"Mexer" no bolso dos pais é realmente uma boa maneira de os chamar à atenção, mas é também uma boa maneira de aumentar dificuldades económicas a quem já as tem.
É claro que muitos que usufruem de subsídios, apoios e afins estão a "chular" (desculpem-me o termo) o estado. Mas outros necessitam mesmo. Quero acreditar que estes últimos são mais humildes e interessados na vida dos filhos, mas...
E levar para o tribunal de forma "mais séria" os casos que acontecem um pouco por cada escola de crimes contra pessoas e património é também de louvar. Mas aqui entra sempre o medo das represálias...
Os PIT que de pouco ou nada serviam desaparecem e os alunos faltosos passam a fazer tarefas a favor da comunidade. Mas, como todos sabemos, se for nos mesmos moldes que se aplicam os "castigos" nas Escolas quando se põe um aluno a varrer e limpar será que resulta?
Estes extratos são do Público:
"Os planos individuais de trabalho destinado aos alunos faltosos vão ser substituídos por tarefas a favor da comunidade. E aos pais com filhos com excesso de faltas podem ser reduzidos apoios sociais ou aplicadas multas."
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"Quanto à responsabilização anunciada dos encarregados de educação pela falta de assiduidade dos filhos esta passará pela promoção de uma “forte censura social”, indicou o secretário de Estado do Ensino e da Administração Educativa, João Casanova de Almeida. Ao princípio da noite, o Ministério da Educação e Ciência adiantou em comunicado que esta "censura" pode levar "à redução de apoios sociais à família ou a contra-ordenações", conforme fora já antecipado em Dezembro pelo PÚBLICO. As multas aos pais nesta situação estão já previstas no Estatuto do Aluno em vigor nos Açores.""Os planos individuais de trabalho destinado aos alunos faltosos vão ser substituídos por tarefas a favor da comunidade. E aos pais com filhos com excesso de faltas podem ser reduzidos apoios sociais ou aplicadas multas."
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"Na sequência da aprovação do novo estatuto pela Assembleia da República, o Código Penal será alterado de modo a prever um agravamento em um terço das penas previstas para crimes contra a pessoa e o património ocorridos nas escolas ou relacionados com estas, esclareceu o secretário e Estado da Presidência do Conselho e Ministros, marques Guedes."
Abraço!
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