segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Concursos: negociações começam hoje

Todos(?) estamos contra esta proposta, não parece agradar a ninguém. 

O MEC lança vários pontos, alguns "a mais", para poder "negociar" e "esquecer" um ou outro pormenor, numa atitude de "abertura", fica-lhes bem. Acredito que se consigam alguns resultados, mas não sei em que aspetos... como contratado, sinto-me bastante lesado com as propostas, vai ser complicado manter-me na profissão. Como sou estúpido(?), tenho gosto no que faço e não quero mudar. Mas...


"Governo e sindicatos de professores iniciam hoje negociações sobre concursos



O Ministério da Educação começa hoje a negociar alterações ao sistema de recrutamento de professores com os sindicatos, que continuam a exigir a realização de um concurso nacional este ano.

Em cima da mesa vão estar as propostas das partes sobre o novo diploma de regulação dos concursos para selecção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

A proposta do Governo mereceu já críticas dos sindicatos, com o líder da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira, a defender que mais importante do que um novo regulamento é que haja um concurso este ano para compensar milhares de professores que faltam efectivamente no sistema.

O Governo enviou há pouco mais de uma semana aos sindicatos uma proposta de decreto-lei para um novo regulamento, mas para a FENPROF este tipo de legislação não é uma prioridade.

O Ministério pretende, com a nova proposta, acelerar a substituição de professores e gerir melhor os recursos humanos ao serviço das escolas.

Neste sentido, um professor contratado que tenha horário incompleto poderá preenchê-lo até 22 horas semanais se a escola em que dá aulas precisar, por falta de outro docente doente ou de baixa.

A Federação Nacional da Educação (FNE) considera que a proposta do Governo tem aspectos negativos para os professores contratados.

«As pessoas terem de concorrer a nível de três quadros de zona pedagógica, o facto de, para estar na primeira prioridade, terem de ter tido horário completo e anual em quatro dos últimos seis anos são duas situações particularmente graves. Não têm qualquer consideração por aquilo que é a realidade dos professores que temos no nosso país», disse à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.

Mário Nogueira sublinhou que o projecto de diploma praticamente extingue os professores contratados, não pela via da integração nos quadros, mas «pondo-os fora da profissão».

O líder da FENPROF continua a exigir a realização de um concurso este ano, condição sem a qual afirma nem valer a pena alterar o regime de concursos.

«Há omissões terríveis» na proposta do Governo, assinalou ainda, acrescentando que não inclui qualquer sistema de vinculação de professores.
Durante todo o dia, o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, vai reunir-se com as diversas organizações sindicais."
Lusa/SOL

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