PSD quer uma Escola como havia na ditadura, diz o sr. José.
E eu pensei logo: "uma Escola onde o professor é respeitado e tem autoridade?"
Mas afinal estava errado...
"Num almoço com mais de mil militantes e simpatizantes, em Elvas, José Sócrates voltou a disparar sobre a direita, incluindo sobre Paulo Portas que até hoje tinha passado quase ileso de todos os discursos desde o início da crise política.
Agora, para o PS, "é o entendimento entre eles que é o problema". Pois ficou a mensagem: "Vão ter uma lição nas eleições legislativas!"
A tensão entre o PSD e o CDS dos últimos dias valeu uma nova mensagem aos socialistas. "Temos agora eleições, mas o dia de ontem foi passado um dizendo ao outro que está mais irredutível, porque não se pode entender com o PS. Que espectáculo absolutamente deprimente, ver dois partidos a disputar qual é o mais sectário. O país já pagou um preço por isso. O que estão a fazer é cumprir uma agenda ideológica e partidária que ofende os interesses partidários", declarou Sócrates.
A agenda da direita, para Sócrates é clara: "radical", "insensata". E a defesa do Estado Social continua a marcar a diferenciação que Sócrates vinca a cada dia. Hoje, vincou ainda mais, dizendo que o que o PSD quer é "que haja uma educação para pobres e uma educação para ricos, como havia antes do 25 de Abril." Nos últimos dias, o líder já tinha aberto caminho à acusação - desta vez foi direito ao assunto: "E é aqui que as águas se separam", disse, recuperando o projecto de revisão constitucional social-democrata. "Propôs que deixasse de proibir o despedimento sem justa causa. Querem pôr em causa a escola pública, propondo que o Estado não tenha a obrigação de fazer uma rede de escolas públicas. Também querem retirar da constituição o SNS tendencialmente gratuito. Afinal de contas, ele diga quem vai pagar e quanto vai pagar!"
Antes tinha ficado uma longa lista de medidas do Governo nos últimos seis anos, do Complemento para Idosos à rede de equipamentos sociais, e também uma "história do último mês e meio em 10 palavras". Em síntese - porque foram mais que dez palavras, a ideia é esta: "A única razão pela qual a direita abriu uma crise política teve a ver com a ambição do poder. Mas atiraram abaixo o Governo e fizeram levantar o PS"."
DN
Abraço!
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