O processo é mais simples, mas as quotas continuam.
O mal-estar nas Escolas vai-se manter até que nos vamos habituar como nos habituamos a tudo o resto que nos têm feito.
Será que se trabalha mais ou menos desde que nos meteram nesta salsada da avaliação?
Será que se trabalha melhor?
Será que se dá o mérito a quem o merece? Ou há negociações e interesses na atribuição das avaliações?
Ou seja, será que a Escola tirou benefícios com a implementação da avaliação nos termos em que a temos e vamos continuar a ter?
"Governo mantém quotas no topo
O Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros os diplomas de um novo e mais simples modelo de avaliação de professores, bem como a sua adaptação ao estatuto da carreira docente.
O novo regime resulta do acordo assinado em Setembro com sete de 13 sindicatos e entra em vigor no próximo ano lectivo. Os ciclos de avaliação passam a ter quatro anos, coincidindo com os escalões da carreira (a excepção é o 5º escalão, que tem apenas dois anos); as quotas para aceder às classificações mais elevadas mantêm-se; e a avaliação da componente pedagógica será efectuada por docentes de outras escolas, que integrarão uma bolsa de avaliadores.
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, afirmou ontem que com ciclos de avaliação maiores haverá "maior tranquilidade" na vida das escolas.
A Fenprof ficou de fora do acordo, em especial por não concordar com a manutenção das quotas, mas Mário Nogueira reconheceu que este modelo é mais simples e menos burocrático. O líder da Fenprof lembrou ontem que "enquanto a carreira estiver congelada não haverá conclusão do processo avaliativo".
O Conselho de Ministros aprovou ainda mudanças às leis orgânicas, devido à junção da Educação e do Ensino Superior num só ministério."
Correio da manhã
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