“Nunca me viro para o quadro”. Porquê? “Não se sabe o que pode acontecer nas minhas costas”.
É apenas um extracto da notícia do Público: Linha SOS Professores regista 400 pedidos de ajuda por casos de indisciplina e agressão
Continuando:
"...o quadro não está afixado na parede, mas tombado no chão da sala de aula. É preciso pedir giz para escrever e não há apagador. Os que houve, foram logo roubados pelos alunos, crianças dos 5 aos 9 anos oriundas de bairros considerados muito problemáticos. Não há lápis de cor, nem cadernos, nem material nenhum. Mas é uma escola de ensino básico, do primeiro ao quarto ano. Não, não é em Moçambique. Fica no centro de Lisboa."
"Quando uma professora tentou impor-se, os pais protestaram, acusando-a de ser demasiado rígida e o caso foi analisado pelo director."
"Em Março deste ano, num encontro realizado na cidade espanhola de Valência um grande número de especialistas em educação, defendeu que o aumento da violência e da indisciplina nas escolas resulta, sobretudo, de uma crise de autoridade familiar. Os pais não estabelecem regras e limites em casa e transferem essa responsabilidade para os professores."
"...a generalidade dos pais das sociedades actuais condicionados pelo pouco tempo que habitualmente passam com os filhos, preferem que essse convivio “seja alegre” e sem conflitos, preferindo transferir a responsabilidade do exercício da autoridade para as escolas e para os professores. Só que, quando os professores tentam desempenhar esse papel “são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os”
Acontece nas nossas escolas...
Abraço!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Porque me interessam outras opiniões! Tentarei ser rápido a moderar o que for escrito, para poder ser publicado.