quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Escolas: mais despesa, menos verbas.

Já se previa que o cinto era para apertar, mas com o aumento das despesas e a diminuição do financiamento, onde vai parar a Educação?

É um extracto de uma notícia do Público:

"Escolas têm mais despesas, mas vão ter menos dinheiro já a partir de Janeiro

A partir do próximo mês, o orçamento de funcionamento das escolas do ensino básico e secundário vai ser reduzido em 5,5 por cento. A medida faz parte do pacote de "consolidação orçamental" elencado num diploma que foi publicado, segunda-feira, em Diário da República.

Os directores de escola alertam que muitos projectos poderão ser interrompidos
O corte estava previsto no Orçamento do Estado para 2011, mas a sua dimensão, que só agora foi conhecida, surpreendeu os directores das escolas.

"É muito. Fiquei espantado", disse ao PÚBLICO o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Adalmiro Fonseca, que confessa estar "muito preocupado" com as consequências: "É uma redução que não vai ser possível para as escolas. Já agora a ginástica que se tem de fazer para honrar pagamentos é tremenda. Não sei como vou conseguir suportar a factura da electricidade, do telefone e da água. E é provável que, em muitas escolas, a maior parte dos projectos que têm vindo a ser desenvolvidos seja interrompida".

Adalmiro Fonseca, que é director da Escola Secundária de Oliveira do Douro, lembra que vão ter que viver com menos dinheiro numa altura em que as despesas estão a disparar. Os estabelecimentos que foram sujeitos a obras terão que pagar rendas à empresa Parque Escolar - cerca de 500 mil euros em 2011 - e a climatização das escolas mais do que duplicou a factura da electricidade. "Só nos faltava mais este corte. Não auguro nada de bom para as escolas no próximo ano", confessa Adalmiro Fonseca."


E é assim que estamos...

Abraço!

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