sexta-feira, 13 de maio de 2011

Santana Castilho critica programa do PSD para a Educação

O homem não fica calado.


Ter Passos Coelho como "apresentador" do seu novo livro (do qual já falei aqui ontem) não foi impedimento para criticar o programa do PSD para a Educação. E foram palavras duras, onde referiu que este é a

"continuação do programa de má memória do PS"


Guardou ainda palavras para criticar as Novas Oportunidades, que proporciona "certificados de ignorância".


Passos não gostou muito, mas ouviu... e no JN até refere que vai melhorar este programa, pois admira o homem que o criticou.


"Santana Castilho: programa do PSD é "continuação do programa de má memória do PS"



Santana Castilho lançou hoje duras críticas ao programa do PSD, durante a apresentação do seu livro "O Ensino Passado a Limpo".
"Não fiquei contente com o que li e não vai de encontro ao que conversamos. Este programa é a continuação do progrma de má memória do PS", disse o professor dirigindo-se a Passos Coelho, autor do prefácio.

Para Santana Castilho, "é preciso confiar nos professores e aquilo que está no programa não é confiar nos professores".
Dirigindo-se novamente a Passos Coelho, que ficou encarregue da apresentação do livro, o professor do Ensino Superior deixa um aviso: "Se conseguir substituir esta maneira autocrática de gerir o ensino, eu posso dizer que irei ter consigo pedir-lhe desculpa por esta acusação".
No início da sua apresentação, Passos Coelho caracterizou Santana Castilho como um "homem acutilante e que não se deixa levar pela políticamente correcto", mas no final, aos jornalistas, falou de algum "exagero" por parte do autor.

"Eu quando procuro ouvir outras opiniões não procuro apenas as que vão de encontro à minha. As críticas são sempre bem-vndas mas há aspectos em que exagera", acrescentou olíder social-democrata.

Para Passos Coelho, "a avaliação tem que ser para melhorar o desempenho e não transformar-se num sistema burocrático e estatístico".
"Impor um modelo só pode dar mau resultado. É colocar mais uma pressão sobre os professores e as escolas. Esta avaliação provoca a paralisação de qualque instituição", salientou.
Passos Coelho gostaria de ver algumas mudanças no sistema de ensino actual: "O Ministério da Educação deve garantir um tronco comum à educação mas não pode retirar poder às escolas. Isso obriga a pensar num perfil do Ministério diferente do actual."

Santana Castilho caracterizou ainda de "crime hediondo" o facto de o Estado "certificar a ignorância através desse crime a que dão o nome de Novas Oportunidades. Temos gente que entra na universidade sem ter terminado sequer o ensino básico".


Abraço!

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