sexta-feira, 11 de maio de 2012

Claro que não é para amontoar crianças!

Claro que a intenção não é amontoar crianças. A intenção é mesmo poupar "à força toda"! 

Os professores tanto ensinam a 10 como a 30, é tudo igual. E já se diz (os "lá de cima") que não se encontram diferenças nos resultados das turmas com mais ou menos alunos... é claro que os "lá de cima" têm o traseiro sentado na cadeira do gabinete e recorrem a umas estatísticas que valem o que valem.

Como dizia um professor meu da faculdade " tu comes um frango e eu não como nenhum. Em média comemos metade cada um. Mas eu continuo cheio de fome..."


"Nuno Crato rejeita estar a “amontoar crianças”

O ministro da Educação e Ciência rejeitou esta quinta-feira que o aumento do número máximo de alunos por turma no básico e secundário sirva para "amontoar" crianças nas escolas, respondendo a críticas da oposição.

Na interpelação feita pelo PS na Assembleia da República, Nuno Crato afirmou que "o número máximo não é o número obrigatório", referindo-se ao aumento de 28 para 30 alunos que o Governo determinou.

O ministro afirmou que "Portugal tem um número médio de alunos por turma inferior à média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento" e que em Espanha, por exemplo, se foi bastante mais longe, com um aumento de 30 para 36 alunos por turma, no máximo.

Nuno Crato reconheceu que "há de facto escolas com capacidade bastante mais limitada que o número máximo de alunos por turma", mas que essas escolas podem escolher "a melhor maneira de organizar as salas de aula".

Respondendo a uma crítica do deputado socialista Acácio Pinto, recusou que a medida signifique "amontoar crianças nas escolas". Quanto às agregações de escolas, caracterizada pela socialista Odete João como uma "trapalhada", Crato afirmou que "nunca serão superiores às agregações feitas pelo anterior governo" do PS.

"Destinam-se a reforçar a coerência do projecto educativo e a qualidade pedagógica", defendeu o ministro, afirmando que "há sempre alguém que não fica satisfeito" e acenando com as atas das "trezentas reuniões" que afirmou demonstrarem o "diálogo" como comunidades educativas em torno dessa matéria."
Correio da Manhã

Abraço!

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