quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Escola como Empresa

O ministério é o Master Franchise e as escolas franchisings? Tipo um MacDonalds ou outras que tais...

Isto leva-nos à autonomia, à liberdade de decisões nas contratações, à liberdade de aceitação de detrminados alunos em vez de outros...

Mas, não sendo um declaque de uma empresa, a Escola pode (e deve) melhorar a sua gestão. Mas a Educação Pública não pode ser um negócio...

Leiam, tem umas afirmações "engraçadas" (no mínimo) da D. Isabel:


"Escolas devem ser organizações cada vez mais eficientes e viradas para as empresas, diz Isabel Alçada

A ministra da Educação defendeu hoje que as escolas devem ser organizações eficientes onde haja um ajustamento constante às necessidades de qualificação e uma cada vez maior permeabilidade com o setor empresarial.


“As nossas escolas têm de ser cada vez mais organizações eficientes e essa eficiência passa por um ajustamento constante às necessidades de qualificação de todos os portugueses”, defendeu Isabel Alçada no seu discurso de encerramento do 1º Congresso Internacional dos Empresários pela Inclusão Social (EPIS) sobre o tema “Escolas de Futuro”, que decorreu em Lisboa.

De acordo com a ministra da Educação, a economia é baseada no conhecimento e “a escola é a instituição que melhor e mais de perto promove o desenvolvimento desta sociedade do conhecimento”.

Por outro lado, disse considerar “muito útil” que haja uma cada vez maior permeabilidade entre as escolas e as empresas.

“Em primeiro lugar, porque a sociedade globalmente, através dos seus empresários e da liderança que têm nas suas organizações, forma uma imagem mais verdadeira da escola e analisa melhor as dificuldades da escola e melhora a dimensão humana da educação e é capaz de compreender melhor as respostas que se encontram nas escolas e no sistema educativo”, justificou.

Sobre o programa “Novos Bons alunos”, criado pelos EPIS, a ministra disse que se conseguiu “harmonizar exigência com rigor, com abertura e inclusão”.

O programa, no terreno desde 2007, envolve os alunos do 3.º ciclo, a família e a escola e é feito através de um mediador escolhido ou pela autarquia onde está inserida a escola ou pelo Ministério da Educação, que trabalha diretamente com os alunos para os motivar e ensinar métodos de estudo.

“O Ministério [da Educação] considera que as atividades e os projetos da EPIS devem ser reconhecidos e saudados, porque manifestam um investimento na educação, da parte da sociedade civil, e manifestam uma ética empresarial responsável e que é verdadeiramente promotora da inclusão social”, salientou Isabel Alçada.

Por seu lado, o presidente dos EPIS, António Pires de Lima, anunciou a criação de um Fundo “para apoio a estudantes com maiores dificuldades dentro do universo das escolas que aderem” aos programas da organização, no valor de 25 mil euros anuais."



Abraço!

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