segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fenprof compara Ministério a empresa de demolições

É mentira, não têm capacidade de demolição. Se tivessem não pagavam renda de uma Escola abandonada, como está escrito nesta notícia.

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de ser uma "empresa de demolições", apostada em "deitar abaixo" o setor em Portugal, em todos os níveis de ensino.

Em declarações aos jornalistas, após uma tribuna pública sobre ensino superior em frente às instalações do Ministério no Palácio das Laranjeiras, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendeu que "era altura de [o Ministério] se implodir - fazia um melhor serviço ao país".

Mário Nogueira afirmou que, no setor do ensino superior e ciência, os problemas começam com as "quebras de investimento" que PSD e CDS "aprofundam", apesar de enquanto eram oposição terem criticado o governo socialista por fazer a mesma coisa.

Quanto às reclamações específicas do pessoal docente, Mário Nogueira lembrou que "as carreiras estão congeladas" e salientou que há "problemas gravíssimos de gente que está a ser contratada em determinadas categorias e depois é remunerada em categorias inferiores, o que é perfeitamente ilegal".

Em relação aos alunos e suas famílias, a situação de crise no país traz "desemprego e baixos salários", o que, em conjunto, com uma ação social escolar que se complica burocraticamente e se fragiliza no financiamento", se traduz em "milhares e milhares de estudantes a abandonar os estudos".

Num documento que entregaram no Palácio das Laranjeiras, os sindicalistas da Fenprof reclamam mais dinheiro para o ensino superior e para a ação social, apontando a quebra "média de 22%" no financiamento do setor de 2011 para 2012 que acaba por ser "suportada diretamente pelos docentes, investigadores e outros trabalhadores do sub-setor público", que perderam subsídios de férias e de Natal.

Mário Nogueira disse que o ministro Nuno Crato tem cometido muitos "erros 'Cratos'" na educação, desde os "mega-agrupamentos" de escolas à revisão curricular e cortes no ensino superior.

"São erros 'Cratos' a mais para que a educação possa sobreviver em condições mínimas de qualidade na resposta que dá, quer em termos educativos quer sociais", afirmou."
DN




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