Permitam-me a desconfiança, mas penso que não. "Não quer" é muito bonito, mas... eu também não quero muita coisa e tenho que a fazer!
Já agora, será que não se pode fazer uma estimativa próxima da realidade dos contratados que "vão à vida"? Será que também "não quer" despachar contratados?
"Nuno Crato não quer professores do quadro despedidos ou em mobilidade
O ministro da Educação, Nuno Crato, reiterou esta sexta-feira, no Parlamento, que não serão despedidos professores do quadro, perante a insistência da oposição para revelar quantos docentes a menos terá o sistema a partir de Setembro.
“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia”, disse Nuno Crato, acrescentando que também não pretende “mandar para a mobilidade professores do quadro”.
O ministro voltou a não revelar qualquer estimativa sobre os professores contratados que poderão não ter trabalho, limitando-se a dizer que é preciso aproveitar da melhor forma os recursos existentes.
Crato falava durante um debate requerido pelo PCP sobre a situação na escola pública e o novo ano lectivo: “Mega agrupamentos, reorganização curricular e despedimentos nas escolas”, em que a oposição insistiu em saber quantos professores a menos terá o sistema educativo a partir de Setembro.
“Não temos 25 mil horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento”, afiançou, em resposta à oposição.
O deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de submissão à troika e de desferir “golpes rudes e profundos contra as fundamentais características da escola pública”.
Nilza de Sena, do PSD, sublinhou as medidas destinadas a dar mais autonomia às escolas aprovadas pelo Executivo, bem como a actualização da estrutura curricular para diminuir a dispersão com que os alunos se confrontavam no 2.º e 3.º ciclos, de acordo com o anunciado pelo Governo.
“Estamos longe da escola despesista do PS e da arrogância das suas decisões”, retorquiu a deputada perante as críticas anteriormente formuladas pelo PCP.
Odete João, do PS, criticou a redução do crédito horários das escolas para gerirem os seus próprios projectos e o aumento do número de horas de aulas dos professores.
“A escola pública no próximo ano poderá gerir limites mínimos de sobrevivência, só isso”, defendeu.
Pelo CDS-PP, Michael Seufert alegou que as dificuldades do país são muitas, mas que eram “muitas mais à data da tomada de posse” deste Governo.
A deputada do BE Ana Drago considerou que a política em curso é de “empobrecimento do sistema educativo” e acusou a tutela da Educação de provocar “o caos” nas escolas, tendo como “única obsessão” despedir professores.
“É ou não verdade que podem ir para a rua mais de 20 mil professores?”, questionou de seguida a deputada do PEV Heloísa Apolónia.
Também o PCP insistiu nesta questão: “O senhor é professor de Matemática, de certeza que já fez as suas contas”, disse Rita Rato."
“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia”, disse Nuno Crato, acrescentando que também não pretende “mandar para a mobilidade professores do quadro”.
O ministro voltou a não revelar qualquer estimativa sobre os professores contratados que poderão não ter trabalho, limitando-se a dizer que é preciso aproveitar da melhor forma os recursos existentes.
Crato falava durante um debate requerido pelo PCP sobre a situação na escola pública e o novo ano lectivo: “Mega agrupamentos, reorganização curricular e despedimentos nas escolas”, em que a oposição insistiu em saber quantos professores a menos terá o sistema educativo a partir de Setembro.
“Não temos 25 mil horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento”, afiançou, em resposta à oposição.
O deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de submissão à troika e de desferir “golpes rudes e profundos contra as fundamentais características da escola pública”.
Nilza de Sena, do PSD, sublinhou as medidas destinadas a dar mais autonomia às escolas aprovadas pelo Executivo, bem como a actualização da estrutura curricular para diminuir a dispersão com que os alunos se confrontavam no 2.º e 3.º ciclos, de acordo com o anunciado pelo Governo.
“Estamos longe da escola despesista do PS e da arrogância das suas decisões”, retorquiu a deputada perante as críticas anteriormente formuladas pelo PCP.
Odete João, do PS, criticou a redução do crédito horários das escolas para gerirem os seus próprios projectos e o aumento do número de horas de aulas dos professores.
“A escola pública no próximo ano poderá gerir limites mínimos de sobrevivência, só isso”, defendeu.
Pelo CDS-PP, Michael Seufert alegou que as dificuldades do país são muitas, mas que eram “muitas mais à data da tomada de posse” deste Governo.
A deputada do BE Ana Drago considerou que a política em curso é de “empobrecimento do sistema educativo” e acusou a tutela da Educação de provocar “o caos” nas escolas, tendo como “única obsessão” despedir professores.
“É ou não verdade que podem ir para a rua mais de 20 mil professores?”, questionou de seguida a deputada do PEV Heloísa Apolónia.
Também o PCP insistiu nesta questão: “O senhor é professor de Matemática, de certeza que já fez as suas contas”, disse Rita Rato."
Abraço!
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