segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ex-Ministra M L Rodrigues acusada de ser prevaricadora

Coitada da sra., teve azar. Todos, alegadamente (deixa-me dizê-lo assim para não me processarem), fazem-no, mas só alguns é que são apanhados... e pouquíssimos condenados!

Isto de dar uma obra ao primo empreiteiro, um estudo ao amigo do marido, um subsídio a filha da prima, etc e tal já nem é considerado crime aos nossos olhos de tão comum que é.

A cunha, que é crime, é uma forma tão presente na nossa vida, que quando nos perguntam se somos corruptos afirmamos que não convencidos que não somos mesmo.

Mas cuidado: quem tiver telhados de vidro é melhor que não atire pedras ao vizinho...

E não digo mais nada.


"Maria de Lurdes Rodrigues acusada por crime de prevaricação

A antiga ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foi acusada pelo crime de prevaricação no processo relacionado com o contrato celebrado com o jurista João Pedroso, irmão do ex-ministro do Trabalho e da solidariedade, Paulo Pedroso.


Em causa está uma adjudicação directa por parte do Ministério da Educação (ME), no valor de 266 mil euros, para a execução de uma série de trabalhos a partir de um levantamento exaustivo da legislação sobre educação. A verba foi paga, mas o contrato acabou por ser cancelado depois de o PÚBLICO ter revelado que a maior parte do trabalho nunca chegou a ser efectuada.

Além da antiga ministra, estão também acusados a sua então chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, o secretário-geral do ME, João Batista, aos quais são imputados crimes e prevaricação. Também João Pedroso foi acusado pelo procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal que dirigiu inquérito.

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) investigou este caso concluindo que “tais adjudicações, de acordo com os indícios, não tinham fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de beneficiar patrimonialmente o arguido João Pedroso com prejuízo para o erário público” e que os arguidos “estavam cientes” desse facto.

Durante a investigação foram feitas buscas nas instalações do ME, tendo sido recolhida documentação relacionada com os dois contratos assinados, em 2005 e em 2007, com João Pedroso, então professor em regime de exclusividade na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra."




Abraço!

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