terça-feira, 10 de julho de 2012

Ministro insatisfeito com resultados dos exames


"Temos que fazer muito melhor", diz o homem. Quando ele diz "temos" a quem se refere? A culpa de ser dos professores...


Ministro insatisfeito com resultados dos exames

O ministro da Educação, Nuno Crato, assumiu esta segunda-feira estar insatisfeito com os resultados dos exames nacionais, insistindo em mais trabalho para melhorar a educação dos jovens em Portugal.

"Os resultados não são satisfatórios, temos de fazer muito melhor", disse o ministro aos jornalistas, quando questionado sobre os resultados das provas de final de ciclo (6.º ano) e dos exames do 9.º ano e do Ensino Secundário, afixados esta segunda-feira nas escolas.

Segundo o ministro, apesar de ter havido este ano "ligeiras melhorias" no 9.º ano e "umas ligeiras descidas" no Secundário, os resultados não podem contentar o Ministério da Educação.

"Temos de fazer muito mais pela educação dos jovens portugueses e os resultados das provas e dos exames que agora saíram são apenas indicações. Isto indica que há muito trabalho a fazer", afirmou no final de uma cerimónia evocativa dos 25 anos do Conselho Nacional de Educação.

Nuno Crato exemplificou que no próximo ano será feito "algo mais no 4.º ano de escolaridade: "Vamos ter provas finais, que são antecipadas. Vão ser feitas no início do 3.º período e permitem depois uma maior recuperação".

O ministro classificou os exames como "um pormenor" em todo o sistema, embora importante, pois permitem saber qual é o estado do ensino "para o melhorar".

O ministro defendeu que as metas curriculares que apresentou recentemente para consulta pública são um "passo decisivo" para melhorar os resultados do trabalho de professores e alunos, uma vez que se destinam a clarificar os objetivos a atingir em cada ano.

As disciplinas do Ensino Secundário da área de ciências, aquela em que o ministério recomendou às universidades que apostassem, obtiveram médias negativas, com Matemática A nos 8,7 valores, Física e Química nos 7,5 e Biologia e Geologia nos 9,3. Em todos estes casos houve descida em relação ao ano passado.

No 3.º Ciclo, a média nacional de Língua Portuguesa foi de 545, subindo três pontos percentuais, e a de Matemática subiu dez pontos percentuais, também para 54%.

No 2.º Ciclo, realizaram-se, pela primeira vez, provas finais de Língua Portuguesa e Matemática, com médias de 59% e 54%, respetivamente.

As provas finais realizaram-se em 1.145 escolas do 2.º Ciclo e em 1.328 escolas do 3.º Ciclo de Portugal e nos estabelecimentos de ensino no estrangeiro com currículo português."
JN

Abraço!

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