Na Escola percebemos que a fome é real. E notamos que o desempenho dos alunos com fome é baixo.
Alimentar os que realmente precisam é fulcral. Mas não nos podemos esquecer da necessidade de educar os que não sabem (ou não querem saber) gerir as suas economias para conseguirem ter comida na mesa.
Dar o peixe, mas também ensinar a pescar! Esta segunda parte é facilmente esquecida. O Estado não pode só tapar os buracos, tem que saber porque é que eles aparecem e não deixar que apareçam.
A notícia é da TVI24:
"Crianças com fome dão origem a petição pelo pequeno-almoço nas escolas
O objectivo é suprir as necessidades do cada vez maior número de crianças que são obrigadas a assistir ao primeiro período lectivo em jejum
Um grupo de pais e educadores iniciou uma petição onde exige um programa que permita às crianças tomarem o pequeno-almoço nas escolas, porque está a aumentar o número dos alunos que chegam diariamente aos estabelecimentos de ensino com fome.
A petição «Pelo Pequeno-Almoço na Escola» está disponível on-line desde a manhã de segunda-feira e até, às 14:00 desta quarta-feira, já tinha reunido cerca de 650 assinaturas.
A petição destaca que «o agravamento das condições de vida fez aumentar o número de crianças e jovens que passam as manhãs na escola em jejum», referido que «nos últimos meses, na comunicação social e nas redes sociais, multiplicaram-se os relatos e os testemunhos sobre crianças que iniciam o seu dia de aulas sem nada terem comido, aguardando até meio da manhã pelo leite do Programa de Leite Escolar, no 1º ciclo, ou pelo almoço, no refeitório da escola».
A proposta dos subscritores - «dada a gravidade da situação» e porque «as respostas encontradas por professores, funcionários e associações de pais no seio da comunidade educativa já não são suficientes» - é a criação «urgente e indispensável» de um Programa de Pequeno-almoço Escolar, «destinado às crianças da Rede Pré-Escolar e aos alunos abrangidos pela Escolaridade Obrigatória, assegurando a primeira refeição da manhã a todas as crianças e jovens que o necessitem e independentemente de beneficiarem, ou não, de Acção Social Escolar».
«Perante aquilo que me foi chegando de pessoas amigas e de professores, acerca das situações que se passam em muitas escolas, decidimos juntar uma dúzia de pessoas que dessem a cara por este objetivo de reunir mais de quatro mil assinaturas, para permitir que, no Parlamento, seja discutido em plenário», realçou o ex-dirigente da Confederação das Associações de Pais (CONFAP), Vítor Sarmento, que iniciou a petição.
Os promotores da iniciativa darão ainda conhecimento da petição ao primeiro-ministro e ao ministro da Educação, assim como a entidades como a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), a FENPROF, a CONFAP e a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIP).
«No Facebook foi criado um evento e já há dezenas e dezenas de comentários sobre a situação. Há vários pais e professores a corroborar a situação que é denunciada na petição com aquilo que constatam nas escolas», afirmou.
Entre os primeiros signatários da petição estão Albino Almeida (Presidente da Confap), Beatriz Gomes (Movimento Escola Pública), Ana Paula Arez (investigadora), Mário Coelho (médico Pediatra) e Paulo Sucena (ex-Secretário Geral da FENPROF)."
Um grupo de pais e educadores iniciou uma petição onde exige um programa que permita às crianças tomarem o pequeno-almoço nas escolas, porque está a aumentar o número dos alunos que chegam diariamente aos estabelecimentos de ensino com fome.
A petição «Pelo Pequeno-Almoço na Escola» está disponível on-line desde a manhã de segunda-feira e até, às 14:00 desta quarta-feira, já tinha reunido cerca de 650 assinaturas.
A petição destaca que «o agravamento das condições de vida fez aumentar o número de crianças e jovens que passam as manhãs na escola em jejum», referido que «nos últimos meses, na comunicação social e nas redes sociais, multiplicaram-se os relatos e os testemunhos sobre crianças que iniciam o seu dia de aulas sem nada terem comido, aguardando até meio da manhã pelo leite do Programa de Leite Escolar, no 1º ciclo, ou pelo almoço, no refeitório da escola».
A proposta dos subscritores - «dada a gravidade da situação» e porque «as respostas encontradas por professores, funcionários e associações de pais no seio da comunidade educativa já não são suficientes» - é a criação «urgente e indispensável» de um Programa de Pequeno-almoço Escolar, «destinado às crianças da Rede Pré-Escolar e aos alunos abrangidos pela Escolaridade Obrigatória, assegurando a primeira refeição da manhã a todas as crianças e jovens que o necessitem e independentemente de beneficiarem, ou não, de Acção Social Escolar».
«Perante aquilo que me foi chegando de pessoas amigas e de professores, acerca das situações que se passam em muitas escolas, decidimos juntar uma dúzia de pessoas que dessem a cara por este objetivo de reunir mais de quatro mil assinaturas, para permitir que, no Parlamento, seja discutido em plenário», realçou o ex-dirigente da Confederação das Associações de Pais (CONFAP), Vítor Sarmento, que iniciou a petição.
Os promotores da iniciativa darão ainda conhecimento da petição ao primeiro-ministro e ao ministro da Educação, assim como a entidades como a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), a FENPROF, a CONFAP e a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIP).
«No Facebook foi criado um evento e já há dezenas e dezenas de comentários sobre a situação. Há vários pais e professores a corroborar a situação que é denunciada na petição com aquilo que constatam nas escolas», afirmou.
Entre os primeiros signatários da petição estão Albino Almeida (Presidente da Confap), Beatriz Gomes (Movimento Escola Pública), Ana Paula Arez (investigadora), Mário Coelho (médico Pediatra) e Paulo Sucena (ex-Secretário Geral da FENPROF)."
Abraço!
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