Calma, antes de me "atirarem pedras" eu explico-me: a sala está a ser "alugada", a terapia da fala não é da responsabilidade da Escola nem do MEC, é paga pelos pais. Se pagam à terapeuta e usam um sala da escola...
Agora a resposta ao título que dei a esta mensagem: a questão é outra porque antes deste "problema" existir, a aluna devia ter terapia da fala facultada pelo MEC, é uma aluna com necessidades educativas especiais que precisa desta terapia, como comprovam alegados relatórios médicos em posse da mãe. Se o MEC cumprisse com a parte dele não havia problema!
"Ministério averigua caso de escola que quer cobrar sala a pais de criança deficiente
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a averiguar o caso de uma escola lisboeta que quer cobrar aos pais de uma criança com deficiência para esta poder ter sessões de terapia da fala na escola.
Em nota enviada à agência Lusa, o MEC explica que o assunto está a ser averiguado pela Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Carla Alves, mãe de Joana, uma criança com trissomia 21 de nove anos, disse à agência Lusa que a filha "praticamente não consegue dizer o seu nome" e que precisa de terapia da fala "pelo menos duas vezes por semana", uma necessidade que está expressa no seu plano educativo especial.
Até agora, os pais têm pago a terapeuta da fala e têm podido usufruir de uma sala na escola Básica Integrada Vasco da Gama, no Parque das Nações, onde a filha tinha sessões de terapia.
Na semana passada, uma mensagem de correio eletrónico "sem assunto" informou os pais de que "a cedência desse espaço passará a ter o custo de 10 euros por hora, caso se mantenha o interesse, caso contrário deixará de ser permitida a entrada da terapeuta".
A diretora do Agrupamento de Escolas Eça de Queiroz, a que pertence a Vasco da Gama, Maria José Soares, disse à agência Lusa que "a terapia da fala é um cuidado de saúde, não é competência da escola".
Maria José Soares afirmou que se Joana tem "necessidade de cuidados de saúde que lhe melhorem o desempenho", os pais podem recorrer ao "aluguer de uma sala a um preço tabelado, mas com uma atenção especial".
A mãe de Joana garante que a filha precisa de terapia da fala para conseguir aprender e desenvolver as suas capacidades de comunicação, afirmando que os relatórios médicos que acompanham o seu processo assim o comprovam.
A diretora do agrupamento contrapõe que "é um problema pessoal de logística dos pais, a quem dá jeito deixar a criança na escola e que a terapeuta lá se desloque".
"Isto é o mesmo que eu precisar de uma costureira para me arranjar a roupa e pô-la a trabalhar aqui na escola", prosseguiu.
Maria José Soares afirmou que se trata de "uma escola pública com sobrelotação de salas" e negou que a escola tenha tomado esta atitude para "lesar uma criança".
Este caso recebeu já a condenação da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) que considerou uma ilegalidade e uma vergonha que uma escola cobre aos pais pelo aluguer de uma sala para a filha com Trissomia 21 ter terapia da fala assim como da Confederação de Associações de Pais (Confap).
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confap, Albino Almeida, afirmou que "é claramente uma ilegalidade que pode ter começado por ser uma ilegitimidade".
A situação já chegou à Assembleia da República, com o Bloco de Esquerda a questionar o Ministério da Educação sobre as "escolas que cobram pelo aluguer do espaço escolar para fins terapêuticos" e exigindo a sua intervenção para Joana poder continuar as sessões com a terapeuta."
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a averiguar o caso de uma escola lisboeta que quer cobrar aos pais de uma criança com deficiência para esta poder ter sessões de terapia da fala na escola.
Em nota enviada à agência Lusa, o MEC explica que o assunto está a ser averiguado pela Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Carla Alves, mãe de Joana, uma criança com trissomia 21 de nove anos, disse à agência Lusa que a filha "praticamente não consegue dizer o seu nome" e que precisa de terapia da fala "pelo menos duas vezes por semana", uma necessidade que está expressa no seu plano educativo especial.
Até agora, os pais têm pago a terapeuta da fala e têm podido usufruir de uma sala na escola Básica Integrada Vasco da Gama, no Parque das Nações, onde a filha tinha sessões de terapia.
Na semana passada, uma mensagem de correio eletrónico "sem assunto" informou os pais de que "a cedência desse espaço passará a ter o custo de 10 euros por hora, caso se mantenha o interesse, caso contrário deixará de ser permitida a entrada da terapeuta".
A diretora do Agrupamento de Escolas Eça de Queiroz, a que pertence a Vasco da Gama, Maria José Soares, disse à agência Lusa que "a terapia da fala é um cuidado de saúde, não é competência da escola".
Maria José Soares afirmou que se Joana tem "necessidade de cuidados de saúde que lhe melhorem o desempenho", os pais podem recorrer ao "aluguer de uma sala a um preço tabelado, mas com uma atenção especial".
A mãe de Joana garante que a filha precisa de terapia da fala para conseguir aprender e desenvolver as suas capacidades de comunicação, afirmando que os relatórios médicos que acompanham o seu processo assim o comprovam.
A diretora do agrupamento contrapõe que "é um problema pessoal de logística dos pais, a quem dá jeito deixar a criança na escola e que a terapeuta lá se desloque".
"Isto é o mesmo que eu precisar de uma costureira para me arranjar a roupa e pô-la a trabalhar aqui na escola", prosseguiu.
Maria José Soares afirmou que se trata de "uma escola pública com sobrelotação de salas" e negou que a escola tenha tomado esta atitude para "lesar uma criança".
Este caso recebeu já a condenação da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) que considerou uma ilegalidade e uma vergonha que uma escola cobre aos pais pelo aluguer de uma sala para a filha com Trissomia 21 ter terapia da fala assim como da Confederação de Associações de Pais (Confap).
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confap, Albino Almeida, afirmou que "é claramente uma ilegalidade que pode ter começado por ser uma ilegitimidade".
A situação já chegou à Assembleia da República, com o Bloco de Esquerda a questionar o Ministério da Educação sobre as "escolas que cobram pelo aluguer do espaço escolar para fins terapêuticos" e exigindo a sua intervenção para Joana poder continuar as sessões com a terapeuta."
Abraço!
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