domingo, 17 de julho de 2011

Apresentação do novo ano lectivo

E o homem falou!

Talvez tarde demais, talvez porque só agora teve condições para o fazer, mas falou, pelo menos isso fez!

E em jeito de resumo do que falou, mostro-vos esta notícia:


"Mais 45 minutos por semana para Português e Matemática





Mais matemática e português...
Os resultados foram maus e a tentativa de contrariar o chumbo de mais de metade dos alunos a Português e Matemática, tanto no 9.o como no 12.o ano, arranca já em 2001/2012. O ministro da Educação apresentou ontem medidas de combate aprovadas no último Conselho de Ministros. A carga de aulas semanal vai manter-se, mas em vez da disciplina de Área de Projecto os alunos do 2.o e do 3.o ciclo vão passar a ter mais blocos de Matemática e Português, em média 45 minutos.

Nuno Crato sublinhou que até aqui algumas escolas já ofereciam um reforço semelhante nestas disciplinas no âmbito da unidade curricular de Estudo Acompanhado: "Era uma boa prática, que queremos que se estenda a todas as escolas", disse o ministro. Quanto aos blocos de estudo acompanhado, que mantêm a duração de 45 minutos semanais, Crato sublinhou que as escolas terão autonomia para decidir em que disciplinas apostar, devendo Português e Matemática ser consideradas "estruturantes" de todas as outras.

Na apresentação do novo ano lectivo, o ministro disse que o fraco desempenho dos alunos nas avaliações nacionais, que tiveram os resultados da 1.a fase divulgados esta semana, mostram "deficiências consistentes". Neste sentido, e prometendo uma revisão curricular para breve - embora sem efeito no próximo ano lectivo -, Crato sublinhou que as primeiras medidas passam por reduzir a dispersão curricular e introduzir provas finais também no 6.o ano.

Quanto ao desempenho nos exames, que tanto a associação de professores de Português como a dos professores de Desenho atribuíram também a factores como a falta de reuniões dos correctores e debate de critérios de avaliação, o ministro disse que o ministério fará uma "análise fina" dos resultados para apurar eventuais problemas de método.

266 escolas fecham 
Ainda com grande parte dos dossiês por avaliar, Nuno Crato anunciou ontem que no próximo ano fecharão 266 escolas do 1.o ciclo com menos de 21 alunos do total de 600 que tinham o encerramento previsto. O ministro sublinhou que a opção foi encerrar apenas aquelas em que a transferência dos alunos para os centros escolares já era clara. Quanto aos professores destas escolas, Crato disse que as situações serão avaliadas "caso a caso", garantindo que o objectivo é integrá-los nas escolas que permanecem em funcionamento. Já sobre a agregação das escolas em grandes agrupamentos o ministro sublinhou que o processo fica para já suspenso, à excepção dos casos onde "há acordo das mesmas e das respectivas autarquias".

Notando que áreas como as obras de requalificação de escolas secundárias previstas no programa da empresa Parque Escolar ou a revisão do modelo de avaliação dos professores estão ainda a ser estudadas, Crato sublinhou que neste momento a preparação do próximo ano lectivo decorre com normalidade. Questionado sobre a continuidade de programas como o Novas Oportunidades, garantiu que serão abordados oportunamente. Admitiu ainda assim alargar alguns modelos, como é o caso dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), que no último ano abrangeram 135 243 alunos de 105 escolas com taxas de insucesso escolar superiores à média."


Abraço!

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