segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sexualidade

Concluí recentemente uma formação nesta área que considero ter sido bastante proveitosa.

Embora não seja do agrado de todos, ela está aí e é para ficar. Convém estarmos preparados.

Já há muitos materiais, livros, vídeos e afins que nos dão uma grande ajuda mesmo que não consigamos formação adequada. (Querem materiais? Mandem-me um mail que eu partilho).

"Ponte da Barca: 'Educação para a sexualidade'


A educação para a sexualidade não pode reduzir-se à componente científica da saúde e da fisiologia, mas deve apresentar a informação enquadrada em valores e perspetivada numa visão humanista. Este é o grande desafio da escola, que tem a responsabilidade de fazer o contradiscurso e de propor um caminho alternativo ao atual ambiente reinante de pornografia, sempre redutor e degradante para a pessoa.
A afirmação é do Doutor Carlos Gomes e foi proferida na Escola Básica e Secundária Diogo Bernardes, em Ponte da Barca, no decorrer de um colóquio subordinado ao tema “Educação para a Sexualidade em contexto escolar”.
Falando para professores que concluíam um curso de formação no âmbito do Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE), o docente da Universidade do Minho sublinhou que, na nossa sociedade, a única arma que temos é a da educação para a responsabilidade, apresentando à população escolar, com clareza e frontalidade, as “armadilhas da liberdade” e os riscos que um conjunto de comportamentos sexuais pode acarretar nas mais diversas dimensões.
Ao professor não compete formular juízos de valor. Cabe-lhe, isso sim - esclareceu -, mostrar as consequências, apresentar as várias perspetivas, explicar as razões, alargar horizontes, provocar os espíritos, propor valores, dialogar, proporcionar ferramentas que ajudem os jovens a saber ler a vida e interpretar as situações com que se vão confrontar no seu dia-a-dia.
Um docente que tem esta abordagem com os alunos, conversando com eles sobre as “armadilhas da liberdade” no campo da sexualidade, presta-lhes um grande serviço e um apoio inestimável na construção dos seus projetos de vida, destacou o professor universitário.
Num registo muito próximo, coloquial e de enorme interligação com as vivências da atual população escolar, Carlos Gomes realçou, ainda, a importância de se estabilizar um conjunto de orientações consensuais no quadro de uma sociedade humanista, democrática, universalista, de tal forma que um determinado programa seja desenvolvido no seu máximo potencial e não fique sujeito às instabilidades dos ciclos políticos.
Recorde-se que o PRESSE é um programa da responsabilidade da Administração Regional de Saúde Norte em parceria com a Direção Regional de Educação do Norte, com o objetivo de promover a Educação Sexual em Saúde Escolar. Tem como população-alvo professores e alunos, e envolve também pais, encarregados de educação, pessoal não docente e restante comunidade."
Correio do Minho

Abraço!

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