Se uns estão a favor dos pais poderem decidir a escola dos filhos, outros estão contra. É claro que há muita política (e interesses(?)) à mistura.
Financiar o aluno e não a escola pode ser grave para a escola pública, que fica com os restos, com os alunos que não conseguiram ou não forem aceites noutras escolas (privadas ou públicas mas melhores...).
É um desafio enorme tentar igualar uma escola pública a uma privada, pois as regras são diferentes: escolhem-se os professores, escolhem-se os alunos, impõem-se regras diferentes...
É um desafio enorme tentar igualar uma escola pública a uma privada, pois as regras são diferentes: escolhem-se os professores, escolhem-se os alunos, impõem-se regras diferentes...
"O secretário-geral do PS, José Sócrates, encerra domingo, no Porto, o "Fórum Educação", iniciativa com a presença de mais de uma dezena de especialistas e que pretende traduzir a prioridade política dos socialistas em defesa da "escola pública".
Tal como aconteceu hoje em Coimbra com a área da saúde, também o fórum do Porto terá como base um manifesto sobre a política de educação nos próximos quatro anos e que é subscrito por nomes como os de Albino Almeida (presidente da Confederação das associações de pais), António Novoa (presidente da Universidade de Lisboa), Artur Santos Silva (presidente do BPI), Rui Nabeiro (empresário), Miguel Lobo Antunes (Culturgest), Graça Morais (pintora) ou Cláudia Goya (directora geral da Microsoft). O manifesto é ainda subscrito por ex-membros do Governo na área da Educação, casos de Augusto Santos Silva, Domingos Fernandes, Jorge Pedreira, Veiga Simão, Maria de Lurdes Rodrigues, Maria José Rau e Valter Lemos, tendo ainda o suporte da actual titular do cargo, Isabel Alçada, do professor universitário Daniel Sampaio, da investigadora Raquel Seruca e da escultora Irene Pimentel.
Todos os nomes referidos estão unidos em torno de uma posição de fundo: "Defendem uma escola pública de qualidade para todos e opõem-se às propostas dos que, invocando o direito à escolha, promovem de facto a desigualdade escolar", lê-se no manifesto. Para os signatários do documento, "só a escola pública garante a gratuitidade e universalidade no acesso à educação, a generalização dos padrões de qualidade de ensino em todas as escolas e a equidade escolar". "No nosso país existe liberdade de criação e funcionamento de escolas privadas" e "existe também liberdade de escolha por parte das famílias, entre escolas públicas e entre escolas públicas e privadas, em função de critérios transparentes estabelecidos na lei. Porém, liberdade de escolha não significa libertar os mais ricos do dever de pagamento dos impostos, nem desobrigar o Estado do dever de garantir o acesso à educação a todos os cidadãos do país", refere o manifesto.
Pelo programa do fórum, a iniciativa será aberta ao início da tarde pelo presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), António Barros, seguindo-se um painel dedicado ao tema "educação de qualidade para todos", que terá a participação de Lucília Salgado (professora da Escola Superior de Educação da Universidade de Coimbra) e de Luís Capucha (presidente da Agência Nacional para a Qualificação). No fórum, haverá ainda um segundo painel, este intitulado "Mais escola pública", que terá a participação de Nuno Portas (professor jubilado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto) e de Carlos Prata (também professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto)."
DN
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