terça-feira, 19 de julho de 2011

Crato ouviu mais do que falou

E parece ter, pelo menos, o benefício da dúvida de Mário Nogueira.

O sr. Ministro está interessado em mudar muita coisa, mas quando e como é que ainda não revelou.

E há tanto para melhorar que não sei quando ficará tudo bem. Ou melhor, sei: nunca ficará tudo bem! Não vai conseguir agradar a todos.

Mas sabem mesmo o que eu queria? Se visto como um importante agente de Educação, um profissional de importância vital para o futuro dos alunos e do país. Queria ser visto como devem ser vistos os Professores! E não devo ser só eu que o quero...



"Avaliação de professores ainda não foi discutida

O dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, saiu ontem da primeira reunião no Ministério da Educação convicto de que para próxima na semana, no segundo encontro com o ministro Nuno Crato, já estará em cima da mesa de negociações um novo modelo de avaliação de professores. "O ministro manifestou-se interessado em resolver este problema muito rapidamente e aberto à discussão dos efeitos que o processo de avaliação em curso deverá ter sobre os concursos, por exemplo", disse o sindicalista.





Apesar de ter sido uma reunião em que "o ministro ouviu mais do que falou", Nogueira mostrou-se satisfeito com o facto de Nuno Crato ter afirmado "que se revia em várias das posições da Fenprof". "Se assim for, será muito bom", disse o dirigente da federação. Esta tem vindo a exigir a suspensão do modelo de avaliação, que na sua perspectiva está ser causa "de um clima de grave conflitualidade nas escolas" e a "anulação da produção de efeitos" daquela que entretanto foi realizada.

No encontro, o ministro terá também respondido positivamente a duas outras preocupações manifestadas pelos sindicalistas, garantindo que o anunciado encerramento de 266 escolas e a criação de novos mega-agrupamentos só serão concretizados de acordo com os interesses das populações e depois de negociados com os respectivos municípios.

Do documento com a lista de reivindicações da Fenprof que "exigem intervenção imediata" fazem parte ainda a revisão de normas sobre a organização do próximo ano lectivo e a elaboração dos horários de trabalho dos docentes (nomeadamente no que respeita ao número máximo de horas a atribuir às escolas no âmbito do seu crédito global); o levantamento das necessidades permanentes das escolas e agrupamentos com vista à antecipação para 2012 do concurso de ingresso e mobilidade previsto para 2013; e o lançamento de "um amplo debate que permita a realização de uma verdadeira reorganização curricular". Também é reclamada a alteração do regime de autonomia e gestão das escolas."

Abraço!

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