a sua graduação.
Eu assumo que pertenço ao grupo dos avaliados com muito bom no ano passado e sem vergonha de o assumir.
Gosto de ver o meu trabalho reconhecido e esta foi uma forma. Agora se é justa é outra história...
Há quem tenha sido vítima das cotas e não conseguiu o mesmo que eu e há quem diz não se ter "vendido" e não pediu, por convicção, aulas assistidas.
Não gosto de ser chamado "traidor" quando fiz mais do que muitos e saí benefíciado com isso. Processem-me... mas estava farto de sermos todos "bons" quando existiam diferenças abismais entre nós.
Não pedir aulas assistidas como protesto é um direito, mas será que é a melhor forma de mostrar o seu desagrado?
E no meio destes há quem não queira ter trabalho, há quem prefira dizer mal dos outros, há quem pediu e não teve grande avaliação e agora inveja quem teve...
Eu, dentro da lei (se é justa ou não é outro assunto), procedi desta forma: não sou "chico-esperto", sou um professor que trabalha e gosta de ver o trabalho reconhecido. Infelizmente tem que ser desta forma... nas condições que tinha no ano passado fui muito bom. Este ano posso ser uma vítima das cotas, mas tenho a certeza que não regredi e continuo um muito bom trabalho (desculpem-me a imodéstia)!
Não sou excelente nem muito bom. Mas sou melhor do que muitos bons que vi serem atribuídos e isso também não é justo! Mal por mal, fico com o muito bom!
(É desta que vão chover comentários?)
Abraço!
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