"Diga o que quer mudar na escola que o ministro promete ouvir
Crato começa hoje uma roadtrip para ouvir o que os directores querem mudar no currículo
Ontem esteve no parlamento e hoje vai estar na estrada. Durante três dias, o ministro da Educação, Nuno Crato, vai andar pelo país a ouvir o que têm os directores de escola a dizer sobre a proposta de revisão curricular do básico e secundário. No fim da viagem, a equipa de Crato conta regressar com uma colecção de sugestões para analisar. Críticas já o ministro recolheu muitas, a começar pela oposição – que o acusa de por em causa a escola pública por razões económicas – e a acabar nos sindicatos, que temem mais desemprego. Esta é a hora de fazer críticas ou apresentar propostas. A tutela estabeleceu até ao fim do mês o prazo para o debate público desta matéria, criando um endereço electrónico destinado à recolha de contributos (revisão.estrutura.curricular@mec.gov.pt). Directores, professores ou encarregados de educação já começaram essa tarefa. Segundo os dados que o ministro revelou ontem no parlamento, a tutela recebeu até à primeira semana de Janeiro 262 contributos e analisou 230 propostas.
A proposta do governo pretende reduzir a carga horária e centrar o currículo em disciplinas como História, Geografia ou Ciências. O inglês, por exemplo, será obrigatório a partir do 2.o ciclo. História e Geografia do 7.o e 9.o anos, Ciências Naturais e Físico-Química do 7.o, 8.o e 9.o anos terão mais uma aula por semana.
A disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação sairá do 9.o ano e passará para o 5.o e 6.o anos. Formação Cívica e Estudo Acompanhado desaparecem, surgindo cinco horas facultativas de Apoio ao Estudo no 2.o ciclo, e a carga horária da maior parte dos anos será reduzida. A maior redução acontecerá no 12.o ano que de 13 a 14 horas por semana vai passar para 10."
Abraço!
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