Se eu sei que o fulano x tem um curso tirado na instituição y e que esta é melhor reputada, porque não optar por ele em detrimento de outro que tirou o mesmo curso numa instituição com menos reputação? Parece lógico...
O mesmo curso pode ter muitas diferenças consoante a Universidade/Faculdade. E ninguém nega que há uns melhores do que outros...
Infelizmente no Ensino o que conta é a nota final do curso e não onde foi tirado.
E agora vou dar uma "machadada": há tantas faculdades que dão belas notas e que nada ensinam...
E conhecem aqueles "mestrados" que para nada servem mas que se fazem cobrar e passam alunos quase sem os verem ou sem exigirem esforço para serem concluídos?
Ma atenção: as boas faculdades também têm maus alunos, futuros professores que trazem o canudo com uma bela nota lá escrita e quando caem no meio dos leões... matança total!
E se continuar por este caminho ainda vou falar na tal prova que foi sugerida no fim dos cursos para "separar o trigo do joio"... Mas no Ensino não é só uma prova que interessa, a prática é quase tudo! E avaliar a prática não é nada fácil.
E até pode haver uma ou outra Universidade ou Cooperativa de Ensino que lá dá uns trocos a este e àquele partido para as campanhas eleitorais, que dá emprego a uns "boys" do governo... mas isto sou eu com a mania das conspirações...
E isto vem tudo depois de eu ler esta notícia do Diário Económico:
"A revolução no ensino superior
No próximo ano electivo vão encerrar mais de 1.200 cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento nas universidades portuguesas, revela a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
Antes mesmo de a avaliação ter início foram excluídos 885 cursos cujos processos não foram entregues para avaliação. Depois, a A3ES avaliou os mais de 4.000 cursos que lhe foram submetidos para apreciação e decidiu eliminar outros 335 após duas fases de avaliação e discussão com as instituições a que pertenciam. A maior parte dos cursos que obtiveram uma avaliação negativa pertencem às áreas da Educação e das Ciências Sociais, embora também sejam abrangidos cursos de Engenharia, Gestão e Comunicação, entre outros. De assinalar ainda que a maioria dos cursos que vão encerrar são de mestrado, embora também exista um número apreciável de licenciaturas. Esta é uma limpeza que se impunha fazer há muito para garantir a qualidade do ensino, bem como a legalidade dos graus conferidos e dar maior credibilidade ao ensino universitário como um todo. O mercado de trabalho já valorizava mais determinados cursos ministrados por determinadas instituições, mas o certo é que foram saindo pessoas sem preparação académica adequada que serviam para engordar o exército de desempregados com qualificações. Um país precisa de licenciados, mas tem de ter uma estratégia e tem de saber dar orientações sobre as necessidades futuras em matéria de especialistas das diferentes áreas. A fusão de universidades, tal como preconiza nesta edição o presidente do ISEG, deverá ser o próximo passo na revolução do ensino superior."
Abraço!
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