quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve - FENPROF E FNE

Parece o tema do momento.

FENPROF

"Greve Geral encerra milhares de escolas no país!


GRANDE ADESÃO DOS PROFESSORES AO PROTESTO NACIONAL É CONTRA AS INJUSTIÇAS, PELA MUDANÇA DE POLÍTICAS, PELA DIGNIFICAÇÃO DA PROFISSÃO E EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA

Os primeiros dados que já se encontram disponíveis, apontam para uma grande Greve Geral na Educação, com um impacto fortíssimo nas escolas que, um pouco por todo o lado, se encontram encerradas. Há localidades, incluindo capitais de distrito, onde não se encontram escolas abertas. Muito importantes também, e de grande significado, são os dados que já são possíveis de apurar no que respeita à adesão à Greve Geral por parte dos professores, educadores e investigadores. Do Pré-Escolar, Básico, Secundário, Especial, Superior e Investigação Científica chegam dados que permitem afirmar, desde já, que é muito forte a adesão dos profissionais a esta Greve Geral o que permite concluir que, de uma forma inequívoca, se rejeitam as políticas que o Governo vem desenvolvendo, geradoras de injustiças, e se exige uma profunda mudança no seu rumo."

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FNE

"Greve está a ser uma forte demonstração de repúdio às medidas do Governo 24 de Novembro de 2010 A FNE congratula-se com a forte adesão dos trabalhadores da educação à Greve Geral.


Esta adesão expressiva dos docentes e não docentes à luta que hoje foi determinada é a mais forte demonstração de repúdio às medidas que o Governo pretende impor aos trabalhadores.

A FNE continua a ter o entendimento de que a concretização destas medidas agrava a situação económica do país e terá como consequência um maior empobrecimento dos portugueses. Estas medidas, nomeadamente na educação, cujo corte para 2011 é de cerca de 800 milhões de euros, provocarão uma maior taxa de desemprego na educação, um aumento da precariedade do emprego e uma forte restrição às condições de funcionamento das escolas e agravamento das condições de trabalho dos professores e trabalhadores não docentes.

A FNE considera que esta clara e inequívoca contestação dos trabalhadores às políticas seguidas pelo actual Governo tem de ter consequências ao nível de uma alteração das políticas globais e sectoriais que permitam aos portugueses encarar o futuro com confiança. Neste âmbito, a FNE mantém a firme convicção de que o progresso do pais só acontecerá desde que se criem medidas promotoras do emprego e do crescimento económico, assentes num modelo de desenvolvimento sustentável e equilibrado para o país. Deste modo a FNE rejeita totalmente medidas, como as que actualmente estão a ser levadas a cabo, que levam ao crescimento da taxa de desemprego, à desestruturação do Estado Social e ao cada vez maior empobrecimento dos portugueses.

A FNE considera que a partir desta viva expressão de contestação dos trabalhadores se exige uma diferente atitude do Governo na discussão das politicas económicas e sociais, em sede de negociação e concertação com os parceiros sociais e que se traduzam em soluções de compromisso para o futuro.

Departamento de Informação da FNE

Lisboa, 24 de Novembro de 2010."

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