domingo, 8 de maio de 2011

Quem não a fez...

...pouco ou nada perdeu.


Ficamos a saber que há funcionários mauzinhos e não apareceram com a chave e que as escolas não precisam deles para nada, a falta deles "não é motivo para encerrar escolas" - nem sei porque é que existem, seria uma grande poupança para o estado...


" Os alunos que ontem [sexta-feira] foram impedidos de realizar a prova de aferição de Português na sequência da greve da função pública não vão ter uma segunda oportunidade.


Em resposta ao PÚBLICO, o Ministério da Educação (ME) informou que "não haverá repetição de provas noutro dia". Segundo o ME, a greve convocada pela Frente Nacional dos Sindicatos da Função Pública, e à qual os professores não aderiram, afectou "cerca de 270 alunos", não se tendo realizado a prova em dois agrupamentos de escolas da Direcção Regional de Educação do Centro. As provas dos 4.º e 6.º anos foram realizadas por cerca de 237 mil alunos.

Esta semana, o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Adalmiro Fonseca, tinha garantido que os "alunos não seriam prejudicados" no caso de algum estabelecimento ser obrigado a cancelar a prova devido à ausência de pessoal auxiliar. "Se não houver uma prova de aferição não virá mal ao mundo que não se possa remediar. Arranja-se outro dia", disse.

Segundo o ME, "a falta de pessoal administrativo não é motivo para encerrar escolas". Em anteriores paralisações, foi a ausência de funcionários que, em muitos casos, determinou o encerramento de vários estabelecimentos. Ontem, em várias escolas, não houve aulas devido ao encerramento daqueles equipamentos ou à ausência dos funcionários responsáveis pelos pavilhões e que têm as chaves destes. Segundo o Governo, encerraram 19 escolas.

As provas de aferição não contam para a nota final do aluno, mas são um instrumento para as escolas identificarem fraquezas nas aprendizagens. Segundo a Associação de Professores de Português (APP), tanto a prova do 4.º ano como a do 6.º foram "muito claras e objectivas", o que irá permitir alcançar o que se pretende com testes deste tipo, ou seja, "aferir a situação dos alunos". O conteúdo de ambas as provas está "dentro do programa" e estas "estão adequadas ao nível etário dos alunos" que as realizaram, frisou a presidente interina da APP, Edviges Ferreira: são provas que permitem aos alunos "mostrar o que valem".

A responsável considera que, por comparação ao ano passado, se registou uma evolução positiva. "As provas foram mais claras", o que mostra que as observações que têm sido feitas pela APP dão resultados, acrescentou.

Ontem, aos alunos do 4.º ano foi proposto para interpretação um conto de Isabel Zambujal e um mapa com um texto sobre os Açores. Os do 6.º ano tiveram pela frente um texto de Inácio Pignatelli - talvez um "pouco longo de mais", segundo a APP - e um panfleto da Protecção Civil sobre a necessidade de poupar água.

Na prova do ano passado, apenas tiveram negativa 8,4 por cento dos alunos do 4.º ano e 11,6 por cento dos do 6.º ano. No relatório nacional sobre as provas de 2009, o último disponível, o Gabinete de Avaliação Educacional, o organismo do ME responsável pelos exames, dava conta de que muitos alunos mostravam dificuldades em colocar palavras por ordem alfabética, em identificar o sujeito e o predicado e em construir correctamente uma frase."





Abraço!



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