E até podemos pôr as culpas na economia, já não há tanta disponibilidade financeira para suportar os custos envolvidos (sim, os apoios não chegam para tudo, os interessantes têm que suportar parte dos custos).
Nós continuamos na moda como destino o que me leva a crer que somos bonitos e por isso nos querem vir visitar e interagir connosco - é claro que estou a brincar, mas ao mesmo tempo a dizer uns 10% de verdade, certo? As motivações são diversas e o estudo nem sempre é a maior delas;).
Acredito no "pensamento alargado", tanto para estudar como para trabalhar. Temos que ser europeus para além de portugueses (ou sair mesmo da Europa) e é nestas idades que se começa melhor, solteiros e cheios de ideias para a vida.
E o Erasmus também tem a vertente do trabalho, os estágios oferecidos podem ser bem interessantes para o futuro profissional .
Podem ler esta notícia mais detalhada no Público:
"Há menos estudantes portugueses com bolsas Erasmus
Num ano em que a União Europeia (UE) voltou a bater o recorde do total de bolsas Erasmus atribuídas a estudantes, em Portugal verificou-se uma ligeira diminuição, pela primeira vez desde que o popular programa de intercâmbio foi lançado, em 1987.
Para o estrangeiro foram 5388 portugueses em 2009/2010, menos seis apenas do que no ano lectivo anterior, mas a tendência é contrária à ocorrida na maior parte dos países da UE.
A boa notícia é que são cada vez mais os estrangeiros que escolhem Portugal para estudar ou receber formação: 7385, mais 1153 do que em 2008/2009. Portugal é escolhido sobretudo por espanhóis, italianos, polacos e alemães. Outro indicador positivo: o cruzamento do número de bolseiros Erasmus com o total de licenciados coloca o país na sexta posição deste ranking e bem acima da média da UE (os bolseiros nacionais do programa correspondem a mais de sete por cento dos licenciados, para uma média europeia de apenas 4,5 por cento).
Os países preferidos pelos portugueses para estudar ou receber formação são a Espanha, a Itália e a Polónia e a Universidade do Porto destaca-se tanto por ser a que mais alunos envia para o exterior como a que mais estrangeiros recebe.
"O programa Erasmus é um dos grandes êxitos da União Europeia. Os números falam por si: o Erasmus está cada vez mais popular e é minha intenção afectar-lhe mais recursos no futuro", declarou Androulla Vassiliou, comissária europeia responsável pela Educação, Cultura e Juventude, satisfeita com o crescimento de 7,4 por cento registado em 2009/2010. Actualmente, há 33 países a participar nesta iniciativa (27 Estados-membros da UE, a Croácia, a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega, a Turquia e a Suíça, que aderiu este ano).
Em 2009/2010, Portugal, Noruega e República Checa foram as únicas excepções na tendência global de crescimento deste programa, que beneficiou então um total de 213 mil estudantes europeus. Razões para o ligeiro recuo verificado em Portugal? Eventualmente, o facto de o valor médio das bolsas atribuídas ter diminuído - cada estudante português recebeu 301,5 euros por mês, mais do que a média global da UE (254 euros), mas um apoio financeiro reduzido quando comparado com o atribuído ao país que mais recebe, o Chipre (quase mil euros por mês). O valor da contribuição financeira diminuiu, aliás, pela primeira vez desde 2003, "devido ao número cada vez maior de bolseiros", justifica a Comissão Europeia, que não deixa de notar que a UE investiu no Erasmus 415 milhões de euros em 2009/2010. Um recente inquérito do Eurobarómetro permitiu justamente perceber que muitos estudantes não conseguem ir para o estrangeiro por falta de apoios. Dos que pretendiam fazê-lo, 33 por cento não tinham meios económicos e quase dois terços dos que conseguiram ir tiveram de recorrer a empréstimos ou poupanças.
A Comissão Europeia acredita, mesmo assim, que em 2012/2013 vai atingir a meta de apoiar três milhões de estudantes desde que o programa foi lançado. Além dos estudantes que vão para universidades, desde 2007 que o Erasmus apoia também estágios em empresas, modalidade que é cada vez mais popular."
A boa notícia é que são cada vez mais os estrangeiros que escolhem Portugal para estudar ou receber formação: 7385, mais 1153 do que em 2008/2009. Portugal é escolhido sobretudo por espanhóis, italianos, polacos e alemães. Outro indicador positivo: o cruzamento do número de bolseiros Erasmus com o total de licenciados coloca o país na sexta posição deste ranking e bem acima da média da UE (os bolseiros nacionais do programa correspondem a mais de sete por cento dos licenciados, para uma média europeia de apenas 4,5 por cento).
Os países preferidos pelos portugueses para estudar ou receber formação são a Espanha, a Itália e a Polónia e a Universidade do Porto destaca-se tanto por ser a que mais alunos envia para o exterior como a que mais estrangeiros recebe.
"O programa Erasmus é um dos grandes êxitos da União Europeia. Os números falam por si: o Erasmus está cada vez mais popular e é minha intenção afectar-lhe mais recursos no futuro", declarou Androulla Vassiliou, comissária europeia responsável pela Educação, Cultura e Juventude, satisfeita com o crescimento de 7,4 por cento registado em 2009/2010. Actualmente, há 33 países a participar nesta iniciativa (27 Estados-membros da UE, a Croácia, a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega, a Turquia e a Suíça, que aderiu este ano).
Em 2009/2010, Portugal, Noruega e República Checa foram as únicas excepções na tendência global de crescimento deste programa, que beneficiou então um total de 213 mil estudantes europeus. Razões para o ligeiro recuo verificado em Portugal? Eventualmente, o facto de o valor médio das bolsas atribuídas ter diminuído - cada estudante português recebeu 301,5 euros por mês, mais do que a média global da UE (254 euros), mas um apoio financeiro reduzido quando comparado com o atribuído ao país que mais recebe, o Chipre (quase mil euros por mês). O valor da contribuição financeira diminuiu, aliás, pela primeira vez desde 2003, "devido ao número cada vez maior de bolseiros", justifica a Comissão Europeia, que não deixa de notar que a UE investiu no Erasmus 415 milhões de euros em 2009/2010. Um recente inquérito do Eurobarómetro permitiu justamente perceber que muitos estudantes não conseguem ir para o estrangeiro por falta de apoios. Dos que pretendiam fazê-lo, 33 por cento não tinham meios económicos e quase dois terços dos que conseguiram ir tiveram de recorrer a empréstimos ou poupanças.
A Comissão Europeia acredita, mesmo assim, que em 2012/2013 vai atingir a meta de apoiar três milhões de estudantes desde que o programa foi lançado. Além dos estudantes que vão para universidades, desde 2007 que o Erasmus apoia também estágios em empresas, modalidade que é cada vez mais popular."
Abraço!
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