segunda-feira, 25 de julho de 2011

Crato pondera anular efeitos da avaliação nos contratados

Uns vão esfregar as mãos de contentes (alguns esfregam mesmo até ficar em carne viva) e outros vão ficar desapontados: parece que os efeitos da avaliação nos concursos deste ano vão ser anulados.

Os célebres asteriscos já tinham os dias contados, mas será que vão já morrer neste concurso? Vão anular as listas que já saíram? Estranho que isso aconteça, mas...

Já me confessei "asteriscado", com orgulho. Mas reconheço que esta avaliação pouco tem de justa. Quando há cotas é cortado o acesso às melhores notas a muitos que as merecem. Com critérios tão diversificados, com tantas maneiras de impressionar uns e não outros, com tantas artimanhas que se viram e tudo mais, o que a ADD avaliou nem sempre (posso ousar dizer "quase nunca") foi a competência do Professor.

Mas também digo: mesmo sendo má, já que sobrou para mim não me vou recusar a aproveitar. E podem-me "atacar" à vontade! Se não vier a surtir efeito o que me vai acontecer é o mesmo que aconteceria com mais um valor em cima: desemprego!

Trabalhei uma miséria de tempo e de horas, que me valeram 96 dias de serviço no ano passado. mesmo com o valor do Muito Bom "melhorei" uns escassos lugares. sabendo o que sei, vendo o que vejo, sabendo o que faço, fico revoltado por ter acabado o curso em 2001 e ter somado apenas 4 anos e pouco de serviço. Isso sim, é revoltante!

Venha lá esse valor que eu mereço! Se não vier, desempregado fico na mesma. Pode ser que ganhe juízo!



"Crato pondera anular efeitos da avaliação nos contratados

Sindicatos dizem que Crato está “receptivo” a cancelar resultados da avaliação.

A avaliação dos docentes, aprovada pelo anterior Governo e ainda em vigor, está em vias de ser neutralizada nos concursos para professores contratados. Esta foi uma das principais reivindicações dos sindicatos de professores durante as primeiras reuniões com o novo ministro da Educação, Nuno Crato, segundo a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

Em causa estão cerca de 35 mil professores contratados, que concorreram ao próximo ano lectivo, e que foram avaliados no actual sistema. Este modelo prevê que os professores com um resultado "muito bom" ou "bom" consigam um lugar à frente na lista nacional, sendo assim mais fácil a colocação numa escola.

"O ministro reconheceu como sendo absurdas" as implicações que os resultados da avaliação docente têm no concurso de colocação dos professores contratados, assegura ao Diário Económico o membro da direcção nacional da Fenprof, António Avelãs. Também a FNE levantou esta questão junto do ministro e assume que quer "diminuir ao máximo as consequências desta avaliação", ao que Nuno Crato terá sido "receptivo", acrescenta o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva."
Diário Económico


Abraço!

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